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É Natal
Dec 10th, 2013 by M.J. Ferreira

Já por diversas vezes mencionei que o Natal não tem nada a ver com os consumismos desenfreados que outras épocas ajudaram a tornar tradição. Felizmente . e desculpem por escrever “felizmente”, os tempos chamados de crise vieram colocar um freio nesse tipo de despesismo, ajudando a revitalizar, se não, fazer renascer o verdadeiro espírito de Natal.

Porque o Natal não tem a ver com riqueza ou pobreza. Aliás, o menino cujo nascimento recordamos, não nasceu em berço de oiro nem teve uma vida fácil. Cresceu como qualquer criança da sua época e, em adulto, sofreu com injustiças, perseguições e até uma morte atroz pregado numa cruz.

Se não for blasfémia, ao escrever estas linhas, estou a recordar a frase de JFK, tão amada em democracia, por ateus, agnósticos, humanistas e cristãos, que diz qualquer coisa como “não é o que o teu país faz por ti mas o que tu podes fazer pelo teu país”. De certa forma, Jesus, o menino do Natal é o homem que melhor exemplificou essa frase nos primórdios da nossa era. Jesus não foi reconhecido pelos seus; no entanto, tudo fez por todos os que se identificaram e identificarão com a Sua Palavra, o Seu Ensino, a Sua Vida, a Sua Morte e, finalmente a Sua  Ressurreição, em qualquer época da História, em qualquer lugar do planeta. Porque o Seu Reino extrapola este mundo e vai para além da compreensão humana. Mas está acessível a todos os que humildemente O buscarem com fé e com verdade.

Por isso, não me venham para cá dizer que não há Natal. Há Natal sim senhora! E ele acontece todos os dias quando Jesus nasce em cada coração aberto para O receber.

Ensaios
Dec 19th, 2012 by M.J. Ferreira

Ando a fazer os ensaios para o Natal. Não! Não são ensaios de cantoria. Com a minha voz de cana rachada as mais lindas canções de natal parecem áreas de ópera ou rap, consoante o tom em que as entoo…

Também não são ensaios de nenhuma peça de teatro sobre a época natalícia. Desde que o Bento XVI nos tirou a vaca e o burro, fiquei com adereços a mais e vou ter que alterar as falas… Ainda não sei onde vou colocar os zurros e os muuuuuuuuuuussssss que faziam parte do texto.

Podem pensar que são ensaios de costura mas também não são. O fato do Pai Natal tamanho único do Chinês já tem vários anos e ainda me serve perfeitamente.

Os ensaios que ando a fazer têm a ver com sobremesas especiais. Definitivamente, as peras assadas vão fazer parte da mesa de Natal. Ficaram bonitas e são muito agradáveis.

Também são fáceis de fazer. Aqui fica a receita:

Peras Assadas de Natal
Ingredientes
Peras: 4
Sumo de limão: 2 Colheres de sopa
Estrelas de anis (para decorar): 4 (facultativo)
Açúcar em pó (para decorar): q.b.
Recheio
Açúcar mascavado: 2 Colheres de sobremesa
Mel: 2 Colheres de sopa
Canela: 1 Colher de café
Erva doce: 1/2 Colher de café
Amêndoa ralada q.b.
Massa quebrada
Farinha de trigo: 150 g
Farinha de castanha: 50 g
Manteiga: 125 g
Açúcar: 30 g
Ovo: 1
(se necessário uma colher de sopa de água):
 
Preparação

Comece por preparar a massa misturando as farinhas com o açúcar, junte a manteiga fria aos cubos e trabalhe e amasse com a ponta dos dedos para obter uma areia grossa. Adicione o ovo e misture bem, sem amassar demasiado, forme uma bola e guarde no frigorífico por uma a duas horas antes de a estender.

Descascar as peras, sem as abrir e com a ajuda de um utensílio próprio retire os caroços.
Pincele as peras com o sumo de limão para não escurecerem.
Junte todos os ingredientes do recheio e divida-o em 4 partes iguais para rechear as peras.

Tirar a massa do frigorífico, dividi-la em 4 partes e estendê-la, cortando quatro círculos para com eles forrar as bases das peras. Estender novo pedaço de massa em forma de retângulo e, com a ajuda de um corta massas, cortar tiras com a largura de cerca de 2 cm. Começar a enrolar a tira pera a pera, começando pelo topo até à base.
Voltar a guardar no frigorífico enquanto o forno aquece a 200º C.

