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Não há hora marcada
Sep 2nd, 2013 by M.J. Ferreira

Não escolhemos a hora para o encontro com a morte. Esta surge, por vezes, ou teimamos a pensar que sempre, em momentos impróprios e antes de tempo.
Este pensamento assaltou-me no sábado, depois de almoço, quando, na minha varanda, assisti à morte de um idoso depois de embater com a viatura onde seguia sozinho num placard de publicidade.
Tudo apontou para um AVC que o terá feito afrouxar a viatura até ao embate. Quando olhei, vi apenas um idoso com uma reacção aparentemente normal que parecia denotar a incredulidade do que tinha acabado de acontecer. Não havia outros carros ou peões envolvidos e, tanto eu, na varanda, quanto os clientes da esplanada por baixo da minha casa, aguardámos que o senhor saísse. Mas ele não saiu.
Num espaço de segundos, um esticão forte para trás e o corpo anunciou a morte iminente com uma sucessão de espasmos estertorosos. Uma breve pausa e a nossa impotência e incredulidade assiste ao inexplicável e implacável chamamento da morte.
Os nossos telefonemas para 112 e bombeiros a pedir ajuda não foram suficientes para reverter a situação. As manobras de reanimação não devolveram aquele homem à família. Não que não tenham sido esforçadas. Foram. Ninguém quer desistir. Mas, quando chega o momento de constatar o que já era real, há que ser realista e pro-activo na utilização de meios e equipamentos porque muitos mais estarão a precisar de ajuda.
No chão, fica um corpo sem vida colocado num saco de plástico, à espera de ser removido. A policia tira as notas necessárias para documentar o acidente e o aviso à família. Será apanhada de surpresa.
A nossa vida é um sopro, está escrito na Bíblia. A hora está marcada. Aprender a aceitar e conhecer esta fragilidade conduz-nos e guia-nos à opção da Vida.

Triste
Feb 27th, 2012 by M.J. Ferreira

Hoje fui a um velório dar os sentimentos a uma senhora com que me cruzo com regularidade na vizinhança. Já era esperada a morte do marido que, para além de idoso, estava enfraquecido com uma doença terminal.

O casal tem dois filhos e vários netos mas há muito que pais e filhos estão de costas voltadas com acusações de parte a parte, orgulhos, desaforos, intolerâncias e toda uma série de quezílias que uma comunicação deficiente e, depois, a falta dela, apenas tem aumentado ao longo de anos.

A viúva oscilava a sua dor entre frases que exclamavam a falta da filha e do filho e o quanto tinham gasto na educação de ambos nas melhores e mais caras universidades, nas ofertas e contribuições que foram feito já depois de eles casarem, etc., etc., que culminavam invariavelmente no deserdar os filhos. No velório, para além de mim, estavam apenas mais duas vizinhas e mais duas pessoas do restaurante onde ela e o defunto marido costumavam ir buscar comida.

Uma das vizinhas saiu desejando à viúva “uma noite feliz e durma com os anjos” que imediatamente geraram comentários sobre a saúde mental daquela que cada vez estava pior nos disparates que dizia. A outra aproveitava para continuar a conversa sobre dinheiros e posses financeiras tentando tirar “nabos da púcara” sobre valores e alvitrando possibilidades de heranças, bla bla bla…

Eu pensava apenas: “que triste”!
Triste, porque na altura da morte pouco ou nada sobrou para aquele homem ser recordado como pai extremoso e amigo dos seus filhos e netos. Apenas uma viúva dorida aquecida por recordações que misturavam aversões com uma percepção distorcida de amor pelos filhos.

Triste, porque apesar daquele casal ter tantos bens e tanto desafogo financeiro; afinal, aquele casal não tinha nada de realmente importante. Faltou-lhe o pilar que aguenta, que ampara, que nos atura, nos educa, nos sossega e nos motiva, que nos faz crescer e amadurecer serenos, tranquilos, em paz connosco próprios.

