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Com corpo e alma pela liberdade
Mar 16th, 2022 by M.J. Ferreira

Manter a fé e um espírito confiante é preciso nestes dias de enorme incerteza quando as notícias que chegam da guerra iniciada por Putin contra a Ucrânia se multiplicam em bombardeamentos, cidades destruídas, muitos feridos e mortes.
A inspirar um povo que vê a sua liberdade e independência violadas pela ambição desmedida e doentia de um homem está Volodymyr Zelenski. Um homem da cultura, sem percurso político que sonhou liderar o seu povo.
Este antigo actor e comediante, um homem simples tem dado uma lição a todo o mundo sobre o que um Presidente deve fazer pelo seu país e pelo seu Povo. Uma lição de resistência, liderança e coragem no pior de todos os palcos: uma guerra.
Força e coragem Ucrânia.

Madeixas
Mar 10th, 2022 by M.J. Ferreira

Os cabelos brancos são sinal de sabedoria, dizem os mais velhos. Caminho nesse sentido de cada vez estar mais branquinha mas, enquanto na minha infância, as pessoas na casa dos sessenta eram considerados velhas, hoje, com a esperança de vida a aumentar, digamos que ainda têm muito para dar, assim a saúde ajude.
Para tapar os branquinhos que vão nascendo tenho, desde há anos, pintado o cabelo. Contudo, nunca digo que não a experimentar outras coisas e a conselho da cabeleireira, resolvi, pela primeira vez, fazer madeixas. Foi uma manhã inteirinha em que me predispus a um novo visual e o resultado valeu a pena. E não estou cá com falsas modéstias.. Fiquei mesmo muito gira 🙂
No decorrer do processo ainda me diverti à brava com a quantidade de papelada que me puseram na cabeça.

Brincalhona como sou, a foto do “meu sacrifício” capilar tem sido um sucesso e tem que ficar para a posteridade para nunca me esquecer que por muitos branquinhos que tenha rir é mesmo o melhor remédio.

Meu amor da avó
Mar 10th, 2022 by M.J. Ferreira

Há onze anos atrás estava numa profunda ansiedade. Preparava-me para ser avó pela primeira vez e não havia meio da minha neta mais velha nascer. Tive que esperar até depois de jantar mas a alegria foi indescritível e quando a vi horas depois pela primeira vez o meu coração ficou cheio a transbordar de um amor que descobria e que me fazia dar graças por uma bebé saudável e muito desejada que nascia numa linda família.
Hoje, onze anos depois, continuo a dar graças pela menina que cresceu e que nos enche de orgulho. É linda, bondosa, solidária, muito carinhosa e não pactua com injustiças.
Infelizmente, o mundo em que nasceu não é o mesmo com que nos deparamos uma dezena de anos depois. Depois de uma pandemia devida a um vírus originário de um laboratório chinês que ceifou milhões de vidas nos últimos dois anos a nível mundial e de que nos começávamos a despedir, eis que a Rússia invade a Ucrânia, país do nosso velho continente e nos apanha ansiosos e com medo das consequências de que o despotismo, o poder e a ganância humana são capazes.
Há onze anos atrás estava numa profunda ansiedade, mas esta era saudável. Hoje, estou ansiosa mas de uma forma perniciosa que tento colmatar com pensamentos positivos e rodeada daquilo que temos de melhor, a nossa família.
Meu amor da avó, que possas crescer e ser tu própria. Que o mundo tenha paz e tu sejas sempre parte das soluções no contexto em que te encontrares. Que nunca pares de questionar e de pensar pela tua própria cabeça. Que não percas o teu lado empático, solidário e bondoso. Sonha e tem esperança. Ama e vive cada dia com a certeza que tudo fizeste para te realizar. A Vó te ama

A Rã Toninhas
Jan 2nd, 2019 by M.J. Ferreira

Neste primeiro dia do ano de 2019 conhecemos a Toninhas. Há já algum tempo quando nos aproximávamos do lago que construí este Verão percebíamos um salto sem que déssemos conta do autor(a).
Dia 1, quando estávamos a acrescentar a água, esta simpática rãzinha perdeu a vergonha e deu-se a conhecer.
Bem vinda Toninhas, as amigas carpas de certeza não se vão importar de partilhar contigo o espaço. Tem cuidado é com a garça Engraçada que lá costumava ir molhar os pés.

# 172
Mar 2nd, 2016 by M.J. Ferreira

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Penso que não devemos pensar em igualdades ou se será mais forte, sábio, experiente ou purificado mas que é eterno e enorme sem ser mensurável, isso sei por experiência própria 🙂
amo as minhas pimpolhas pequenas ♥♥

29 de Fevereiro
Feb 29th, 2016 by M.J. Ferreira

Devo estar mesmo a ficar velhota. Não me lembro nada do que fiz o ano passado neste dia…

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Quando hoje disse essa frase alguém me perguntou “e há quatro anos, lembras-te?”
Claro que me lembro. essa é a vantagem de ter um blogue :-). Da última vez que houve um ano bissexto e fomos presenteados com o m~es de Fevereiro com mais um dia eu escrevi aqui:

“Acabei de perceber que para viver este dia outra vez vou ter que esperar quatro anos!!!!
Pronto, está bem. Eu espero!”