Colocar as peras no forno quente e deixar cozer durante cerca de 20 minutos ou até a massa estar cozida e se apresentar com um leve tom dourado.
Enfeitar com as estrelas de anis, polvilhar com açúcar em pó e servir morno ou frio.
Se quentes, ficam muito bem com uma bola de gelado.

Pior de sempre?
Dec 17th, 2012 by M.J. Ferreira

Estou a ver na TV uma notícia que dá conta da poupança que os portugueses estão a fazer nas compras dos presentes de Natal. Esta é a tal ponto que os comerciantes dizem que este vai ser o pior Natal de sempre. Discordo da afirmação. Porquê?

Porque o Natal não tem a ver com comerciantes nem com compras especiais e específicas. O Natal tem a ver com Jesus, o bebé que nasceu e viveu com o propósito de re-aproximar os homens de Deus. Por isso e para isso, a sua vida pautou-se por um relacionamento estreito com o Pai através da oração, por um exemplo de obediência e conformidade com a vontade divina, por uma atitude amorosa, humilde e de grande compaixão para com os semelhantes, ao mesmo tempo que combatia e não abdicava de dizer não a tudo o que não está de acordo com as Escrituras.

Teve morte de cruz mas sabem e crêem os cristãos que a morte não prevaleceu sobre Ele. A sua existência continua bem viva e presente no quotidiano de todos os dias e, em especial, na vida de todos aqueles que o confessam como Senhor e Salvador.

Realmente, o Natal não é comércio. Esse é o Natal que a secularização e a sujeição a práticas nefastas de vaidade, consumismo, pretensiosismo, e outros “ismos” celebra e incentiva. A tradição, a exemplo dos presentes que os homens sábios ofereceram a Jesus, habituou-nos a partilhar lembranças. Isso não está errado. Errada é a proporção e a importância desmesurada que as mesmas tomaram.

É claro que os comerciantes precisam de sobreviver. Os tempos não estão fáceis para ninguém e os “rios de dinheiro”, quantas vezes “mal” gasto, que outros anos deixavam “correr” nesta altura do ano, estão transformados em “gotas” que se tentam gerir com “conta, peso e medida”. Contudo, a verdade é que o Natal nunca foi sinónimo de “negócios da China” e os negociantes terão que repensar assertivamente as suas actividades de forma a resistirem sem estarem dependentes da época “a” ou “b”.

Dito isto, espero sinceramente que o Natal possa ser vivido de acordo com o verdadeiro espírito natalício, com serenidade, tranquilidade, entusiasmo e muito amor. Que haja fraternidade, emoção, lealdade e um ânimo revigorante que dê alento, força, coragem e esperança a cada família e a cada um em particular. Quem sabe, vai ser o melhor Natal de sempre.

Licor de Canela
Oct 25th, 2012 by M.J. Ferreira

Aproxima-se o Natal e este ano as habituais prendas que se distribuem são muito bem pensadas face ao orçamento familiar.

É claro que a melhor das decisões é passar por esta época com o verdadeiro espírito natalício; isto é, perceber que tipo de festa é mesmo o Natal. Ao contrário daquilo em que tem sido transformado, o Natal não é uma festa de consumos desenfreados, prendas obrigatórias ou estreias de roupas ou viagens a lugares paradisíacos ou destinos quentes. O Natal celebra o nascimento de Jesus e para quem Jesus significa alguma coisa, este é um tempo de família, de alegria e reflexão sobre o papel que aquele menino-Homem desempenhou na História da Humanidade e em cada um de todos aqueles que o têm seguido e confessado, desde então, como o Messias Salvador.

Em tempos de poupança é bom voltar às coisas simples feitas por nós. Lembrei-me de um Licor de Canela que, se for começado a preparar já, ficará muito bem na mesa de Natal.

Licor de Canela

Ingredientes:
– 0, 5 l de aguardente
– 0, 5 l de água
– 400 grs de açúcar branco
– 100 grs de açúcar amarelo
– 6 paus de canela

Preparação:
Coloque os paus de canela e a aguardente num frasco de vidro e deixe repousar durante um mês, agitando de vez em quando. Findo este tempo faça a calda. Para isso, junte a água com os dois tipos de açúcar e deixe ferver durante 15minutos.
Deixe arrefecer por completo. Junte a calda obtida à aguardente, misture bem e filtre com o auxilio de um funil de pano. Coloque num licoreiro ou numa garrafa de vidro. Para poder oferecer, use garrafinhas muito fáceis de conseguir nas lojas dos chineses a preços muito acessíveis que, depois, podem ser decoradas a preceito.