Aquele homem, deitado no seu leito de morte, teve tanto, ganhou tanto mas, na realidade, não tinha nada. Faltou-lhe a família. Faltaram-lhe partes de si próprio, partes do seu ser e sem aqueles que – também – amava, restou apenas uma última noite solitária.

Até um dia…
Nov 17th, 2011 by M.J. Ferreira

A morte é uma coisa lixada. Não pela sua inevitabilidade mas porque somos egoístas.

Lidamos mal com a perda e não aceitamos de ânimo leve abrir mão daquilo que temos como certo, daquilo que é muito nosso. Sofremos quando vemos partir familiares, amigos ou simplesmente o animal de estimação que faz parte da família.

Recebemos abraços, beijos, palavras que encorajam e atenuam a nossa dor mas nada chega, nada parece ser suficiente para preencher o vazio que, a ausência daquele/a que amávamos e acarinhávamos, com quem falávamos e nos ouvia, deixa no nosso coração triste e dorido.

A morte é lixada. Não pela sua inevitabilidade (todos os seres vivos morrem) mas porque somos egoístas. O nosso egoísmo torna-a dura e cruel. Permitimos que ele se alimente sem piedade dos nossos sentimentos e deixamos que ele se aproprie do espaço concreto que antes pertencia por inteiro aos entes que vemos partir.

A morte é lixada. Foi o pensamento que ontem me assaltou quando soube da notícia da morte de um ser vivo a quem muito queria. Adorava aquele animal. A morte “apanhou-o” cedo demais. Não vão haver mais mimos e são abruptamente interrompidos tantas brincadeiras que, de repente, não serão experimentadas.

Apesar da sua inevitabilidade, a morte é lixada. Pensamos sempre que ainda não é o tempo certo. A realidade é outra e, efectivamente, há um tempo certo para todas as coisas. Tudo tem o seu tempo determinado e há tempo para todo o propósito debaixo do céu. Há tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de chorar e tempo de rir; tempo de carpir e tempo de dançar;… O texto bíblico em Eclesiastes 3 recorda-nos isso mesmo.

Apesar de sabermos que a morte é algo que nenhum ser vivo consegue evitar, quando somos confrontados com a notícia da morte dum ser que deixa de existir fisicamente, é catarse libertarmos as emoções que nos assomam. Depois, damos lugar à Verdade e a verdade liberta-nos para aceitar.

Da “experiência” que tenho, a aceitação com a consequente paz e tranquilidade chega com a certeza da esperança duma eternidade com o Criador. Com Ele o princípio da vida e, com Ele a determinação do seu fim. No meio, toda uma caminhada que nos leva de volta à morada celeste na casa do Pai. A morte é, então, partida e, também, chegada.

Na partida, a despedida. A despedida é um momento de tristeza. O nosso coração prepara-se para viver uma saudade. Mas uma despedida é necessária antes de nos podermos encontrar outra vez com todos os que vemos partir, sejam familiares, amigos ou mesmo o animal de estimação que faz parte da família. Porque eu acredito na eternidade.

À chegada, certamente o espanto, a admiração. As últimas palavras de Steve Jobs são disso um testemunho: “Oh wow. Oh wow. Oh wow.” Uau! Que coisa extraordinária e bela nos espera!

A morte é lixada. Pois é. Não podemos trazer de volta os seres que amamos, sejam familiares, amigos ou o animal de estimação que fazia parte da família. Nenhum deles irá estar mais à nossa espera. Mas, as recordações, as memórias, o afecto, a amizade são um amor que nunca morre. São alicerces que nos dão força e coragem para continuarmos a caminhada até que, igualmente, chegue “o nosso dia”. Um dia ele vai chegar.

Até um dia meu “neto-cão”. Quando olho para o céu e vejo uma estrela gigante só podes ser tu a sorrir cá para baixo.