E não é que esperei mesmo 🙂

São Valentim
Feb 14th, 2016 by M.J. Ferreira

No tempo em que eu era nova não havia cá nenhum São Valentim que nos lembrasse de comprarmos prendas para o namorado. Na minha altura que é como quem diz, no meu tempo, ou se gostava e esse amor era demonstrado no dia a dia ou não se gostava e era escusado perder tempo. Não era necessário um dia especial para se amar mais um bocadinho e presentear o bem amado e depois passar os restantes dias e meses numa rotina que a época tinha como normal.

Agora todos os anos somos bombardeados com sugestões de como viver o dia de São Valentim com o nosso mais que tudo e elas vão ao acordo de todas as bolsas, isto é, com preços variados para uma oferta que vai da caixa de chocolates às flores passando pelo jantar com noite romântica num qualquer hotel que não se vai esquecer de colocar uns miminhos especiais em cima da cama.

Não tenho nada contra. Cada um celebra o seu amor como quer e dá jeito. Eu, da velha guarda, prefiro demonstrá-lo no dia a dia e recordo muito bem que quando este dia apareceu em Portugal o que eu fazia era presentear os amigos com cartões especiais.

Como o dia 14 de Fevereiro, este ano, calhou ao fim de semana resolvi fazer um almoço melhorado e fiz uma surpresa ao meu amado que passou a manhã a trabalhar no escritório e chegou a casa com um lindo bouquet de flores. A ementa não ficou a dever a nenhum restaurante e pudémos desfrutar juntos na nossa casinha do que temos construído juntos há mais de três décadas.

Cá fica para a posteridade:

Ementa

Entrada – Queijo de Chévre derretido em cama de tosta alentejana salpicado com nozes

Prato – Spaghetti nero com gamba aromatizado com coentros

Sobremesa – Maçã Caramelizada com Natas

O vinho escolhido foi um rosé “Pinga Amor” muito leve que como o nome indica se adequou ao dia, à sua mensagem e a uma excelente refeição a dois.

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Excessos
Feb 6th, 2016 by M.J. Ferreira

O tempo de Carnaval pode ser um tempo de excessos. Basta olhar pela minha varanda para o café em baixo e, de sábado a terça, é uma tristeza ver os tradicionais clientes, conhecidos nesta época por mastronças, mascarados e bêbados. Tão bêbados que manter o copo direito parece  ser um daqueles truques de equilibrismo que acabam mal. Tão bêbados como se esse estado pudesse mostrar o quanto são machos vestidos de mulher quando as suas caricaturas as reduzem a simples rameiras. Realmente, não compreendo, nem defendo, este tipo de brincadeiras.

O tempo de Carnaval pode ser um tempo de excessos. Publicações de alguns amigos cristãos estão inundadas com artigos que chamam a atenção para a origem, o maléfico e o pecado que significa gozar o Carnaval. Como se não pensassem pelas suas cabeças nem se dessem ao trabalho de uma exegése bíblica. Realmente, não compreendo, nem defendo, este tipo de proclamação.

O tempo de Carnaval pode ser um tempo de excessos. Em muitos locais, a nudez, o sexo imoral, as bebidas em demasia, brincadeiras de mau gosto apropriam-se das mentes e muitos entregam-se com a desculpa de que a vida são dois dias. Realmente, não compreendo, nem defendo, este tipo de atitude e conduta.

Dito isto, estes dias não são dos meus favoritos mas, brincalhona como sou, gosto de brincar. Não tenho qualquer pudor em colocar algum tipo de óculos, chapéus, bigodes, etc., apetrechos que não chocam nem colidem com a minha moral e a minha fé e brincar com as minhas pimpolhas, em família,  com amigos, em ambientes que não alteram os seus valores mesmo que à sua volta o caos e o ruído estejam instalados. 

Para brincar no Carnaval, não necessito de  estar bêbada para me divertir. Para brincar, não necessito de mostrar o meu corpo ou concordar com estupidezes para as coisas serem engraçadas. Para brincar, não necessito de abdicar da minha fé (sou cristã tal como os que defendem o pecado do gozo destes dias).  Antes, o que creio, auxilia, inspira e dá-me a capacidade para brincar estes dias com a certeza de que sei quem sou, a quem pertenço, e para onde vou. Sei a quem dou contas e quem glorifico. Não abdico da minha fé. Antes, ela reforma o caos em ordem, o ruído em alegria, as brincadeiras em algo saudável que me permite viver no mundo mas não ser deste mundo. 

Num próximo “gatafunho” colocarei algumas das imagens das diversas personagens  com que brinquei neste início de Fevereiro.

Hábito
Feb 2nd, 2016 by M.J. Ferreira

Tanto quanto me lembro do tempo de estudante, são precisos vinte e um dias para adquirir um novo hábito. Não sei se esta estatística ainda se aplica no dias de hoje mas a verdade é que ainda não adquiri totalmente o hábito da escrita de que tanto gosto.
Preguiça? Não creio que seja a causa. Penso que tem mais a ver com distrair-me com as distracções acessíveis no Ipad, nomeadamente, os jogos 🙁
Para combater o “vício”, determinei que diariamente apenas posso ir às aplicações retirar os prémios diários e, jogar, passa a ser apenas aos fins de semana.
Quer dizer, fiz reset aos pirolitos e estou a instalar novo software.
Agora, só tenho que me concentrar e começar a usar o novo programa da minha massa cinzenta e imprimir nestes gatafunhos e afins o que os dedos vão clicando.

Fevereiro
Feb 1st, 2016 by M.J. Ferreira

Fevereiro chegou.

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Façamos o favor de sermos felizes!

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