»
S
I
D
E
B
A
R
«
Família
Jan 19th, 2012 by M.J. Ferreira

Se eu pudesse definir a família diria que ela é o porto seguro onde ancoramos em segurança.
Protege-nos das tempestades e das ondas fortes com amarras que não se desprendem. E sentimo-nos em segurança.
Dá-nos tranquilidade, alivia-nos o cansaço, partilha risos e lágrimas, aconchegando-nos com amarras que nos embraçam carinhosamente. E sentimo-nos seguros.

# 116
Sep 20th, 2011 by M.J. Ferreira

Podemos desiludir-nos com as coisas: fazemos uma apreciação acerca delas e usamos o caixote do lixo.
As pessoas, porém, não são para julgar, mas para que ajudemos a construi-las, para que ajudem a construir-nos, para construirmos alguma coisa em conjunto.
Se o teu amigo te desiludiu, acusa-te a ti mesmo, porque era tarefa tua torná-lo mais nobre.
Se estás desiludido com a tua vida em família, lembra-te de que ela foi a tua construção. E recomeça no ponto em que começaste a falhar.
(Paulo Geraldo)

Viva a Família
Sep 14th, 2011 by M.J. Ferreira

Para descrever o que têm sido estes dias de descanso em família, penso que escolheria o adjectivo: fantástico. Realmente, têm sido extraordinários!
Não há nada como a família para nos proporcionar estes estados de alma.
Não há nada como a família para que a alegria se sobreponha ao cansaço de um dia bem vivido.
Não há nada como uma família unida para que todos os dias possamos adormecer serenos e confiantes num amanhã por que vale a pena “ir à luta”!
Bem vistas as coisas, a família é a melhor coisa do mundo inteiro e arredores!
Viva a família! 🙂

20110914-103247.jpg

Chuva ?!?!?!?!
Sep 1st, 2011 by M.J. Ferreira

Não acredito!
Setembro começa como o Agosto começou… com chuva!
Bem, praia com banhocas de mar e banhocas de sol não parece ser o mais adequado mas… passeios pela areia apresentam-se convidativos e podem ser bem divertidos em família.
Ah pois! que a família é bem importante e tem que ser “mimada” a tempo inteiro.
Haja ideias e criatividade e, seja qual forem as condições atmosféricas, há sempre a possibilidade de desfrutarmos de tempos agradáveis e carinhosos com aqueles que amamos.

Ai que ricos petiscos…
Jun 30th, 2011 by M.J. Ferreira

Às vezes a forma como decorre o dia proporciona-nos surpresas agradáveis e hoje foi um desses dias.
Não pensem que surpresa agradável tem a ver com um prémio do Euromilhões ou afins. Isso não traz felicidade ao invés do que muitos pensam e a sensação de agradável que se pode pensar que proporciona é rapidamente substituída por muitos outros sentimentos que nos confundem e baralham.
No meu conceito, e eu sou mesmo simples em relação a eles, uma surpresa agradável tem a ver com a família e algo que podemos fazer em conjunto sem estar à espera.
A surpresa foi mesmo a possibilidade de petiscar (e petiscar bons e excelentes petiscos) na companhia agradável da família mais chegada. Bem, a casa escolhida foi a Casa Janeiro em Brejos de Azeitão, na Rua da Serração, 57, e devo dizer que as iguarias são todas um verdadeiro manjar dos deuses. De comer e chorar por mais…
A surpresa agradável ainda proporcionou uma outra surpresa, agradável por sinal, que foi o preço pago pelas delícias com que o nosso palato se deleitou. Preço justo que a fama e a permanente casa cheia não empolou nem inflaccionou.
Tenho que partilhar e blogar a publicidade bem merecida à Casa Janeiro:

Se…
Mar 21st, 2011 by M.J. Ferreira

Há tantos “se” na vida.
Temos a natural tendência de, mesmo depois das coisas acontecerem ou estarem prestes a concretizarem-se, continuar a remoe-las continuamente colocando as mais variadas hipóteses de finalização, como se não soubéssemos ter alvos ou alcançar metas, como se não soubéssemos atinar com o rumo que as decisões que tomamos dão à nossa existência. São os “se” das nossas indecisões, perplexidades e dúvidas.

Mas há os “se” condicionais. São aqueles que usamos nas frustrações, nas ameaças nas ilusões e nos sonhos por realizar.

Mas há outros “se”. Os “se” saudosistas como se o passado tivesse o que se procura no presente, como se a maturidade dos anos que passam não tivessem trazido nada de bom.

