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Santa Páscoa
Mar 29th, 2013 by M.J. Ferreira

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Até Segunda
Apr 5th, 2012 by M.J. Ferreira

Sentada à mesa do restaurante no Condomínio Privado (vulgo parque de campismo 🙂 ) à espera dum lombo de porco bem alentejano, aproveito para me despedir até Segunda!

Vim até cá abaixo colocar a “mobília” para o Verão a jeito. Depois, o tempo pode começar a melhorar e começa a apetecer vir com mais frequência.

Bem, aproveitem este fim de semana de Páscoa para passar tempo em e com a família. Vivam o significado da Páscoa e renovem a vossa esperança. A verdade desta celebração é que Jesus ressuscitou!

Ele é Vida renovada. Com Ele, a culpa encontra perdão, a tristeza transforma-se em alegria, as dificuldades tornam-se oportunidades e o desespero encontra consolo e paz.

Até Segunda.

Sabem que os pinheiros sabem quando é a Páscoa?
Apr 24th, 2011 by M.J. Ferreira

É verdade. Não há ano que passe sem que os pinheiros cresçam mais um pouco e nos seus novos ramos se “esculpa” o maravilhoso mistério da Páscoa. Por isso, cliquem AQUI pois vale a pena recordar…

Boa e Santa Páscoa
Apr 21st, 2011 by M.J. Ferreira

Que estes dias de “descanso” sejam espectaculares e cheios da VIDA que a Páscoa encerra no seu significado.


Tenham uma Boa e Santa Páscoa… que é como quem diz… Uma Páscoa Absurdamente Feliz

Os pinheiros sabem quando é a Páscoa
Apr 5th, 2010 by M.J. Ferreira

O fim de semana foi óptimo e o Domingo de Páscoa foi celebrado em família. Uma renovação fidedigna do amor que sentimos uns pelos outros e partilhamos ciosamente em toda a sua pureza e preciosidade.

Ter passado pelo Alentejo fez-me recordar uma velha história que há muitos anos tinha ouvido sobre os pinheiros e o facto de eles saberem quando é o tempo da Páscoa. Pude confirmá-lo “in loco” e sinto-me agradecida por isso.

A história dos pinheiros é uma das muitas que passa de pais para filhos e nos remete para a beleza harmoniosa e simples de toda a natureza. Não percebe porquê? Eu explico a história dos pinheiros.

Cerca de duas semanas antes da Páscoa, os pinheiros têm os novos rebentos a despontar. Se olharmos para o topo de cada um, poderão ver-se pequenos rebentos de um amarelo acastanhado. À medida que a Páscoa se aproxima, os rebentos mais altos vão ramificar e formarão uma cruz.

Até que a Páscoa venha, a maioria dos pinheiros terá pequenas cruzes de um tom castanho amarelado nas pontas dos seus ramos. Quando olhamos para os pinheiros, podemos testemunhar a história uma vez ouvida e que a memória não vai deixar esquecer.

Pude observar e fotografar muitos pinheiros com os seus rebentos a apontar para o céu. Os mais altos brilhavam à luz do sol mostrando em cada cume pequenas cruzes que de maneira harmoniosa se espalham contra o espaço azul celeste e nos recordam a Paixão de Cristo. Cada uma destas cruzes irá dar lugar à renovação dos ramos e à continuação da vida de todos os pinheiros que crescem e se multiplicam a olhar o céu.

Os pinheiros sabem quando é a Páscoa. Parecem recordar a todos os que têm ouvidos para ouvir e olhos para ver que para a renovação, para a nova vida que se inicia e desenvolve, há que passar pela cruz. Que revelação tão simples e tão perfeita.

Quão maravilhosa e bela é a obra da criação.

O sentido da Páscoa
Apr 4th, 2010 by M.J. Ferreira

O túmulo está vazio!
The tomb is empty!

Ele ressuscitou!
He is risen!

Tradições e símbolos da Páscoa na nossa terra
Mar 31st, 2010 by M.J. Ferreira

Portugal é um país de símbolos e tradições que se repetem ano após ano e vão passando de geração em geração. A Páscoa não é uma excepção.

Embora a Páscoa seja na sua essência a data maior do cristianismo ao celebrar a ressurreição de Cristo há, geralmente, duas datas de Páscoa entre os cristãos: uma para católicos e protestantes, outra para os ortodoxos. Os primeiros utilizam o calendário gregoriano (do Papa Gregório XIII – 1502-1586); e os outros, o calendário juliano (de Júlio César), mais próximo do calendário lunar. Em ambos os casos, a Páscoa é celebrada no domingo que se segue à primeira lua cheia após o início da primavera, que ocorre entre os dias 21 de Março e 25 de Abril, chamada data do equinócio. Este ano, os dois calendários coincidem, como aconteceu em 2007.

