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Bolinho Rápido
Sep 18th, 2012 by M.J. Ferreira

Uma prima disse que tinha feito um bolo super-rápido no micro-ondas e, como agora, tenho uma ajudanta na cozinha que gosta de misturar coisas, tratei de experimentar. Nem sequer foi “bem mexido” – perceba-se lá porquê… mas ficou um mimo:

É muito fácil de fazer. É só misturar 1 ovo com 4 colheres de açúcar, 4 colheres de farinha, 4 colheres de leite, 4 colheres de óleo e 4 colheres de chocolate em pó. A mistura põe-se numa tigela de plástico previamente untada e vai ao micro-ondas por 2,5 minutos.

Nota: pode substituir-se o chocolate por amêndoa ralada, maçã ralada, noz ralada, côco, …)

Maratona
Sep 17th, 2012 by M.J. Ferreira

Há anos que não fazíamos isto. Após a “hora laboral” uma maratona de episódios dos “Pilares da Terra” para ver. Até nos esquecemos de “jantar”… 🙂
É quase meia-noite e só vai acabar amanhã. Mas fica despachada a série.
Que grande maratona!

Cristais?
Sep 14th, 2012 by M.J. Ferreira

Cheguei à pouco das Urgências onde me desloquei a conselho de um médico assistente por causa de uma enorme descoordenação do equilíbrio.
Diagnosticaram-me um nome todo pomposo: vertigem posicional paroxistica benigna. Parece que “é uma desordem da orelha interna cujos sintomas são vertigem e tonturas à mudança de posição da cabeça. Ela ocorre devido à presença de otólitos – pequenos cristais de carbonato de cálcio – no interior dos canais semicirculares, aonde vão parar erroneamente, já que esses otólitos fazem parte da estrutura do utrículo, no labirinto posterior. Com o movimento da cabeça, a mudança de posição faz deslocar os otólitos dentro dos canais semicirculares, enviando falsos sinais para o cérebro.”
Retive, com muita atenção, a parte que tinha a ver com cristais e a sua deslocação no ouvido como uma das causa prováveis.
Tinha que ser… Cristais são artigos de luxo e, pelos vistos, até os que “guardo” no sistema já estão a tentar “esconder-se” de taxas e impostos… Não estão a conseguir muito bem porque já me cobraram (e não foi pouco) nas Urgências 🙂

Dar a volta ao desemprego
Sep 14th, 2012 by M.J. Ferreira

Embora haja muita gente que fica escandalizada quando se diz que o desemprego não pode ser entendido como um estigma e pode (deve) ser percebido como uma oportunidade, eu fico antes escandalizada pelo comodismo que tal visão encerra. Acredito que, até pelo nosso amor próprio e auto-estima, devemos saber retirar das situações menos positivas, o que podem trazer de mudança útil e proveitosa.

Infelizmente, todos os dias, impigem-nos notícias e histórias de fracassos (que também os há) ou de casos de extremas dificuldades (que continuam a existir). Esta maneira de “viver” os tempos que correm funciona, a meu ver, como um sistema de contra-informação que gera revolta, perturbação e um enorme descontentamento. Seria mais útil, penso, uma contra-informação vocacionada para fomentar a motivação, a resiliência, a inovação, a criatividade e a vontade de arriscar.

Gostei, por isso, de um artigo de Rita Afonso que li hoje no Portal Sapo e de que fiz “copy&paste”. Chama-se “Dar a volta ao desemprego”. Porque o desemprego não precisa de ser um lobo gigante que abocanha o que somos, castrando-nos da dignidade inerente à pessoa humana.

“Dar a volta ao desemprego

Célia Rodrigues perdeu o emprego e hoje dirige a empresa que a colocou nessa situação. Para José de Almeida, o desemprego transformou-se num impulso e atualmente motiva outros que estão sem trabalho. Em Portugal há mais de 800 mil desempregados. É possível transformar a falta de trabalho em oportunidade?

“Tinha um cargo de diretor-geral, um bom carro, e de um momento para o outro fiquei sem pé. Tive de dar a volta por cima”. A frase podia pertencer a qualquer um dos portugueses que hoje tem de viver com severas medidas de austeridade, mas é José de Almeida quem a diz.

Hoje é o responsável pela empresa Ideias & Desafios e concebeu a ideia de workshops gratuitos para desempregados, juntamente com a sua equipa. Apesar da eliminação de postos de trabalho e do aumento do número de desempregados, ainda existem oportunidades em Portugal, e foi sob este mote que surgiu a “Ação de Formação Comercial e Liderança para Desempregados”.

