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# 152
May 21st, 2013 by M.J. Ferreira

“Amigos são como anjos que nos levantam nas pontas dos pés quando as nossas asas têm problemas e nos recordam como voltar a voar”

(frase adaptada de uma original de que desconheço o autor)

A minha flor cresceu
May 20th, 2013 by M.J. Ferreira

Eu podia dizer um cliché como “os amigos estão sempre no meu coração” o que, embora verdade, não significa que estou sempre a pensar neles. Às vezes, são pequenas coisinhas que ouvimos, vemos, ou até cheiramos que nos transportam para o interior das nossas memórias e, então, recordamos bons e menos bons acontecimentos que vivemos com os nossos amigos.

Foi o que me aconteceu a semana passada quando olhei para esta flor que me foi oferecida recentemente por uma querida amiga.

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Lembrei-me dela e dos bons momentos que passámos há pouco tempo. Lembrei-me de tempos mais antigos e do que ríamos com anedotas e histórias engraçadas. Lembrei-me da sua boa disposição e da sua alegria cativantes. Lembrei-me da fé que a suporta nas “curvas e contra-curvas” do caminho às vezes agreste. Lembrei-me da esperança e da garra com que encara os obstáculos e lhe permite ser mulher, mãe, avó, companheira e amiga. Lembrei-me e sorri.

Reparei quando olhei para a flor que ela estava muito mais crescida. Sorri outra vez. Porque é assim a verdadeira amizade. Não há longe, nem distância que nos possa separar da afeição que sentimos pelos amigos. E a amizade desenvolve-se, cresce, como a minha flor.

E isso faz-me sorrir uma outra vez. Sorrir e sentir-me bem com o carinho que me enche o coração e faz parte do conchego que encontramos nos amigos. A amizade que afaga os corações é assim mesmo: simples e, com coisas simples, a gente não se esquece de recordar cada amigo em especial. O que a memória ama fica eterno.

Foi mesmo bom!
Oct 22nd, 2012 by M.J. Ferreira

Na sexta feira passada entrámos no fim de semana da melhor forma. Não. Não nos saiu o Totoloto, o Euromilhões nem nada desse género. Simplesmente, tivemos um jantar de amigos cá em casa.

Há muito que estava pensado mas, a realidade, é que foi sucessivamente adiado por razões diversas. O telefonema que disse que se fazia e ficou no esquecimento… A neura que ataca de vez em quando e faz esquecer a alegria da partilha dos momentos bem passados… O trabalho que nem sempre oferece a disponibilidade… O tempo de férias… O…

Na sexta-feira simplesmente aconteceu. Jantámos em família e com dois bons amigos: a Alzira e o Fernando. Há anos que os conhecemos e a amizade, porque não se escolhe, aconteceu simplesmente de maneira informal, simples, sem ornatos nem enfeites.

Não nos vemos todos as semanas, todos os meses e, às vezes um ano separa o contacto. Contudo, apesar da distância… no coração estão sempre por perto. São daqueles amigos do peito que, independentemente do local onde se encontram, sabemos que se precisarmos de um ombro, de um sorriso ou de uma mão… eles nos oferecem as duas.

Foi um enorme prazer tê-los cá em casa e, porque são especiais, tentámos que especial estivesse a mesa também. Foi a nossa forma carinhosa de mostrar o quanto apreciamos a sua companhia.

Nem sempre “arranjamos” tempo para estes momentos. Fazemos mal. Eles representam do melhor que temos nesta vida. Fazem-nos felizes. A felicidade é tão simples. Foi mesmo bom!

Amigos
Jul 21st, 2011 by M.J. Ferreira

Estar entre amigos é das melhores coisas do mundo.

Não deviam de haver episódios da vida real, acontecimentos especiais ou constrangedores que servissem de desculpa para visitarmos os amigos.

Visitá-los, estar com eles, devia de ser um hábito do nosso quotidiano.
Por acaso recordo, tanto nos tempos de solteira como no início de casada, de termos esse tipo de “rotinas”. Ora visitávamos; ora éramos visitados.

