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Baaaaa…
Oct 3rd, 2011 by M.J. Ferreira

Outubro chegou e nada de folhas acastanhadas nas árvores a cair. Antes, pelo contrário, o Sol não desgruda e as temperaturas prometem ficar pelos trintas e tais graus centígrados a fazerem-nos destilar, derreter e suspirar por duches fresquinhos a toda a hora.

Depois, e só para chatear, um feriado à quarta feira. Eu digo “para chatear” porque estes dias feriados a meio da semana não dão jeito nenhum. Anseio, pela decisão já tão adiada de colocar este tipo de feriados à segunda ou à sexta. Descansa-se muito mais e não se perde o “fio à meada” nos restantes dias da semana, o que a torna bem mais produtiva.

Baaaaaaa….. estou cheia de calor. Não posso escrever mais não vão as ideias começarem a escaldar e eu ficar com a moleirinha chamuscada.

Segunda-feira
Jul 18th, 2011 by M.J. Ferreira

Ai…ai… Gosto tanto das Segunda-Feiras que, por mim, seriam sempre feriado…

Amanhã é feriado
Jun 22nd, 2011 by M.J. Ferreira

Yes! Um feriado vem mesmo a calhar com o calor que dizem que vai estar…
Aproveite. Descanse e… se por acaso é um dos sortudos que tem a ponte de Sexta, divirta-se e volte revigorado(a).

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Hoje é feriado
Oct 5th, 2010 by M.J. Ferreira

Hoje é feriado nacional. Este ano, no dia 5 de Outubro de 2010, comemora-se o primeiro centenário da implantação da República. Se então o país vivia tempos de grande tribulação social, cem anos depois a tribulação mantém-se e a república que temos assemelha-se assustadoramente com aquilo que vulgarmente chamamos de República das Bananas.

100 anos depois, somos um povo penhorado para sobreviver, a exemplo do nosso próprio Estado que sobrevive de empréstimos atrás de empréstimos. Aliás, não é apenas o nosso Governo da República que não sobrevive sem empréstimos. Esta situação estende-se ao sistema bancário, ao sistema empresarial, às próprias famílias.

Se então o país vivia uma grande agitação onde não faltaram intrigas e assassinatos, cem anos depois temos violência nas famílias, temos crime simples, organizado e para todos os gostos, temos desemprego, temos corrupção, e, pior que tudo isso, um sistema de justiça desacreditado.

Se então eram preferidos os “afilhados”, hoje temos cargos e empregos de luxo para “boys”, ex-ministros e afins.

Se então éramos um país pobre e repleto de analfabetos, hoje continuamos a ter um alto nível de pobreza, com situações de fome e, em termos educacionais, temos um sistema escolar facilitista, cheio de novas oportunidades que escondem a verdadeira dimensão da situação.

Se então éramos uma monarquia liberal que os revolucionários republicanos aproveitaram, hoje somos um Estado sem rumo, cujo leme está entregue à propaganda, à manipulação, à arrogância, ao compadrio.

Hoje é feriado e perante tanta falta de memória, memória essa que nos devia impelir a não repetir erros, temos comemorações especiais para assinalar um centenário cujo custo é vergonhoso para a situação que o país atravessa.

Certo é que, perante tanta falta de memória e tanto despesismo não poderemos continuar a preferir um Estado protector que, com uma mão alimenta o calão e o criminoso e com a outra retira o pão da boca dos que querem trabalhar, dos que ainda têm emprego , dos que pagam impostos e vêem os seus esforços serem atirados a uma máquina ferrugenta insatisfeita que os devora sem pudor.

Há 100 anos ter-se-á implantado a República. Um centenário depois continuamos extremamente ligados a tudo o que tenha a ver com implantação. Mas hoje, implantar já não é “estabelecer” ou “fixar”, mas “introduzir implantes” numa sociedade que vive “de” e “para” as aparências. Ele são implantes diversos, ele é silicone, ele é botox e o Zé Povinho um dia destes vai fazer um grande “toma”.

Hoje, a única coisa que vi na TV sobre o feriado que gozamos foi o toque do Hino nacional de manhã. Ouvi e trauteei com orgulho a canção cuja letra nos dá uma identidade e nos une enquanto Pátria.

Independentemente da nossa idade, cor, credo, profissão ou ideologias vamos ter que sair da indiferença, do comodismo, do desenrascanço e em uníssono darmos voz ao âmago da nação com responsabilidade, com atitude, com ética.

Hoje, senti a Portuguesa como um apelo verdadeiro ao que fomos e ao que poderemos ser enquanto povo, enquanto o que somos se encontra desnorteado entre o “nobre povo”, os “igrejos avós” e o “pela Pátria lutar”. Precisamos hoje, como há 100 anos, como desde 1143, “contra os canhões marchar, marchar.”

Mas hoje, os canhões não são aquelas peças de ferro gigantescas que se arrastavam pelos campos de batalha. Hoje os canhões são mais subtis, muitas vezes encapotados mas desferem o seu fogo e estropiam tanto quanto antes. Os canhões de hoje identificam-se com maus políticos que nos governam e administram os nossos recursos, desbaratando-os com a incapacidade de perceber o presente. Os canhões de hoje têm a ver com as mentiras que nos contam, com as ilusões que nos vendem, com as promessas que não cumprem, com a sobranceria despudorada do amor ao poder custe o que custar.
Hoje, contra os canhões, marchar, marchar terá que ser a preocupação de um futuro muito próximo transversal a todos os portugueses.

Ponte
Oct 4th, 2010 by M.J. Ferreira

O Blog que como vocês todos sabem se chama “Páginas em Construção” de vez em quando precisa de fazer retiros… quer dizer precisa de “construir”.
Com isto, quero apenas dizer que desta vez, estou a “construir”… adivinhem lá o quê.
Pois!!! A construção é a de uma ponte… estão a ver porquê, não estão? Ponte? 4 de Outubro? Segunda-feira? Amanhã é dia 5 de Outubro! Não se trabalha..
Mas pronto; se calhar, nem todos podem fazer hoje uma ponte e, como este Blog não é elitista, racista, e outras coisas mais acabadas em “ista”, como alpista e sardanisca e, como o Blog se pauta, igualmente, por pensar em todos os que fazem o favor de o ler, então…se não puderem fazer a ponte, para não ficarem tristes, aqui fica uma imagem da ponte possível que se pode imprimir e pintar com lápis de cor (ou canetas de feltro… ou aguarelas)

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