Em três dias, os participantes são motivados a seguir em frente, independentemente da idade ou do sonho que querem alcançar. “Temos pessoas com 18, 19 anos e outras com 60; pessoas com a 4ª classe e outras com pós-graduações e doutoramentos. Temos todo o tipo de profissões, de perfis, estratos sociais. Neste momento o desemprego afeta toda a gente”, explica José.

A ação, que começou por formar cerca de 15 pessoas por edição, hoje conta com a participação de mais de 150 desempregados que querem vingar no mercado de trabalho.

Ir à luta

Célia Rodrigues, com dois filhos, ficou desempregada aos 37 anos e perdeu confiança em si própria. “Mandei currículos, procurei emprego, mas tive muito poucas respostas”. No entanto, não baixou os braços. “Não podemos esperar que venha alguém que nos traga uma solução e que nos dê o que precisamos. Temos de ser nós a ir à procura”.

Sete meses depois de perder o emprego, participou no workshop e criou um plano que lhe iria permitir reabrir a empresa que a acolheu durante 10 anos e até abrir falência.

Juntamente com dois colegas, algum capital próprio e ajudas do centro de emprego, relançou a “Master CD”. “Já estamos no mercado há quase dois anos, estamos a crescer devagarinho e a tentar montar uma estrutura sólida para o nosso futuro e dos nossos filhos”, explica.

Também José de Almeida recorda a história de outro participante que, com cerca de 60 anos, pegou na indemnização que recebeu da empresa, comprou duas carrinhas de transportes de passageiros e passou a organizar excursões turísticas para Fátima e outros pontos do país. “Há vários casos engraçados que nos espantam”, confessa.

Cerca de 27% dos desempregados portugueses já procuram emprego há mais de 24 meses. 45% está nesta situação há mais de um ano.

Os resultados desta formação refletem-se na taxa de empregabilidade dos participantes. “Verificámos que entre 30 a 40% das pessoas que assistiram ao workshop, no passado, conseguiram encontrar emprego nos meses seguintes ou criaram o seu próprio emprego”, diz José.

Célia Rodrigues acredita que o caminho a seguir pelos desempregados é o do empreendedorismo. Mas reconhece que não é fácil ser patrão. “Temos muitas dificuldades e obstáculos mas é algo que eu e os meus colegas construímos e estamos a construir. A vida é feita de sonhos e este foi um dos meus sonhos que já está em marcha. Agora venham outros!”.

Para Célia Rodrigues, as formações direcionadas para quem está no desemprego oferecem muitas ferramentas práticas mas também “despertam o potencial que há em nós e está adormecido. Há muitos desempregados que desistem de participar e estão a perder uma oportunidade de dar a volta por cima”.

Durante os três dias de workshop, que é gratuito, 20 voluntários treinam a motivação e resiliência dos participantes. No final, constroem um plano a 90 dias para encontrarem emprego. “A parte da experiência treina-se, a atitude não. É como se aqui fizéssemos reset à pessoa e voltássemos a colocá-la no momento zero, quando ficou desempregada”, conclui José. (Rita Afonso)”

PP
Sep 13th, 2012 by M.J. Ferreira

Quem me conhece sabe que, em termos políticos, rondo a área da democracia cristã. Identifico-me com a maior parte da agenda política, com os valores e, igualmente, o “esforço” despendido na luta contra o que chamam conquistas e avanços da sociedade, nomeadamente, o caso da interrupção voluntária da gravidez e do casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Admiro o político Paulo Portas e, confesso, não queria estar na sua pele neste momento. Penso que, mais tarde ou mais cedo, ele vai ter que tomar decisões importantes que vão influenciar o futuro de todos nós. Não acredito que ele, e o partido que dirige, abandonem as convicções com que chegaram à coligação que, neste momento, colidem perigosamente com as últimas resoluções anunciadas por Passos Coelho. Por outro lado, PP é um homem que, em coligação, é leal; pelo que, creio, fará o que estiver ao seu alcance para não apunhalar a aliança que fez há mais de um ano.

A situação é extremamente delicada e, se PP perceber que a associação que mantém em coligação com o PSD, elaborada com um fim preciso, está incoerente, desagregada e dissonante em relação ao fim que se propôs, não sei se teremos uma coligação saudável por muito mais tempo.

Os próximos dias vão ser terríveis e temíveis. A liberdade de escolha real é muito limitada. Confio no estadista.