O nome páscoa surgiu a partir da palavra hebraica “pessach” (“passagem”), que para os hebreus significava o fim da escravidão e o início da libertação do povo judeu (marcado pela travessia do Mar Vermelho, que se tinha aberto para “abrir passagem” aos filhos de Israel que Moisés ia conduzir para a Terra Prometida).

Ainda hoje a família judaica se reúne para o “Seder”, um jantar especial que é feito em família e dura oito dias. Além do jantar há leituras nas sinagogas.

Para os cristãos, a Páscoa é a passagem de Jesus Cristo da morte para a vida: a Ressurreição. A passagem de Deus entre nós e a nossa passagem para Deus. É considerada a festa das festas, a solenidade das solenidades, e não se celebra dignamente senão na alegria.

As celebrações (missas, cultos e vigílias de oração) são comuns para as três religiões, com excepção da Via Sacra, na sexta-feira que não existe para os protestantes. Ainda para os católicos, a Páscoa é uma “festa de obrigação”, isto é, todos têm o dever de assistir à missa e durante a noite de sábado – na vigília pascal – são celebrados os baptizados dos adultos.

Embora festa religiosa, são muitos os símbolos que estão associados à Páscoa. Muitos deles são comercializados e depois oferecidos como presentes. Destacam-se:

– os ovos: Nas culturas pagãs, o ovo trazia a ideia de começo de vida. Os cristãos primitivos do oriente foram os primeiros a dar ovos coloridos na Páscoa simbolizando a ressurreição, o nascimento para uma nova vida.

– O cordeiro: É o símbolo mais antigo da Páscoa, é o símbolo da aliança feita entre Deus e o povo judeu na páscoa da antiga lei. Para os cristãos, o cordeiro é o próprio Jesus, Cordeiro de Deus, que foi sacrificado na cruz pelos nossos pecados, e cujo sangue nos redimiu: “morrendo, destruiu nossa morte, e ressuscitando, restituiu-nos a vida”. É a nova Aliança de Deus realizada por Seu Filho, agora não só com um povo, mas com todos os povos.

– O pão e o vinho e a cruz: O pão e o vinho, sobretudo na antiguidade, foram a comida e bebida mais comum para muitos povos. Cristo na última ceia serviu-se dos alimentos mais comuns para simbolizar a sua presença constante entre e nas pessoas de boa vontade. Assim, o pão e o vinho simbolizam essa aliança eterna do Criador com a sua criatura e sua presença no meio de nós. Ao apresentá-los como o Seu Corpo e o Seu sangue que seria sacrificado na cruz (que simboliza o sofrimento de Jesus) instituiu o que ainda hoje se celebra  nas igrejas protestantes (a Ceia) e no catolicismo (o sacramento da Eucaristia), um memorial da sua morte e ressurreição, o penhor da vida eterna.

– O coelho: Por sua grande fecundidade, o coelho tornou-se o símbolo mais popular da Páscoa. É que ele simboliza a Igreja que, pelo poder de Cristo, é fecunda na sua missão de propagar a palavra de Deus a todos os povos.

– O círio: É uma grande vela que se acende na igreja, no sábado de aleluia. Significa que “Cristo é a luz dos povos”.
Nesta vela, estão gravadas a primeira e última letras do alfabeto grego. O “alfa” e  o “ómega”, que querem dizer: Deus é o princípio e fim. O Círio Pascal simboliza o Cristo que ressurgiu das trevas para iluminar o nosso caminho.

– O girassol: O girassol, como símbolo da páscoa, representa a busca da luz que é Cristo Jesus e, assim como o girassol se vira para o sol, os cristãos buscam em Cristo o caminho, a verdade e a vida.

– A colomba pascal: que simboliza a vinda do Espírito Santo é um bolo em forma de “pomba da paz”. Diz a lenda que a tradição surgiu na vila de Pavia (norte da Itália), onde um pasteleiro teria presenteado o rei lombardo Albuíno com a guloseima. O soberano, por sua vez, teria poupado a cidade de uma cruel invasão graças ao agrado.

– O sino: No domingo de páscoa, tocando festivamente, os sinos anunciam com alegria a celebração da ressurreição de Cristo.

Mas para além da simbologia, muitas são as tradições que por vilas e aldeias se vão recriando ano após ano. Queimar Judas, o apóstolo denunciador, fazer das ruas rios de flores, ou corrê-las em procissão sem santo, dar e provar iguarias e partilhar sorrisos são algumas das muitas tradições que, por esta época, se reabilitam de Norte a Sul de Portugal. Leia-as seguindo este link (carregue em cima)

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