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Hoje era o seu dia
Nov 13th, 2014 by M.J. Ferreira

Hoje era o seu dia pai.

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Saudades de si pai.
Por isso hoje dei graças a Deus pela sua vida ( hoje iria completar 91 anos). Agradeci o homem que foi, o exemplo que sempre procurou nos transmitir, o sentido de moral que nunca o abandonou. Dei graças pelo tempo que partilhamos e por tudo o que consigo aprendi. Obrigado pai e no sorriso que fez quando a mãe lhe leu Josué 1:7-9 tão perto de nos deixar fisicamente reside a certeza que o Pai o guarda na Sua paz.

13 de Novembro
Nov 13th, 2013 by M.J. Ferreira

O dia 13 de Novembro, por muitos anos que se passem e muitas coisas aconteçam, é sempre um dia especial, porquanto é o dia de aniversário do meu pai. Se ainda estivesse entre nós, completaria, hoje, 90 anos.

Recordá-lo é, neste dia, sentir-me preenchida com o exemplo que sempre foi o seu e que constitui, sem dúvida, parte dos meus alicerces para a mulher que sou hoje. Lembrar-me dele é uma constante e honrá-lo passa por consolidar o seu testemunho de vida. A memória é o espelho que nos permite observar os ausentes e os torna presentes. Aliás, como é que se esquece alguém que se ama? Nunca.

Valores como honestidade, trabalho, competência, zelo, integridade fazem parte da herança que dele recebi e me esforço por continuar a afirmar diariamente e firmar na minha mais jovem descendência.
O meu pai já não está entre nós mas a sua presença é uma constante. Aliás, como cristã, acredito que a morte não é um ponto final; antes, uma paragem obrigatória e inevitável que antecede uma viagem de volta à casa do Pai.

Pai, apesar de tantas saudades, tenho a certeza que Deus sabe o melhor caminho para nós. Já não te vejo mas do céu vem o eco da tua voz. E eu percebo que estás feliz. Eternas saudades.

29 de Setembro
Sep 30th, 2013 by M.J. Ferreira

Ontem foi dia 29 de Setembro, o dia em que há trinta e um anos, fui mãe pela primeira vez. Os anos passam mas consigo lembrar com todos os detalhes os instantes que foram olhar para um filho pela primeira vez. Recordo, ainda hoje, emocionada, as boquinhas, o jeito dos dedinhos, as caretas e os falsos sorrisos próprios de um recém nascido. A alegria de ser mãe renova-se a cada dia.

Ontem foi dia 29 de Setembro. A minha cunhada fez 50 anos e o dia foi de festa. Celebrar meio centenário no seio da família é motivo de orgulho e alegria.

Ontem foi dia 29 de Setembro e há treze anos, nesta mesma data, o meu pai faleceu. Ainda hoje, ao escrever estas palavras, a emoção toma conta de mim e as lágrimas quentes que escorrem pela minha face trazem-me à memória as lembranças da sua presença que se mantém viva apesar de ausente e do seu amor que não esmorece apesar de distante.

Ontem foi dia 29 de Setembro. Um dia de diversas emoções mas que, sem sombra de dúvida, marca e homenageia vidas que são parte de mim.

89 anos
Nov 13th, 2012 by M.J. Ferreira

O meu pai faria hoje 89 anos. Há muito que partiu fisicamente deixando nas memórias que nos aquecem e embalam a sua presença e o seu amor inabalável por cada um de nós que constitui a sua família.

Recordo-o com intensa saudade. Um homem que apesar de parco em palavras, sorria e falava com os olhos brilhantes e vivazes. Um homem que punha a família em primeiro lugar não permitindo que nada nos faltasse. Um homem honrado, trabalhador, fiel aos seus valores e compromissos.

Ainda bem que ele deixou muitos exemplos de força, entusiasmo, honestidade e persistência. Isso enraizou em mim o alicerce para o que sou hoje; isso é base, suporte e apoio tão importantes e necessários para continuar a caminhada com a cabeça levantada, fazendo jus a tudo o que ele me ensinou e partilhou ao longo da sua vida.

Ainda hoje tenho orgulho em chamar-lhe pai. Obrigada pai pela educação, pelos castigos, pelo teu amor incondicional, pelos sorrisos, pelo amparo, pelo exemplo nas mais diversas áreas da vida. Obrigada por teres feito sempre os possíveis e impossíveis para ser o melhor pai do mundo.