Natal versus Crise
Dec 22nd, 2011 by M.J. Ferreira

Há pouco, no noticiário da noite, o locutor terminou um período de entrevistas, sobre as compras de Natal que os portugueses faziam este ano, com a afirmação de que a crise chegou ao Natal dos portugueses. Discordo. Eu digo que a crise trouxe de volta o Natal aos portugueses!

Atarefadíssima
Dec 21st, 2011 by M.J. Ferreira

Não há crise que nos tire as emoções da época natalícia. Aliás, a crise parece que criou juízo em muita gente nesta época. O consumismo desenfreado de outros anos parece estar bastante mais controlado e, quiçá, este Natal as famílias poderão gozar um pouco mais de si próprias.

Para além das emoções, agora que se aproxima o dia de Natal, há muito que pensei na ementa para poder fazer tudo com calma. Este ano, a pedido, vai haver perú recheado. Perdão, é uma perua que acabou de chegar à pouco cá a casa.

Planear tudo com tempo permite uma melhor organização do nosso tempo e, em termos de comida, permite-me planear a médio prazo. Como faço “ementas” semanais, posso facilmente antever uma série de aproveitamentos que sempre faço com todas, mas mesmo todas, as sobras. Ando atarefadíssima mas bastante feliz.

Este ano o Natal é ainda mais especial cá em casa. Nada como uns passinhos pequeninos a girandar à nossa volta repletos de vida e alegria para nos recordar que o Natal é uma festa à Vida que nos enche de Paz e Amor.

Já cheira…
Dec 14th, 2011 by M.J. Ferreira

Já cheira a Natal. As luzes brilham, o tempo está frio q.b. e os presentes começam a ocupar terreno no chão da sala que lhes está destinado.

Este ano optei, na sua maioria, por presentes feitos por pessoas que assim ganham mais uns euros destinados a apoiarem os seus orçamentos. Em tempos de crise, é uma forma de solidarizar-me com pessoas que querem trabalhar porque o rendimento disponível não é o ideal para as despesas que têm de suportar.

Aliás esta “crise” que todos apregoam deveria ser uma oportunidade para mudarmos paradigmas instalados. Um deles, o de excesso de consumo em épocas como o Natal; sobretudo, porque o Natal não tem nada a ver com gastos inúteis de dinheiro.

Quer queiram, quer não, o Natal é uma festa de amor, amor incondicional de Deus que se fez homem para que nós pudéssemos ser humanidade.

É uma festa de família, da família cristã como exemplo da família como o pilar, o alicerce de qualquer sociedade.

É uma festa de alegria e Luz. Luz que brilha e rasga as trevas. Luz que guia e ilumina o caminho que conduz à alegria do encontro com o Menino Jesus.

É uma festa de Esperança e Paz anunciadas desde logo pelo anjo do Senhor: “Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo: Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor.”

O Natal é uma festa. Vivê-lo imbuído no seu verdadeiro Espírito, não nos livra das dificuldades, dos problemas, dos desgostos, da “crise”. Mas embebe-nos com a certeza que o Menino que se fez Homem está presente em cada segundo do nosso viver, depois de ter nascido no nosso coração. Não estamos sós. Ele rejubila connosco com as vitórias e os sucessos. Ele partilha das nossas tristezas e alegrias. Ele está sempre pronto para nos ajudar a ultrapassar os obstáculos que surgem nas esquinas da vida.

Que bom seria se por todo o mundo o homem desse ouvidos ao convite de Deus para o verdadeiro Natal. O convite é feito por Ele de tantas formas e maneiras ao longo da nossa vida. Eu, sei do que falo. Há muito que O aceitei. Há muito que Jesus nasceu no meu coração. E no seu?

Dezembro
Dec 5th, 2011 by M.J. Ferreira

Dezembro chegou tão depressa. Nem acredito que estamos outra vez no Natal (praticamente!!!) Como é tradição, já fizemos a árvore de Natal e um Presépio que nos recorda o Menino que se fez Homem e morreu numa cruz por cada um de nós. Ressuscitou e, tendo ressuscitado, garante-nos a eternidade na casa do Pai.