Mas também há os “se” da saudade e é nesses “se” que estou a pensar. No sábado foi Dia do Pai e o meu pensamento, em cada ano que passa, desde que o meu pai partiu, foi pensando nele “se nos pudésses ver…”

Pai, se nos pudésses ver agora ias estar inchado de orgulho e vaidade. Não que o não estivésses igualmente outrora; mas, pai se nos pudésses ver ias reparar na mãe que envelhece lentamente presa ao amor que ainda sente por ti. Ias ver como eu já tenho cabelos brancos que vou disfarçando com uns retoques e a família que com o teu genro temos construído a cada dia. Ias ver como os teus netos cresceram e como nos continuam a orgulhar. Ias ver a tua neta casada com um rapaz maravilhoso e… sabes, ias ver a tua primeira bisneta que é linda.

Pai, se nos pudésses ver… Mas nós continuamos contigo, com a tua memória e com o exemplo que nos deste como homem, como filho, como esposo, como pai, como avô, como amigo.

No sábado foi Dia do Pai e tive saudades tuas.

# 101
Mar 15th, 2011 by M.J. Ferreira

“Família não troco por nada,
e nem por ninguém,
são partes de mim,
partes do meu ser.
São Pedaços do meu Coração.”
(Deborah Oliveira)

Os Incríveis Ferreira
Jan 4th, 2011 by M.J. Ferreira

Hoje é Terça-feira e as noites deste dia da semana começam por algo que nos foge em todos os outros dias.
Seja pelas responsabilidades do escritório, seja por cansaço ou por preferências diferentes, a verdade é que, diariamente, depois de jantar, cada um de nós termina o dia “à sua maneira”. No entanto, há cerca de um mês, talvez, começou uma série no canal AXN, “Os Incríveis Powell” que, por estranho que pareça começámos todos a ver. Não é uma série “fora de série” e a história tão pouco é verídica.
Trata-se de uma família que, depois de um acidente de avião, “ganhou” super poderes. Assim, qualquer um dos quatro membros que compõem os Powell conseguem coisas extraordinárias. O pai é possuidor de uma força extraordinária, a mãe consegue movimentar-se mais rápido que a própria luz. Por sua vez, a filha consegue ler os pensamentos dos outros e o filho é possuidor de um raciocínio que deixa o Einstein de boca aberta. São os incríveis Powell e, no ponto em que a série se encontra, ainda estão a aprender a usar sabiamente os seus super poderes.
Os Ferreiras (nós mesmos!!!!!) não são (não somos) conhecidos pelos Incríveis Ferreira mas, se pensar um pouco, quase consigo descortinar poderes extraordinários em todos nós. Aliás, estamos um pouco mais avançados que os Powell porque a própria vida nos tem ensinado a usar os “nossos poderes”, isto é, as nossas características, as nossas faculdades, tudo o que somos e temos. Realmente, em termos de família somos mais que incríveis; somos estupendos!
O pai Ferreira, em termos de super poder, também tem uma força extraordinária. Não levanta pesos como o pai Powell mas a sua força é tão ou mais superior. O pai Ferreira consegue sustentar a família em todos os campos, estando sempre disponível para partilhar a sua força com qualquer um de nós e não só.
A mãe Ferreira não tem a rapidez da mãe Powell mas desdobra-se em mil e uma actividades durante as horas do dia. Embora não se desloque à velocidade da luz, é capaz de utilizar a sua Luz para dar um brilho cintilante à família que a oriente com discernimento e tranquilidade em todas as situações. Tal como o pai Ferreira, o seu voluntarismo é partilhado onde dele se necessita.
A filha Ferreira, há já algum tempo que deixou o lar materno e paterno para constituir a sua própria família e, não tenham dúvidas, trata-se de uma outra Super Família em crescimento.
O filho Ferreira não fica atrás. Não resolve as equações estrambólicas que o filho Powell consegue mas tem uma super criatividade e sentido do necessário que torna cativante qualquer coisa que lhe seja apresentada.
Não pensem que com tantos poderes somos perfeitos. Longe disso. No entanto, tentamos olhar uns para os outros, respeitar e perceber as diferenças. Às vezes é difícil. Mas ultrapassar os momentos mais sisudos demonstram bem a força dos nossos “poderes”.
Hoje é Terça-feira e daqui a pouco começam os “Incríveis Powell”. Os Incríveis Ferreira lá estarão sentados em frente à TV, uns contra os outros que o sofá já está velhote, a assistir às “aventuras” dos Powell. Depois, é preparar para o dia seguinte onde os Incríveis Ferreira dão largas aos super poderes que os mantém, debaixo de uma “capa” de muito amor, unidos, fortes, cúmplices e tranquilos.
Até amanhã Incríveis Leitores!!!