Estar longe
Jul 4th, 2011 by M.J. Ferreira

As férias devem ser tempo de descanso e recarregar de baterias para a azáfama que se seguirá. Estar longe de casa é um passo importante para isso poder acontecer sem “stresses”.

Este ano, contudo, após o gozar de um primeiro dia esplendido, fui surpreendida com a mensagem de voz no telefonema de uma amiga a dar-nos conta do falecimento de sua mãe.

Não interessa se a senhora era idosa, nem tão pouco se a morte era uma consequencia a ter em conta face a uma saude debilitada.

A morte de uma mãe deixa um vazio interior e um sentimento de perda que tem de ser preenchido com as recordações da sua vida, do seu exemplo, das conversas, sorrisos e até lágrimas que nos ajudaram a crescer e a ser o que somos hoje.

Gostaria de ter podido abraçar esta amiga num momento tão sensível. Nem sempre as coisas acontecem como queremos mas as suas palavras pedindo orações é algo que, independentemente dos longes e das distâncias, nos une em torno de uma fé que nos dá a esperança sólida que a morte é apenas a partida para a casa do Pai, terminada que está a nossa peregrinação neste mundo.

E eu oro. A minha oração dá graças pela vida da mãe da minha amiga, por aquilo que ela foi, mãe e também filha, esposa, sogra e avó, amiga e mulher. E, à medida que dou graças pela mulher que foi, peço que o Pai possa confortar os seus familiares, enxugando-lhes as lágrimas e amparando-os num abraço cheio de ternura, de forma que possam sentir o Seu grande amor e protecção.

A oração dá paz. Estar longe… fica então tão perto.

Olá pai
Sep 28th, 2010 by M.J. Ferreira

Hoje dói-me a garganta. Começou a doer pelo fim da tarde.
Detesto dores de garganta. Custa a rir, custa a falar, custa engolir e mais uma data de custos que agora não me lembro.
Se me dói a falar alto, não tenho outro remédio se não falar comigo. Assim posso pronunciar a linguagem do silêncio que ecoa por todo o meu ser, inundando-me com o mais profundo dos sentimentos.
Faz hoje 10 anos que vi o meu pai pela última vez. Faleceu no dia seguinte, o dia 29, de madrugada; no dia em que o meu filho, e seu neto mais velho, completava 18 anos.
Que conversa bonita para ter comigo. Recordar o meu pai coloca-me um sorriso nos lábios que se traduz na certeza de que apesar das saudades não se resolverem, as memórias que não se dissipam perpetuam quem partiu. Depois, o dia da sua morte continua a ser celebrado com vida, a vida do neto que tanto desejou e amou.
10 anos depois não vou chorar porque o meu pai adorava ver-nos sorrir, não me deixo sofrer porque o meu pai sempre fez o possível pela nossa felicidade, não vou sentir que perdi pois o meu pai continua vivo nas recordações pequenas e grandes de todos os dias e ainda hoje consegue colocar-me um sorriso nos lábios.
Olá pai. A mãe amanhã está connosco para cantarmos os parabéns ao teu neto e podes estar descansado. Ele é um rapaz de que certeza te ias orgulhar.

Hoje é dia de Natal
Dec 25th, 2009 by M.J. Ferreira

Hoje é dia de Natal.

Na calma da manhã enquanto todos ainda dormem, é tempo devocional, de meditação e preparação para um dia em família. Pensando em todas as coisas que tenho de preparar, o “post” para o blog é já algo obrigatório. Não me ocorre outra coisa que não seja, na continuação da minha meditação e tendo em conta que hoje é dia de Natal,  uma oração.

É esta é a minha oração:

Obrigado Pai por toda a tua bondade  e hoje, muito em especial, porque tu me escolheste um dia para conhecer Jesus que transformou a minha vida e o meu viver.

Obrigado pela família. Obrigado porque tu nos tens ensinado a ultrapassar cada dia com paciência, com honestidade, com rectidão. Obrigado porque nos tens ensinado a amar uns aos outros com respeito, tolerância, carinho e cumplicidade.

