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Ontem foi o Dia da Mãe
May 6th, 2013 by M.J. Ferreira

Ontem, primeiro Domingo de Maio, celebra-se o Dia da Mãe. Fomos almoçar com as matriarcas da família, a minha mãe e a minha sogra. Um almoço afável e prazenteiro, que nos soube bem, e nos remete para a alegria de podermos partilhar momentos preciosos de convívio.

No entanto, à medida que o tempo passa, quando olho para a minha mãe, torna-se, por vezes, difícil, reconhecer a mulher forte, alegre e até vaidosa de outros tempos. À medida que o tempo corre, a locomoção deixa-a retida nas suas próprias tristezas e ela permite-se definhar, agarrada a uma tendência para um manifesto pessimismo que a está a corroer por dentro e por fora, inibindo-a da sua capacidade de tolerar contrariedades, dissabores, infelicidades.

Não tem sido fácil com todas as dores que diz sentir encontrarmos um ponto de conforto reparador da sua energia que a revigore e fortaleça. Desejar um dia feliz torna-se, desta maneira, para além das palavras que se repetem ano após ano, um exercício de amor, paciência e constância. Nem outra coisa seria de esperar. Honrar pai e mãe é bíblico e não nos cabe diluir ou distorcer o significado do mandamento.

Neste Dia da Mãe de 2013, tive o privilégio de estar com a minha mãe mas não só. Eu própria sou mãe e olho com orgulho e apreço o meu menino e a minha menina que me enchem de amor e que tanto amo. Depois, tenho o privilégio de ser Vóvó que é como quem diz mãe da mãe da minha linda pimpolha. Bem feitas as contas, somos quatro gerações de mulheres nesta família: três mães, quatro filhas, uma bisavó, duas avós, duas netas e 1 bisneta 🙂 Contei bem?

O fim de semana
May 7th, 2012 by M.J. Ferreira

O fim de semana com os seus dois dias tiveram um sabor diferente agora que penso sobre eles. O Sábado, foi passado em arrumações enquanto aguardava pela hora de ir à bola fazer uma despedida condigna ao Glorioso.

A despedida eu fui fazer mas o Glorioso não teve chama nem uma noite de glória para se despedir de sócios e adeptos na sua casa esta temporada. Escapou a àguia Vitória que deu um show fantástico, com uma exibição de luxo que não foi acompanhada pelos restantes intervenientes. Perdão, devo mencionar que a equipa opositora – uma União de Leiria desfalcada de profissionais mas cheia de juniores, falida, praticamente despromovida de escalão, deu um notável exemplo de dedicação e garra.

Se o Sábado terminou com um amargo sabor, o Domingo começou com Sol. A chuva de vários dias deu tréguas e apetecia sair à rua. Foi o que fizémos. Há algum tempo atrás tínhamos planeado levar as mães a uma tarde diferente para assinalar o Dia da Mãe. Fomos almoçar um valente bife com molho à Portugália junto a Belém e, depois, para as melhores mães só mesmo o melhor. Por isso, rumámos até ao Casino Estoril para ir ver o espectáculo “O Melhor de La Féria”. Excelente, é o que posso dizer e, tanto as mães, como nós, gostámos mesmo muito.

À saída, no Bar Lounge, mesmo junto ao Salão Preto e Prata, aproveitámos a promoção “o segundo por 1€” e “jantámos” umas valentes tostas mistas tamanho XXL que aconchegaram a barriguinha.

Foi um dia muito bem passado. Para além de estarmos com as nossas mães, ainda pude beijar os meus filhos e perceber que Ser mãe ou Ter Mãe é das melhores coisas do Mundo.

Dia da Mãe no Domingo
May 4th, 2012 by M.J. Ferreira

E porque Domingo é Dia da Mãe eu quero dizer com todas as minhas forças que:

EU CURTO SER MÃE!!!!!!

E porque ainda tenho o privilégio de ser filha da mãe, eu quero dizer com todas as minhas forças que:

EU CURTO A MINHA MÃE!!!!