“Não chores porque já terminou, sorri porque aconteceu.”
(Gabriel Garcia Marques)

# 123
Nov 16th, 2011 by M.J. Ferreira

A morte é uma coisa lixada. Não pela sua inevitabilidade mas porque somos egoístas.
(páginas em construção)

Eutanásia
Aug 1st, 2011 by M.J. Ferreira

“O Bloco de Esquerda quer legislar sobre a morte assistida em Portugal. Concorda com a legalização da eutanásia?”
Esta era a questão que o site da Sapo.pt tinha no final da semana passada para votação. Na altura em que comecei a que escrever este “post”, o “sim” tinha pouco mais que 70% da votação.

Não me surpreende que o BE apresente este tipo de propostas. Surpreende-me é que no momento que atravessamos de enorme seriedade, a necessitar de um grande esforço de todos, haja grupos que, não conseguindo fazer-se ouvir da mesma forma que outra esquerda que enche ruas de improdutividade, ache que a discussão da eutanásia tem prioridade sobre as dificuldades sociais que uma população a que se acrescem novos pobres todos os dias apresenta.

Depois da questão da interrupção voluntária da gravidez, onde digam o que quiserem dizer, é legalizada a morte de um bebé em gestação, por vontade da mãe; a eutanásia continua na mesma linha. Pretende a legalização da morte assistida a pedido do paciente.

Tal como um bebé pode ser indesejado e, por isso, deitado fora ou descartado, uma pessoa pode chegar a determinado estado em que não tem a capacidade para tratar de si própria, podendo vir a tornar-se indesejada pelos seus cuidadores ou, estando perante uma situação incurável e, por isso irreversível, não pretende sofrer a degradação a nível físico e psicológico, bem como a dependência de terceiros, escolhendo desfazer-se da vida, deitando fora o que resta depois de usar o que conseguiu aceitar.

São inúmeras as questões (éticas, morais, jurídicas, civis, religiosas, …) que a eutanásia acarreta.

Embora, seja um tema pertinente que, mais tarde ou mais cedo, será discutido a nível nacional, não me parece tão urgente esta discussão quando penso no que já temos sobre cuidados paliativos. Este campo sim, merece, do meu ponto de vista ser devidamente implementado e explicado por todo o país.

Poderão dizer-me os defensores da eutanásia: “para quê prolongar o sofrimento do que já tem um desfecho certo?”. Não se trata de prolongar, mas de apoiar e ajudar a suportar. E, nesse caso, os cuidados paliativos com toda a acção paliativa que envolvem, são cuidados de saúde interdisciplinares, rigorosos e humanizados que se destinam, não só a a intervir activamente no sofrimento dos doentes avançados e incuráveis e/ou muito graves, como dos seus familiares. Têm como objectivo proporcionar aos doentes e aos que lhe são próximos, não só dignidade, como a máxima qualidade de vida possível. Ajudam a aceitar a inevitabilidade da morte não prolongando o sofrimento mas, também, não a provocando.

Apesar dos esforços dos profissionais e dos apelos de dezenas de milhares de cidadãos, os cuidados paliativos estão longe de ser uma realidade para a maioria dos que deles necessitam. Depois, nem todas as doenças estão neste momento indicadas pelo SNS para poderem beneficiar de cuidados e acção paliativa. Por isso mesmo, sem que estes cubram todos os casos possíveis e estejam ao alcance de todos, parece-me prematuro discutir algo radical como a decisão da própria morte.

A dignidade da vida é algo que está inerente à nossa Criação e, em termos constitucionais, não só a merecemos como a ela temos direito. O Estado deve estar comprometido em proporcionar aos cidadãos a sua defesa intransigente no interesse e salvaguarda do bem comum.

A dignidade da vida, ao contrário do que muitos querem fazer acreditar, nunca é defendida por sociedades com mentalidade individualista, hedonista e utilitária, onde o egoísmo e os prazeres imediatos têm influído no comportamento das pessoas, fazendo-as agir nas atitudes do dia-a-dia contra a dignidade da vida e a própria essência da sociedade – a família.