Depois, apareceram os filhos e outras rotinas foram criadas…

Depois, foi o próprio contexto de sociedade que mudou…

Depois foi…

Depois…

Que saudades desse tempo e que saudades das jogatanas da sueca, do dominó, do King, do Monopólio, etc., etc. Passava-se tanto tempo de forma agradável e bem-disposta.

Hoje visitei um casal amigo e que bom foi, depois de tantos meses sem nos vermos, o reencontro, o contar das novidades, as fotos, as palavras e sorrisos empáticos e felizes de quem está e se sente entre família… Tenho muita pena pelo motivo que levou a esta visita; mas uma coisa é certa: valeu a pena!

E depois, para terminar um simpático fim de tarde, foi delicioso partilhar uma travessa de caracóis e um pica-pau que nos aqueceu o estômago. Porque a alma, essa já estava cheia com o calor, a energia que se gera quando estamos entre amigos.

Estar entre amigos é das melhores coisas do mundo.

Tenham um bom fim-de-semana
Oct 8th, 2010 by M.J. Ferreira

Lá fora a chuva cai… eu sei. Até parece a canção da Adelaide Ferreira. Não. Não vou colocar aqui (pelo menos hoje…) a Adelaide Ferreira a cantar. Até porque chove e o que sabe bem é ficar em casa, enroscadinha/o no sofá a ver filmes, a ler, em silêncio ou simplesmente a olhar os pingos da chuva marota que bate na janela ou nos beirais.

Diz a Meteorologia que vai ser assim também no Sábado e no Domingo. Então, como este fim de semana não vai dar para passear, ir à praia, fazer um pic-nic, ou qualquer outra ideia que implique ar puro, que tal lembrarmos os nossos amigos e por telefone, msn, FB, twtitter, skype, pessoalmente, etc., etc., dar-lhes uma palavrinha amiga?

Para vos inspirar aqui fica uma canção:

Tenham um bom fim-de-semana!

Aos amigos!
Mar 5th, 2010 by M.J. Ferreira

Os relacionamentos diferem uns dos outros. No tempo, no espaço, no grau de confiança. Alguns relacionamentos, apenas porque são especiais, irão ter um grau de familiaridade que outros não atingem.

Por exemplo, não vamos “depender” daquela pessoa que é caixa no supermercado da mesma forma que confiamos numa outra com quem já estabelecemos “relações de amizade”, com quem temos alguma intimidade, que resultou ou resulta de uma interacção que pressupõe diálogo, partilha de emoções, ideias, pontos de vista.

Apesar de todos termos amigos, colegas, companheiros ou até melhores amigos, é muito difícil conseguir darmos uma definição de amizade. A maior parte das vezes, acabamos por atribuir determinadas características que não discriminando, acabam por distinguir a amizade de outros tipos de interacções sociais.

Quando tentamos caracterizar a amizade utilizamos termos como  pessoal, informal ou voluntária. Temos consciência que implica a reciprocidade, facilita os objectivos que se queiram atingir, é positiva e habitualmente de longa duração.

Se estas características são de alguma forma utilizadas para a sua definição, cada um de nós acaba sempre por lhe acrescentar outras que têm a ver com o nosso conceito de amizade. Nos diversos relacionamentos que estabelecemos durante a nossa vida, também podemos definir níveis ou graus de familiaridade, como por exemplo, o de melhor amigo, o de colega, ou de “conhecido” que, habitualmente, traduz uma amizade superficial.

Outra coisa em que somos de alguma forma “pessoais” tem a ver com características que valorizamos, ou mais, ou menos, como a confiança, a lealdade, o carinho, etc. No entanto, todas as amizades envolvem reciprocidade, isto é, a existência de expectativas em relação a cada amigo. Habitualmente têm a ver com a sua defesa quando ausente; com a partilha de acontecimentos relevantes, com o apoio emocional espontâneo e voluntário sempre que seja necessário com a confiança e a certeza de não ter que se dizerem “meias verdades”.