1 de Maio
May 2nd, 2011 by M.J. Ferreira

Ontem foi dia 1 de Maio, feriado nacional por ser Dia do Trabalhador e, por ser o primeiro Domingo do mês de Maio foi, igualmente, Dia da Mãe.

Em relação ao Dia da Mãe, o Domingo foi excelente. Começou de manhã na Comunidade Cristã do Algueirão onde tive a oportunidade de falar sobre as mães tendo por base uma passagem bíblica, no Livro de João, sobre as Bodas de Canã.

Foi muito gratificante poder estar no seio daquela comunidade alguns anos depois de ter sido professora (não gosto mesmo nada deste título) de muitos. Mais importante que as notas e classificações que obtiveram foi ver que cada um usou o que partilhámos, durante dois anos, de forma sábia e, hoje, são pilares e suportes fortes da comunidade em que estão inseridos. Isso é o verdadeiro sucesso da aprendizagem. Não os 13, ou os 15 ou os 18 valores e por aí adiante.

O verdadeiro sucesso da aprendizagem, pelo menos do meu ponto de vista, é medido pelo amadurecimento que o aluno revela face ao que foi transmitido. De certa forma, como a sua vida foi transformada, impactada. E, para essa avaliação ser completa, não tenho dúvidas que tem de ser acrescentado ao prato da balança, o quanto cada aluno impactou a vida do professor.

Para todas as partes envolvidas, ensinar/aprender não se limita a uma transferência de conhecimentos para que do outro lado haja um aumento de conhecimento. Para todas as partes envolvidas, o ensino/aprendizagem abrange todas as parcelas da existência de cada um dos intervenientes. Por isso é penetrante e é capaz de transformar.

O almoço decorreu em família e, este ano, a mesa das refeições foi composta por três gerações de mães e quatro gerações de filhos. Que alegria e que benção.

Sinceramente, para mim, ontem nem me pareceu Dia do Trabalhador no sentido do seu verdadeiro significado. Mas achei interessante a informação que o Pingo Doce distribuía aos seus clientes. Uma folha de papel cujo título apelativo destacava que Portugal precisa de trabalho e sentido de responsabilidade. Recordavam o momento especial que o país atravessa, especialmente a grave situação sócio-económica para justificarem terem “interrompido” a tradição histórica de encerramento das lojas no Dia do Trabalhador.

Falavam de uma greve para o dia que eu não sabia que tinha sido convocada e punham à vontade todos aqueles que livremente queriam aderir. Respeitavam cada um, embora não concordassem com a convocação que um Sindicato do sector tinha feito para o dia face ao contexto de dureza de condições de vida, onde existem mais de 600 mil pessoas no desemprego e se exige de todos mais trabalho e mais responsabilidade.

Recordavam a mais valia económica que representava para o trabalhador apresentar-se ao trabalho no dia 1 de Maio e consideravam que essa mais valia remuneratória era a forma que o Pingo Doce tinha para premiar todos os colaboradores que por “necessidade, vontade, solidariedade e espírito de serviço e de compromisso com o Cliente, com o Pingo Doce e com Portugal entendiam responder com o seu trabalho, com o seu espírito de sacrifício e com o seu sentido de responsabilidade, à dura crise económica e social que o País atravessa”.

Embora a mais valia correspondesse ao que a Lei manda pagar pelo trabalho em dias feriados e de descanso, não há dúvida que as palavras usadas pelo grupo Jerónimo Martins foram imponentes e a informação estava muito bem escrita. Aliás, terminavam com a convicção deste grupo empresarial sobre como a adversidade só poderá ser superada com espírito de sacrifício e sentido de responsabilidade, recordando que o direito à greve não se deve sobrepor ao direito ao trabalho.

Concordo e já tenho escrito várias vezes, por palavras com o mesmo significado, que a adversidade só poderá ser superada com espírito de entrega, responsabilidade, sentido de dever, zelo e empenho. E numa geração que se diz à rasca isso deviam ser qualidades que sobressaíssem em momentos de crise. Parece-me, algumas vezes, é que uma grande parte da geração à rasca nunca se habituou a grandes responsabilidades até agora.