Este tipo de sociedades pretende descartar o difícil, o indesejado, o exigente, por via de soluções que implicam desistência, a renúncia à própria vida. Defendem, em substituição, a dignidade da morte com o que chamam de morte digna. Mas não há mortes dignas ou indignas. Em relação à morte, devemos aprender a aceitar que a vida tem limites e que termina naturalmente na morte. Por isso, a defesa de uma “morte digna” não é mais que um nome “bonito” para uma mentalidade anti-vida.

Na realidade, esta mentalidade anti-vida, a que a comunicação social teima em fazer bandeira de tempos a tempos, habitualmente servindo-se de imagens fortes de enorme sofrimento, influencia as pessoas a aceitarem o que não é natural e que muitas vezes contraria as suas próprias convicções mais íntimas, apelando para falsas necessidades, falsas liberdades e, sobretudo, a uma falsa felicidade.

O que é mesmo urgente, é que o acesso aos cuidados paliativos seja um direito universal e uma prática comum. Só estes são a resposta positiva e de esperança que diz não à falta de humanidade, à falta de amor e à falta de preparação, que advém muitas vezes da incapacidade de aceitar limites ou, até, da falta de formação qualificada para lidar com os que não se curam e seus familiares.

Por isso, eu defendo, uma rede nacional de cuidados paliativos porque, todos, mas mesmo todos, do mais rico ao mais pobre, temos direito, seja quais forem as nossas capacidades físicas, intelectuais, psicológicas, de doenças avançadas, incuráveis e progressivas, com situações irreversíveis, a uma vida com qualidade, a uma vida digna que, seja qual for o tempo que o nosso coração bata, termine numa “morte digna”. Isto é que eu queria que fosse uma realidade no meu País.

Estar longe
Jul 4th, 2011 by M.J. Ferreira

As férias devem ser tempo de descanso e recarregar de baterias para a azáfama que se seguirá. Estar longe de casa é um passo importante para isso poder acontecer sem “stresses”.

Este ano, contudo, após o gozar de um primeiro dia esplendido, fui surpreendida com a mensagem de voz no telefonema de uma amiga a dar-nos conta do falecimento de sua mãe.

Não interessa se a senhora era idosa, nem tão pouco se a morte era uma consequencia a ter em conta face a uma saude debilitada.

A morte de uma mãe deixa um vazio interior e um sentimento de perda que tem de ser preenchido com as recordações da sua vida, do seu exemplo, das conversas, sorrisos e até lágrimas que nos ajudaram a crescer e a ser o que somos hoje.

Gostaria de ter podido abraçar esta amiga num momento tão sensível. Nem sempre as coisas acontecem como queremos mas as suas palavras pedindo orações é algo que, independentemente dos longes e das distâncias, nos une em torno de uma fé que nos dá a esperança sólida que a morte é apenas a partida para a casa do Pai, terminada que está a nossa peregrinação neste mundo.

E eu oro. A minha oração dá graças pela vida da mãe da minha amiga, por aquilo que ela foi, mãe e também filha, esposa, sogra e avó, amiga e mulher. E, à medida que dou graças pela mulher que foi, peço que o Pai possa confortar os seus familiares, enxugando-lhes as lágrimas e amparando-os num abraço cheio de ternura, de forma que possam sentir o Seu grande amor e protecção.

A oração dá paz. Estar longe… fica então tão perto.

Olá pai
Sep 28th, 2010 by M.J. Ferreira

Hoje dói-me a garganta. Começou a doer pelo fim da tarde.
Detesto dores de garganta. Custa a rir, custa a falar, custa engolir e mais uma data de custos que agora não me lembro.
Se me dói a falar alto, não tenho outro remédio se não falar comigo. Assim posso pronunciar a linguagem do silêncio que ecoa por todo o meu ser, inundando-me com o mais profundo dos sentimentos.
Faz hoje 10 anos que vi o meu pai pela última vez. Faleceu no dia seguinte, o dia 29, de madrugada; no dia em que o meu filho, e seu neto mais velho, completava 18 anos.
Que conversa bonita para ter comigo. Recordar o meu pai coloca-me um sorriso nos lábios que se traduz na certeza de que apesar das saudades não se resolverem, as memórias que não se dissipam perpetuam quem partiu. Depois, o dia da sua morte continua a ser celebrado com vida, a vida do neto que tanto desejou e amou.
10 anos depois não vou chorar porque o meu pai adorava ver-nos sorrir, não me deixo sofrer porque o meu pai sempre fez o possível pela nossa felicidade, não vou sentir que perdi pois o meu pai continua vivo nas recordações pequenas e grandes de todos os dias e ainda hoje consegue colocar-me um sorriso nos lábios.
Olá pai. A mãe amanhã está connosco para cantarmos os parabéns ao teu neto e podes estar descansado. Ele é um rapaz de que certeza te ias orgulhar.