Pobres não têm vícios
Sep 12th, 2012 by M.J. Ferreira

Se não havia dúvidas sobre o mau bocado que Portugal está a passar com os consequentes efeitos na sociedade em geral, dúvidas não ficaram agora que mais uma avaliação da “troika” teve efeito e novas medidas foram apresentadas ao país, tendo em vista o próximo Orçamento do Estado. A palavra consenso passou a ser uma miragem, uma utopia e a decepção que destapa o malogro da esperança avança a passos largos.

Espero sinceramente que o eco de todas as medidas anunciadas pelo Executivo, bem como as respectivas consequências das mesmas, ressoe bem alto junto dos nossos governantes de forma a que não cometam um erro tão grande quão grande é o buraco onde estamos enfiados. Voltaire disse “Os homens erram, os grandes homens confessam que erraram.” Assim espero!

Já foram tantos os “sacrifícios” que nos foram pedidos que já não chega para nos “animar” e “motivar” uma avaliação positiva por parte dos nossos credores ao esforço que o país está a fazer. Aliás, esta última, que examinou derrapagens e formas de colmatar o buraco que resultou da análise que o Tribunal Constitucional fez sobre a perda de subsídios na função pública, apesar de positiva, está a fazer o país gritar aos quatro ventos que já não aguenta mais. Se me permitem a ironia, o país clama, alto e bom som, que está triste!

É verdade. Tal como Cristiano Ronaldo disse, há pouco mais de uma semana, não tenho dúvidas que, igualmente, cada um de nós, está triste. No entanto, enquanto que para aquele, e para pôr fim a tamanha dor, o clube a que pertence pensa aumentar-lhe o ordenado de 10 para 16 milhões de euros; o “clube” a que pertencemos – face à nossa tristeza -, não vê como podemos não continuar a apertar o cinto e, por isso, anuncia que os nossos rendimentos irão contínua e repetidamente continuar a ser brutalmente “emagrecidos”. Desta forma, esperam-nos novos acertos de IRS, uma taxa sobre o nosso rendimento do trabalho e outras coisas que a seu tempo serão melhor explicadas.

Chegámos a um ponto que para quem ganha mal, sai mais barato não fazer nada. Penso, por isso, que já que estar no desemprego conta para a formação da carreira contributiva, todas as pessoas que recebem subsídios deviam contribuir, também, com uma taxa igualmente para a segurança social, bem como, estivessem sujeitas a IRS, para além do serviço comunitário. Ninguém quer perder o emprego; mas, da forma como as coisas estão feitas, quem trabalha e, comparando um salário com um subsídio de igual valor, está fortemente penalizado.

Penalizados somos também pela enorme corcunda na estrutura do Estado com todas as PPP e despesas das administrações públicas. Parece impossível que, em democracia, se alimentem esse tipo de monstruosidades. Para além das colossais verbas que devoram, têm ainda a característica de darem existência a meia dúzia de “vampiros” que, com a sua gula, chupam o sangue do povo, nada fazendo pelo interesse público. Tal como os gerentes e administradores privados são responsáveis pelos prejuízos que as suas administrações causam, assim devia ser no sector público, sem excepção.

Penalizados estamos, também, porque as reformas e as privatizações que são necessárias fazer, embatem na falta de coragem e na determinação para as fazer com eficácia, frente aos interesses instalados.

Outra “engenhoca” interessante são as fundações. Nada tenho contra “a”, “b” ou “c” querer ter uma fundação com o seu nome para preservar a memória de si. Só que penso que tais organismos deviam ser autónomos e auto-sustentados. Transparência total, sem o meu dinheiro, sem o nosso dinheiro.

Não pode haver fundos para uns tantos, seja qual for a forma como se nos apresentam, e deixar de fora pequenas e médias empresas estranguladas, sem incentivos fiscais e com possibilidades nulas de investimento.

Cresci ouvindo o meu pai dizer que “quem não tem dinheiro não tem vícios”. Só que os anos de um passado recente subverteram completamente esta máxima. As famílias, mesmo sem dinheiro próprio, “aproveitaram” a boleia que os bancos ofereciam e passaram a ter dinheiro e a viciarem-se num consumo desenfreado de bens que, longe de serem completamente necessários, contribuíram para o que realmente é a verdadeira crise. Barriga cheia mas à custa de gastar mais do que se ganha. Barriga cheia… mas um vazio enorme no que toca a valores morais e éticos que se estende aos diversos contextos da sociedade.

Sabemos hoje que, não só as famílias viviam muito para além das suas possibilidades como, o próprio Estado, se alinhavou com despesas sem pensar nas consequências de elas não serem cobertas pela riqueza que o país produzia. É claro que tudo isto, aliado ao descalabro da economia internacional, se traduziu na enorme hecatombe que ainda não sabemos como vai terminar.

