Não é que eu seja gulosa mas… tenho um marido que é mesmo muito, mas muito guloso.
Há pouco tempo aprendi a fazer tiramisú e gostámos muito. De um dia para o outro no frigorífico ainda fica melhor. Contudo, à receita que era a original eu “tive” logo de fazer as minhas adaptações e não se notou nada. Todos os que já provaram acharam delicioso.
Já descobri que o melhor sítio para as minhas invenções ou adaptações culinárias é mesmo o blogue. Cá fica então:
Tiramisú à Ferreiras
3 gemas de ovos (não deitar as claras fora porque, com elas, pode-se fazer “farófias”, por exemplo) 120 grs de açúcar granulado fino 1 embalagem de queijo mascarpone (250grs) 2 embalagens pequenas de natas (200ml c/) 4 colheres de sopa de Licor de whisky café forte frio q.b. palitos La Reine q.b. (habitualmente eu gasto 2 embalagens, +/- 40) cacau em pó para polvilhar
Batem-se as natas até estarem firmes e reserva-se. Batem-se as gemas com o açúcar até a mistura ficar cremosa e adiciona-se o queijo, envolvendo tudo muito bem. De seguida, adicionam-se as natas nesta mistura e espalha-se uma primeira camada numa travessa funda. Ao café frio é adicionado o licor de whisky e embebem-se os palitos la reine, um por um, tendo o cuidado de os não deixar moles. Colocam-se estes sobre o creme e, se necessário, partem-se para que todos os espaços da travessa sejam preenchidos. Cobrir com nova camada de creme e dispor novamente palitos embebidos no café e licor perpendiculares à primeira camada. Continuar a repetir estas operações até gastar os ingredientes, tendo o cuidado de terminar com uma camada de creme. Alise a superfície e guarde no frigorífico. Fica melhor de um dia para o outro. Imediatamente antes de servir, polvilhe com o cacau em pó e Bom Apetite.
Hoje estou mesmo numa de culinária 🙂 . Uma coisa extremamente fácil de executar e que é sempre bem recebida é o “fondue”. Para uma “entrada”, uma refeição simples com salada, ou apenas como um delicioso “entretém” enquanto se conversa com os amigos, o fondue de queijo é uma solução muito inteligente. Hoje preparei um, utilizando o preparado da “Tigre” (pode ser adquirido em qualquer grande superfície) de “Genuíno Fondue de queijo suiço” para 2 pessoas (deu para quatro e ainda sobrou) que basta aquecer e servir. Para molhar no queijo, tostas de pão cortados em cubos pequenos ou, os pequenos “Croutons” do Continente com vários sabores(pequenas tostas de pão com vários sabores). Para acompanhar o Fondue, preparei uma salada com tomates cherry cortados ao meio, cebola em rodelas, queijo de cabra aos cubos, nozes e oregãos, temperada com azeite e vinagre de maçã. Ficou muito agradável.
Hoje o meu genrinho veio fazer-nos companhia ao almoço. Vai daí, a sogrinha esmerou-se nos pratos cozinhados. É por essas e por outras que sou considerada a melhor sogrinha do mundo inteiro e arredores. Para ele, essa figura sinistra e bizarra que o povo tem baptizado de “sogra” nem sequer é uma miragem, quanto mais algo imaginável. Ele não consegue acreditar em sogras como sendo “fardos pesados de carregar” e eu também não tenho nenhum bom exemplo para me “mascarar” de forma tão pejorativa. Portanto, não estou em risco de ser reciclada! 🙂
Vem tudo isto a propósito do almoço e, como há imenso tempo que não “posto” nenhuma receita, calha mesmo bem porque inventei a sobremesa que provámos e gostámos. Então, o melhor é “registá-la aqui no blog para quando quiser repeti-la. Devo dizer que aproveitei frutas cristalizadas que tinha dos “bolos rei” que consumimos em Dezembro e Janeiro. Tal como o resto do bolo rei foi aproveitado, como oportunamente aqui escrevi, também as frutas que habitualmente estão em cima daquele, tiveram agora a sua utilidade.