Toda a gente sabe que a escolaridade portuguesa é uma desgraça enorme e a sucessão de anos de estudo, licenciaturas, mestrados e outros graus que estão na moda e que muitos jovens ostentam não correspondem, na prática, aos níveis atingidos. Muitos não sabem o que representa o esforço do trabalho para pagar despesas (habitualmente os pais sustentam tudo…) e contestam e fartam-se de protestar contra aumento de propinas quando se deslocam de popó para a faculdade e bebem uns copitos todas as noites com os amigos. Eu digo muitos e não todos porque, por acaso, conheço excepções.

Para não me esquecer do que estava a escrever, o melhor é focar-me novamente no Pingo Doce. Com a expansão internacional, sobretudo na Polónia, este grupo tem apresentado resultados fantásticos. Só tenho um comentário e é bem abonatório: o dito é do povo: em terra de cegos, quem tem um olho é rei. Perceberam quem são os cegos, não perceberam?

Dia da Mãe
May 2nd, 2010 by M.J. Ferreira

O alicerce da vida começa com o amor de mãe que gera, constrói, nos alimenta, nos dá força e nos renova em cada gesto de carinho. O alicerce da vida solidifica e completa-se na família, que é amor, fortaleza e cumplicidade, educação, respeito e sensibilidade.

Hoje é dia da Mãe. Sou uma sortuda por hoje, em família, poder estar com várias mulheres da minha vida e, desta forma, poder homenagear as mães que cada uma é. A minha própria mãe, a mãe do meu marido e minha sogra, eu própria e uma futura mãe, a minha filha que já anda, por enquanto só a pensar, aumentar a família. Mas homenageando cada uma, recordamos as mães dos nossos pais que, nestas gerações sucessivas que são as nossas, já não se encontram entre nós mas continuam presentes através do exemplo de mulheres que foram e nos influenciaram, de alguma forma, naquilo que somos hoje.

Feliz Dia da Mãe!

Às Mães

– às Mães que apesar das canseiras, dores e trabalhos, sorriem e riem, felizes, com os filhos amados ao peito, ao colo ou em seu redor; e às que choram, doridas e inconsoláveis, a sua perda física, ou os vêem “perder-se” nos perigos inúmeros da sociedade violenta e desumana em que vivemos;

– às Mães ainda meninas, e às menos jovens, que contra ventos e marés, ultrapassando dificuldades de toda a ordem, têm a valentia de assumir uma gravidez – talvez inoportuna e indesejada – por saberem que a Vida é sempre um Bem Maior e um Dom que não se discute e, muito menos, quando se trata de um filho seu, pequeno ser frágil e indefeso que lhe foi confiado; 


– às Mães que souberam sacrificar uma talvez brilhante carreira profissional, para darem prioridade à maternidade e à educação dos seus filhos e às que, quantas vezes precisamente por amor aos filhos, souberam ser firmes e educadoras, dizendo um “não” oportuno e salvador a muitos dos caprichos dos seus filhos adolescentes; 


– às Mães precocemente envelhecidas, gastas e doentes, tantas vezes esquecidas de si mesmas e que hoje se sentem mais tristes e magoadas, talvez por não terem um filho que se lembre delas, de as abraçar e beijar…; 


– às Mães solitárias, paradas no tempo, não visitadas, não desejadas, e hoje abandonadas num qualquer quarto, num qualquer lar, na cidade ou no campo, e que talvez não tenham hoje, nem uma pessoa amiga que lhes leia ao menos uma carta dum filho…; 


– também às Mães que não tendo dado à luz fisicamente, são Mães pelo coração e pelo espírito, pela generosidade e abnegação, para tantos que por mil razões não tiveram outra Mãe…

– e finalmente, também às Mães queridíssimas que já partiram deste mundo e que por certo repousam já num céu merecido e conquistado a pulso e sacrifício… 


A todas as Mães, a todas sem excepção, um Abraço e um Beijo cheios de simpatia e de ternura!
E Parabéns, mesmo que ninguém mais vos felicite!
E Obrigado, mesmo que ninguém mais vos agradeça! 


(Fonte: APFN – Associação Portuguesa de Famílias Numerosas
Trav. do Possolo, 11, 3º
1350-252 Lisboa)


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