Para nos recordar o verdadeiro Espírito Natalício e que o verdadeiro Natal só acontece quando Jesus nasce nos nossos corações, o nosso Presépio ostenta o pão e o vinho no lugar do Menino. A todos, Ele ensinou, que era o Pão da Vida e o Vinho da Salvação. Alimentados por Ele e pela Sua Palavra, o Natal acontece, então, todos os dias.

Para aqueles que entendem o sentido dessas palavras, seja quais forem as situações que os dias nos vão trazendo, há a certeza de que não estamos sós e que, quando a cruz é demasiado pesada, não há nada, nem ninguém, que nos separe do amor do Pai.

Desta forma, o espírito do Natal de Cristo vivo e presente nas nossas vidas, permanece em nós e nós nEle. Como Ele ensinou somos luz no contexto em que estamos inseridos. A luz não existe para estar confinada a um espaço mas para que esse espaço tenha a claridade para ver e apreciar o que não era visível até então.

O mundo precisa de homens e mulheres de boa vontade que trabalhem para que o Natal aconteça em todos os recantos deste nosso mundo, desfazendo os ódios, as ganâncias, o egoísmo, a violência e cultivando a ternura graciosa de Deus que se fez pequenino para nos tornar grandes. Que cada um de nós possa irradiar a luz que, por muito humilde que seja, transmite a paz que excede todo o entendimento, e, sobretudo, muito amor, sabedoria e optimismo.

Por favor, só mais um….
Dec 27th, 2010 by M.J. Ferreira

Por favor, só mais um diazinho está bem? Eu volto amanhã, está bem? São só mais umas horinhas e pronto! acabam-se os dias de descanso do Natal, está bem? Estou tão mal habituada com esta paragem… e ainda vejo o chapéu do pai natal esquecido ao pé da árvore…

Ehehehehehehe, verdade, verdadinha que eu não estava a brincar. Amanhã eu volto. Construam os vossos comentários que eu vou dormir em cima da “construção” das páginas para amanhã.

Semana do Natal – Terça-Feira
Dec 21st, 2010 by M.J. Ferreira

A semana corre tão depressa e parece que os dias são mais pequenos. O tempo não chega para tudo. Há carros por todo o lado e as pessoas cruzam-se sem paciência, sem um sorriso, praguejando nas filas intermináveis para o que quer que seja. Onde fica o espírito de Natal?

O stress acumulado acaba por ser descarregado ao fim do dia depois de mais uma série de filas para chegar a casa ou a um segundo emprego, a umas horitas extras que fatigam mais que recompensam. Quem paga as favas é a família que o desgaste diário não deixa acarinhar, ouvir, sentir, … Onde fica o espírito de Natal?

As férias dos miúdos transtornam, obrigam a novas rotinas, há o desligar de regras, a “liberdade” para aventuras que a escola não permite (só até uma certa idade… porque à medida que a idade avança, não há escola que resista). As improvisações cansam, o tédio é enfadonho e a companhia dos putos é a TV com séries e programas que em nada contribuem para o bom senso ou a consola onde vingam frustrações. Onde fica o espírito de Natal?

Todos os dias o número dos desempregados aumenta, uma nova notícia sobre negócios onde a ética ficou na gaveta aparece escarrapachada nas páginas dos jornais, os atropelamentos e acidentes atropelam-se por razões às vezes tão irresponsáveis, o estado da nação deambula moribundo e pestilento, a esperança encolhe-se e os olhos estão tristes. Onde está o espírito de Natal?

A fome existe. Os pobres crescem em número. O número de crianças em instituições à espera de um projecto de vida continua alto. As condições meteorológicas e o planeamento humano têm provocado estragos enormes. Lares foram destruídos. Postos de trabalho voaram e inundaram. Há promessas, mas esperar pela sua realização deixa cabelos brancos e rugas na testa. Onde está o espírito de Natal?

O espírito de Natal está onde sempre esteve, disponível para quem o quer receber. A frase vai ser a mesma ao longo da semana. O Natal começou no coração de Deus e só está completo quando alcança o coração do homem. Por outras palavras, o espírito do Natal acontece quando Jesus nasce nos nossos corações. Já nasceu no seu?

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