Velhos são os trapos
Sep 23rd, 2010 by M.J. Ferreira

Hoje, uma das notícias da TSF dá conta que os idosos são cada vez mais abandonados e maltratados. Ao que parece, de acordo com as queixas recebidas na Procuradoria, não há apenas casos de maus tratos físicos ou psicológicos mas, igualmente, de abandono, sobretudo em hospitais. Na maioria dos casos, as agressões partem do seio da própria família.

Chegar a velho devia ser fácil. Ser velho devia ser um privilégio. No entanto, olhando um pouco à nossa volta e estando atentos ao que se passa no nosso país à beira mar plantado, deparamos-nos com pensões muito baixas, fome por falta de dinheiro, medicamentos a encarecer, apoios escassos na saúde, famílias sem tempo, lares e instituições a abarrotar…

Chegar a velho devia ser fácil. Tal como a criança acabada de nascer e que vai somando naturalmente ano após ano, um velho é apenas alguém que naturalmente tem a soma de muitos anos. No entanto, ao contrário da criança que nada sabe , um velho tem toda a sabedoria e a experiência adquiridas ao longo de muitos anos. Não tenho dúvidas que ser velho devia ser um privilégio.

Os países medem-se pela qualidade de vida dos seus cidadãos e pela forma como trata os mais desprotegidos. Os idosos estão nesta categoria.  Aí Portugal tem ainda um longo caminho a percorrer.

As pessoas trabalham uma vida inteira e quando chega o tempo em que podiam e deviam gozar os anos que lhes restam deparam-se com as dificuldades de pertencerem a uma sociedade hedonista e narcisista  que não sabe olhar para a diferença com tolerância, respeito, dignidade e amor.

Isto deve mudar, mas não apenas ao nível do Estado.  As familias, os amigos a sociedade em geral devem olhar para os idosos com respeito, dignidade e acima de tudo carinho e atenção. Não é justo que tantas pessoas idosas anónimas vivam uma vida inteira e acabem os seus dias na decadência e solidão que abraça a muitos. Respeitar os mais velhos é acima de tudo respeitar-nos a nós próprios.

Muitas vezes assistimos a decisões de Estado que parecem nada ajudar os idosos deste país. Não são apenas apoios monetários que fazem falta. Falta, igualmente, a nível nacional, a exemplo do que tem sido feito por diversas instituições, criar uma rede social de parcerias especializadas que apoie idosos nos seus domicílios ou onde quer que eles se encontrem. Mas um papel fundamental diz respeito às famílias.

As famílias devem ter igualmente apoios em áreas que não dominam no cuidado aos mais velhos. Mas a responsabilidade da família não chega apenas quando tem idosos no seu meio. Deve começar desde o momento em que se forma e à medida que vai crescendo com uma mentalidade altruísta, onde se aprende a conjugar o verbo amar.

E depois, “velhos são os trapos”. Os idosos podem e devem ter um papel preponderante no contexto em que se inserem. Na família, eles são os avós que podem minorar as despesas do agregado apoiando no cuidado dos netos.

Nos lares e instituições, eles podem contribuir com a sua sabedoria e experiência desafiando as gerências daqueles para uma interacção local onde possam partilhar as histórias e tradições passadas de geração em geração.

Nas casas que os viram envelhecer e onde se debatem com a solidão, eles devem ser apoiados e encorajados com visitas que facilmente podem ser organizadas a nível autárquico/juntas freguesia. Em Portugal, por exemplo, já há bancos que dão aos funcionários uma tarde por semana para fazerem trabalho de voluntariado e a mudança que isso representa é significativa por ser uma forma de ajudar alguém a dar um sentido à vida.

Às vezes só custa dar o primeiro passo e é preciso arriscar. Às vezes é preciso ser como a tartaruga. Se todos os dias ela não arriscar sair da casca ela nunca vai conseguir ir a lado nenhum.

“Uma sociedade que não ama nem respeita os seus mais velhos é uma sociedade desumanizada, sem alma, sem futuro”. (Simone de Beauvoir)

ALEGRIA
Jul 20th, 2010 by M.J. Ferreira

Estou feliz e com o peito cheio de uma alegria estonteante. A família é a melhor coisa do mundo!

»  Substance: WordPress   »  Style: Ahren Ahimsa