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Não engulo esta pílula
Jul 2nd, 2010 by M.J. Ferreira

Uma notícia que chamou a minha atenção de uma maneira extremamente positiva dá conta que a APAV (Associação Portuguesa de Apoio à Vítima) tem um projecto posto em prática em duas escolas do Norte do país que diz respeito a um Programa/Currículo adaptado do Canadá e financiado com fundos europeus sobre Violência e Comportamentos de Risco e quer agora estender aquelas aulas de prevenção da violência e comportamentos de risco na adolescência ao maior número possível de escolas do ensino básico.

Pessoalmente e ouvindo a realidade contada por quem “vive” a escola todos os dias este projecto parece ser ouro sobre azul. Tenho andado completamente desgostada com o que o governo pretende fazer em relação à educação sexual e à obrigatoriedade de uma disciplina desde a mais tenra idade. Por muito que queira, não consigo compreender como pode uma disciplina como Educação Sexual (logo desde os 6 anos) ser obrigatória e outras como Educação da Cidadania, Violência e Comportamentos de Risco, Moral(para não falar em Religião) passarem completamente ao lado.

Observando o kit acima e vendo alguns dos conteúdos que dizem respeito à disciplina de Educação Sexual sinto-me abençoada por não ter nenhum filho em condições de frequentar qualquer nível de ensino em Portugal. Mas um dia terei netos e não posso calar a minha voz relativamente a esta “reforma” que o governo actual pretende impor.

Como cidadã, mãe e futura avó não concordo que o Estado se encontra habilitado a escolher como as crianças devem ser educadas sexualmente. Esse trabalho pertence aos pais. Da mesma forma que pertence aos pais educar a sociabilidade, os valores, a moral, o civismo. No entanto e dado o estado em que a nossa sociedade se encontra seriam muito mais úteis disciplinas como as que mencionei acima. Se bem interiorizadas muitos comportamentos de risco, inclusive em áreas da sexualidade seriam prevenidos e evitados.

Não posso comer e calar. Sobretudo quando, como a APAV, há associações prontas a avançar com programas que fariam jovens mais livres de vícios ou outras dependências , bem como mais maduros e responsáveis em vez de “meninos” malcriados e malcomportados, dependentes de tudo e todos, sem rumo e pouca esperança de trabalho honesto. Bem sei que não posso colocar todos os jovens no mesmo saco. Há trigo e joio. Mas se os primeiros ainda têm famílias que os educam responsavelmente exigindo-lhes responsabilidades, os outros são resultado de uma decadente sociedade em termos de valores de família, fraca economia e muito desenrascanço.

Diz o povo: junta-te aos bons e serás como eles, junta-te aos maus e serás pior que eles. Penso estar do lado dos “bons” e já que o Estado tem vindo a decair na transmissão dos valores mais elementares (basta olhar para o próprio Estado e o estado em que está) tornando a mentalidade deste país órfã de civismo, esperança e projectos de vida; possamos sair da comodidade em que estamos instalados e gritar BASTA.

Os jovens são o futuro deste país. Não engulo a pílula anticoncepcional que o Governo está a entregar. Quero continuar a gerar opinião que defenda o direito de “ser” e “estar” de acordo com o consignado no artº 13º da Constituição de Portugal. Não só gerar, mas educar e agir de acordo com os direitos e responsabilidades que tenho como cidadã.

#25
Feb 15th, 2010 by M.J. Ferreira

“Estão mexendo no meu bolso”
Feb 11th, 2010 by M.J. Ferreira

“Estão mexendo no meu bolso”. Lembro-me desta frase ter sido repetida vezes sem fim, se não estou em erro, na década de 80, depois de ter sido lançada num programa humorístico, creio que brasileiro.
Hoje, lembrei-me dela quando passava os olhos pelo Diário Económico e fiquei a saber que devia uma média de 16 mil euros ao estrangeiro!!!! Lá estava escarrapachado com todas as letras no título do artigo “cada português deve 16 mil euros ao estrangeiro” por causa do endividamento recorde nos últimos 5 anos.

Ora bolas! Eu que até pago os impostos em dia e que nunca tive o meu rico nome na lista negra dos devedores ao fisco ali à vista de todos no “site” da DGCI, estou a dever 16 mil euros ao estrangeiro? “Estão mexendo no meu bolso!!!!”

Será que a Deco, através do Gabinete de Apoio ao Sobre Endividado, não pode dar uma ajudinha ao governo, tal como faz para as famílias endividadas? Será que a Deco não pode explicar aos nossos ministros ou, casos eles saibam mas estejam esquecidos, como faz para as famílias que a procuram,  ajudar a organizar  um plano de pagamentos sem maroscas mas assertivo? Será que a Deco lhes pode ensinar também que a prevenção passa por somar todas as prestações de empréstimos e estas não devem ser superiores a 40% do rendimento? Será que a Deco é só para os associados? Eu sei que a Deco está destinada a ajudar os consumidores a serem mais informados e conscientes das suas escolhas. Mas não é isso que o governo precisa? Ou o governo não é um consumidor e só “protege” o consumidor, um dos quais sou eu? Que rica protecção!!!! Deixar-me a dever 16 mil euros ao estrangeiro!!!!! Estão mexendo no meu bolso!!!!!! Estão mexendo no bolso dos portugueses!!!!!! E o bolso parece que está roto… não fica lá nada.

Sem Comentários!
Nov 20th, 2009 by M.J. Ferreira

Num momento tão pródigo em notícias sobre a justiça portuguesa, termino os “posts” da semana com uma citação de   George Washington,  primeiro Presidente dos Estados Unidos,  retirada de uma carta de 1789,  e que se encontra no frontispício da sede do  New York Court of Justice:

 “A verdadeira administração da justiça é o pilar mais firme de um bom governo”.

Sem comentários!

Referendo?
Nov 4th, 2009 by M.J. Ferreira

Começam a aparecer as primeiras notícias em força sobre a pretensão do Governo apresentar uma proposta de lei à Assembleia da República  relativamente ao casamento entre homossexuais.
Pessoalmente defendo que este assunto deveria ser alvo de Referendo depois de debate alargado na sociedade portuguesa. Um debate profundo e responsável, sem dogmatismos, nem fanatismos.

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