Estou descontente, é claro! Mas também penso que não é a oposição política que temos que pode fazer a diferença. Nem a oposição nem parceiros sociais ou outros. Todos criticam mas alternativas que sejam viáveis e responsáveis ao mesmo tempo nada, niente, nicles. Não há ideias; antes, e apenas, o discordar, o apontar o dedo, a crítica pelo poder e para o poder. Devia haver uma lei que instituísse que só tem o direito de criticar aquele que pretende ajudar. Políticos e parceiros, o mal de uns e de outros é que, quem sabe trabalhar, quem tem visão, quem sabe liderar, quem tem estratégia, quem motiva à produtividade, não está na política, nem tem tempo a perder em jogos de poder, manipulação e interesses.

Infelizmente, os nossos políticos são, na sua maior parte, políticos de conveniência. Aquilo que deveria ser uma disposição natural oriunda de uma cidadania responsável, tem sido um amontoar de tachos, altos cargos sempre com distribuição assegurada, pensões de luxo e outras mordomias que me fazem corar de vergonha face aos tempos que vivemos.

Enquanto houver universidades dos principais partidos para os boys que se perfilam já para as próximas gerações de políticos e homens-chave do sistema, não creio que possamos ter a criatividade e a ousadia de pensar, inovar, produzir, mudar o que precisa ser mudado.

O meu pai tinha razão: quem não tem dinheiro não tem vícios e, enquanto se continuarem a alimentar vícios antigos, sem dinheiro novo, não iremos muito longe e dificilmente sairemos da lama onde estamos atolados. Somos pobres, estamos cada vez mais pobres e os imperativos de tal condição perseguem-nos porque, simplesmente, quem é pobre, não tem vícios. Ou, como dizem os franceses “pas d’argent, pas de Suisse”. Isto não é sinónimo de estagnação, conformismo ou falta de visão. Muito pelo contrário. Só os que perceberem muito bem esta lógica tão simples quanto eficaz, e estiverem dispostos a colocar o interesse nacional acima dos seus próprios interesses, serão capaz de levar este barco a bom porto novamente.

Gostaria que a nossa tristeza fosse tão bem cuidada quanto a de Ronaldo. Infelizmente, os “mimos” que nos estão destinados não nos devem dar para esboçar qualquer sorriso. Por enquanto.

Melktert
Sep 11th, 2012 by M.J. Ferreira

Há quantos anos não comia Melktert!!!! Enquanto ando à procura da receita do Bolo de Natal que faço com meses de antecedência, encontrei a minha receita de Melktert que me foi oferecida numa das viagens que fiz à Africa do Sul. Claro que tive de fazer logo e… yummy yummy, estamos todos deliciados. Vale a pena partilhar a receita.

Melktert (tarte de leite sul-africana)

Ingredientes
3 colheres (sopa) de manteiga, derretida
200 g de açúcar
3 ovos
145 g de farinha
1 colher (chá) de fermento em pó
1/4 colher (chá) de sal
1 colher (chá) de extrato de baunilha – facultativo
960 ml de leite
1 colher (chá) de canela com açúcar (pode usar-se mais)

Preparação

Pré-aqueça o forno a 190 ºC. Unte uma forma de tarte com +/-23 cm de diâmetro.

Numa tigela grande, bata a manteiga junto com o açúcar até formar um creme. Acrescente as gemas e continue a bater. Peneire a farinha, o fermento e o sal. Misture com as gemas batidas. Adicione a baunilha e o leite, e novamente misture bem os ingredientes.
Numa vasilha separada e com a ajuda de uma batedeira, bata as claras em castelo. Adicione-as à massa e ligue. Despeje a massa na forma previamente untada e polvilhe com a canela com açúcar.

No forno pré-aquecido, cozinhe a tarte durante 25 minutos. Em seguida, baixe a temperatura do forno para 170 ºC. Deixe a torta por mais 25 a 30 minutos, ou até que o meio da torta esteja firme.
Sirva quente ou fria.

É uma verdadeira delícia!

Onde?
Sep 10th, 2012 by M.J. Ferreira

Ando “louca” à procura da minha receita de “Bolo de Natal”. Está quase na altura de o começar a fazer e não sei da receita!!!

Onde estás tu, “preciosa”?

Burnout continua burn…
Sep 7th, 2012 by M.J. Ferreira

Curto circuito dos neurónios 🙁
Fusíveis continuam fundidos 🙁
Pluviosidade acentuada 🙁

Burnout
Sep 6th, 2012 by M.J. Ferreira

Fusíveis fundidos 🙁
Impossível escrever 🙁

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