Esta foi uma semana de um novo tipo de relacionamentos para mim. Aderi ao Facebook e a imensidão do ciberespaço acaba por ser deslumbrante e viciante. Deslumbrante, porque fascina a facilidade com que encontramos muitas das pessoas que se cruzaram um dia connosco e de que tínhamos perdido o rasto. Viciante, porque, qual crianças a quem foi dado um novo brinquedo interactivo, queremos descobrir tudo, muito depressa, antes que a sua fonte de alimentação se esgote.

Que tipo de relacionamentos são estes do Facebook? Como vou definir este novo conceito de amizade? Como vou caracterizar todos estes “meus amigos”? São amigos para a vida? Posso confiar os meus desabafos online? Até esse pequeno problema parece que está resolvido. Eu posso agrupá-los e determinar quem sabe “o quê” sobre mim; quem pode “ver” ou deixar de “ver” informações ou fotos da forma como eu bem entender. Existe uma série de regras que tentam salvaguardar a privacidade de uns e outros, tal qual uma “amizade de carne e osso” que habitualmente tem isso em conta.

Não quero pensar que “amigo” vai ser algo vazio e sem alma, nem quero admitir que seja uma palavra profanada pelo uso e barateada a cada “clic”, desvirtualizando o conceito de amizade. Por isso mesmo, optei por ter uma amizade aberta. Um perfil onde todos podem ver a mesma coisa: amigos velhos, amigos novos, amigos de amigos que entretanto aceitaram a minha amizade, amigos dos amigos de que aceitei ser amiga e, até amigos dos amigos que apenas pretendem conhecer o perfil.

Ao ir para fim-de-semana, despeço-me com um até segunda e faço um brinde: Aos amigos!


Amanhã já é sábado
Feb 26th, 2010 by M.J. Ferreira

Amanhã já é sábado outra vez. O tempo passa mesmo muito depressa; sobretudo, penso, a partir da década dos 40. É, pois, necessário dar valor a cada dia, a cada instante, a cada pessoa que temos ao nosso lado e a todos que, de alguma forma, se cruzam connosco nesta peregrinação fascinante que se chama vida.
Hoje vamos jantar fora. É um jantar para comemorar o aniversário de um grande amigo nosso. O aniversário que, de certa forma, representa um milagre de vida.

Este amigo, o ano passado sofreu um acidente cerebral, com paragem cardíaca e, após dois longos meses em coma, renasceu para uma graciosa nova existência. Não tem sido fácil “reaprender”, se assim posso dizer, a vida diária consigo próprio. A memória tem-o “atraiçoado” e é necessário dar-lhe constantemente a informação necessária para que ele se identifique com o homem que foi e que continua a ser. Felizmente tem tido a seu lado uma companheira fiel e é bonito ver a cumplicidade e o carinho que demonstram um pelo outro. As filhas, a mãe das filhas e os netos completam este quadro familiar, alargado aos amigos que não deixam de o acarinhar.

Nem sempre são fáceis os relacionamentos mas tudo passa a ser mais acessível quando descobrimos o verbo amar. Amar é um sentimento desprendido de competição, de interesses, de egoísmo, de ciúme. Amar é dar, é libertar, é perdoar, escutar, ouvir, abraçar e apoiar. Amar é generosidade e paciência, lágrimas e risos, partilha e cumplicidade. Amar é confiar e ter esperança. Amar é um presente divino que torna as vidas abençoadas e em paz.

Hoje vamos jantar com o nosso amigo e dar graças pela sua vida. E quando lhe chamo amigo, eu quero dizer, um membro da família que vamos construindo ao longo da nossa existência. Porque os amigos são isso mesmo: família; pessoas com quem nos sentimos bem, com quem podemos ser sinceros, que nos conhecem na adversidade e, num mundo que se faz deserto, o oásis que sacia as nossas faltas.

Felizes daqueles que encontram amigos assim.
Até segunda.

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