Reagir e continuar a avançar
Jul 15th, 2010 by M.J. Ferreira

Não é verdade que possamos eliminar da vida as grandes contrariedades, as decisões custosas, a doença, o esforço quase insuportável, a dor física e moral, a morte. Seremos felizes com eles ou não seremos felizes nunca. A vida é de tal maneira que o homem deve erguer-se nela como o castelo. Deve ser construído, pedra a pedra, de forma a permanecer no seu lugar quando sopram ventos inesperadamente fortes; de forma a cumprir aquilo que dele se espera, aquilo a que se comprometeu, aquilo que o torna feliz.” (Paulo Geraldo)

Hoje e amanhã são, outra vez, dias de despedida. De despedida de uma prima do meu pai que faleceu hoje de madrugada. As coisas que a gente se lembra. Recordo que a única mordidela que sofri de um cão foi na casa desta prima, era eu uma gaiata, e o cão, um daqueles caniches com pelo encaracolado. Desde esse dia, não lhes acho graça nenhuma (aos caniches, bem entendido).
Mas estes dias são, igualmente, dias de família. Onde vejo primos e primas de mais ao menos a minha idade e os filhos e filhas destes primos que eu nem conheço, alguns deles já com filhos e filhas também. Gerações que partilham identidade, o mesmo nome, ligeiras parecenças.
Ultimamente, tem sido um tempo de olhar a morte na família. Pensar nela. Mas isso é um exercício pedagógico. Devemos pensar na morte. Não só pensar, mas analisá-la. Não como se analisa um inimigo, para ver se o podemos derrotar, mas como quem olha para dentro de si próprio com o objectivo de melhor se conhecer.
Diante da morte, só há que ser sereno. Porque a morte não é o fim, mas o princípio. Quando morremos, partimos fisicamente e deixamos atrás de nós tudo o que possuímos, levando connosco tudo o que somos.
A morte é apenas uma mudança na vida. Uma chegada e não uma partida. Esse é o fervor de todo o cristão que sabe que a vida muda mas não acaba. Morrer não é mais que viver a eternidade futura.
Por isso, face a qualquer morte é preciso reagir e continuar a avançar. Porque as estrelas continuam a brilhar, as flores a despontar, os pássaros a chilrear, as crianças a nascer.

Não é verdade que possamos eliminar da vida as grandes contrariedades, as decisões custosas, a doença, o esforço quase insuportável, a dor física e moral, a morte. Seremos felizes com eles ou não seremos felizes nunca. A vida é de tal maneira que o homem deve erguer-se nela como o castelo. Deve ser construído, pedra a pedra, de forma a permanecer no seu lugar quando sopram ventos inesperadamente fortes; de forma a cumprir aquilo que dele se espera, aquilo a que se comprometeu, aquilo que o torna feliz.” (Paulo Geraldo)

Seremos felizes com essas coisas.

Tributo
Nov 11th, 2009 by M.J. Ferreira

A morte vem sem ser anunciada. Ontem, confesso, foi um choque a notícia da morte de Robert Enke.
Sempre gostei do seu modo de ser e recordo lindamente a sua passagem pelo Benfica. Cá em casa ele era o ídolo da minha filha, então adolescente.

A morte vem sem ser anunciada.
Que a sua memória seja honrada com a recordação do homem e do desportista que foi.
À família e a todos os que com ele conviveram, expresso os meus mais sentidos pêsames e orações.

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