Obrigada pelos amigos e como através deles se aprende que nenhum de nós é uma ilha isolada. Obrigada porque eles também nos fazem crescer e amadurecer em amor. Que tu  me continues a dar a inspiração para lidar com cada um, com gestos e palavras que os façam também crescer e sentir bem.

Obrigada também por todas as pessoas que não conheço e que Tu colocas em cada esquina do meu dia. Que eu possa olhar para elas da forma que Tu olhas. Com humildade, disponibilidade e ternura.

Neste dia, em que recordamos o nascimento de Jesus, chego a Ti pedindo uma benção especial para a minha e para todas as famílias espalhadas por toda a Terra. Mas Pai, não quero esquecer os momentos difíceis que atravessamos e por isso, eu lembro especialmente as famílias a passar dificuldades, as famílias problemáticas, as famílias que se estão a desfazer. Que no contexto em que estou inserida, Tu me ajudes a ser sal e luz através dos meus pensamentos, palavras e acções.

Mas Pai, quero lembrar os nossos governantes e os líderes de todo o mundo. Que Tu lhes dês a sabedoria para tomarem decisões assertivas e ponderadas de forma a poderem contribuir positivamente para se ultrapassarem situações de pobreza, de corrupção, de intriga, de falta de emprego, de indisciplina financeira  e tantas outras coisas que me e nos afligem.

Lembro, também, todos os que não conhecem Jesus. Que Tu capacites os teus filhos a serem testemunhas idóneas de vidas transformadas e que não se envergonham da tua Palavra.

Lembro ainda Pai todas as pessoas que estão a viajar. Que Tu providencies viagens tranquilas e que cada um cumpra as regras de segurança a que está obrigado.

Tudo isto te entrego e em ti confio.
Amén

E, porque hoje é dia de Natal, aqui fica também o cartão de Natal da Família Ferreira – é só carregar em cima de Família Ferreira que está com cor diferente e já está 🙂

Já faz um ano…
Dec 19th, 2009 by M.J. Ferreira

Habitualmente não escrevo nada no blog durante os fins de semana. Este, no entanto, é um pouco diferente. Hoje faz um ano que fui operada. Fui sujeita a uma histerectomia total. Uma data, como tantas outras do calendário, que nunca nos disse nada. No entanto, o dia 19 de Dezembro tem uma particularidade diferente que me leva a recordá-lo. Faz precisamente um ano, durante a cirurgia, tive uma paragem cardio-respiratória que, prontamente “atacada” pelos profissionais que me assistiram foi ultrapassada depois de ter pregado um valente susto a toda a equipa médica.

Sinceramente, a única coisa que recordo – uma vez que a anestesia foi apenas epidural – foi o facto de começar a estar extremamente mal disposta, com uma vontade enorme de vomitar. Lembro-me, igualmente, que me debatia intensamente para tentar levantar-me e que aflita apenas balbuciei mentalmente: Pai, preciso de ajuda.

Depois, a única coisa que me vem à memória foi ter acordado com uma excelente boa disposição e começar a ouvir frases que a anestesista registava algures sobre os procedimentos que tinham acabado de efectuar. Ooops… a linguagem era igualzinha à da série que vejo semanalmente “E.R. – Serviço de Urgência” e apercebi-me de que algo tinha acontecido. Foi confirmado depois pela médica assistente no dia seguinte o que me tinha acontecido.

Este é o primeiro ano desde que isso aconteceu. Dou graças a Deus por Ele me ter permitido continuar entre aqueles que amo. Se já valorizava o valor da vida, neste momento, ainda o valorizo muito mais. A forma como encaramos todas as coisas, como olhamos para os outros, como nos relacionamos, como perseveramos em amar, como enfrentamos dificuldades e como confiamos cegamente na bondade, graça e misericórdia do Pai, anima-nos a, com humildade, continuar o nosso caminho, sabendo que a nossa esperança não é vã. Por causa disso, anima-nos igualmente a, de mãos dadas e coração aberto, envelhecer em família com um sorriso de satisfação por todas as coisas que temos e alcançamos, por todas as pessoas que nos rodeiam e, sobretudo, por estarmos debaixo do abraço carinhoso do Pai.

Hoje, quero ainda ouvir uma música que já não oiço há imenso tempo e aproveito para partilhar com todos vocês.

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