Chamei-lhe “Empada Real” e eis como fiz:
1 base de Massa Quebrada fresca (comprada em qualquer grande superfície) Frutas cristalizadas cortadas em quadrados pequenos e embrulhadas em farinha (mais ao menos 10 colheres de sopa) Nozes partidas em bocaditos (3 colheres de sopa) 3 colheres de doce de melancia (pode ser usado qualquer outro, ou até mel) 2 colheres de sopa de açucar amarelo) canela para polvilhar
Retirei a massa da embalagem e estendi-a na bancada da cozinha. No centro espalhei o doce e, por cima deste, coloquei as frutas cristalizadas, as nozes, o açúcar e polvilhei tuco com bastante canela.
De seguida, dobrei as pontas da massa sobre aquele recheio, em forma de empada, e pincelei com uma gema de ovo. Coloquei então a “empada” numa forma para ir ao forno cozer.
Esperei o tempo apenas necessário para a massa ficar cozida e, em cima, o ovo ficar dourado. Retirei e servi depois com natas batidas em chantilly e gelado.
Para quem gosta de frutas cristalizadas é óptimo e muito fácil de fazer.
Hoje é dia de reis, dia de comer o tradicional Bolo de Rei. Contudo, confesso que é coisa que nunca me apetece pois, habitualmente, tenho muitas sobras do Natal e Ano Novo. Este ano aconteceu exactamente a mesma coisa. Então, toca de aproveitar as sobras e fazer uma coisa nova e comestível. Saiu bem e o nome foi dado pela minha filha. Aqui fica então como fazer nascer “Principezinhos” do tradicional Bolo Rei:
Eu tinha cerca de 550 grs de Bolo Rei. Retirei as frutas de cima e guardei-as para fazer um bolo inglês um dia destes. Depois de retirar as frutas, esfarelei-o com as mãos e piquei na picadora as frutas que estavam dentro do bolo e os bocados mais duros. Ao farelo juntei 2 colheres de sopa de margarina derretida, 4 colheres de sopa de mel, 150 grs de açucar amarelo, 2 cálices de vinho do Porto e 4 ovos inteiros. Mexi tudo para ligar muito bem. À massa que fica com um aspecto um pouco húmido adicionei umas duas mãos de farinha (o que fiz, foi mesmo polvilhar a massa, de forma a ela ganhar um pouco de consistência). Finalmente, enchi os buracos de duas formas de queques (se antiaderentes, não é preciso untar) com colheradas da massa que levei a cozer a forno quente préviamente aquecido. Demoraram cerca de 15 minutos a estarem cozidas. Ficaram deliciosos e pronto o Bolo Rei se não se comer, de certeza, vai proporcionar-nos “Principezinhos”.
1/2 kg feijão preto demolhado 200 g toucinho 1 linguiça partida em fatias fininhas 2 colheres (chá) azeite 4 cebolas médias 2 alhos picados 2 colheres (chá) sal 1/2 l água malagueta ou piripiri em pó, a gosto queijo ralado e nachos (tortilhas de milho) q.b.
Coze-se o feijão em 1/2 litro de água, com sal, azeite e uma cebola em rodelas. Escorre-se e reserva-se. Derrete-se o toucinho, juntam-se os pedaços da linguiça, os alhos e as outras cebolas bem picadas, mexendo até corarem, adicionam-se os feijões escorridos e vão-se esmagando um pouco com a colher de pau, até ficarem numa massa ligada e seca, que se tempera com piripiri (como manda a autêntica receita mexicana, fica melhor, se deitarmos na massa dos feijões, enquanto se fritam, algumas colheres de água em que se cozeram, para não resultarem tão secos .
Embora pelo aspecto a massa escura de feijão não seja muito atraente à vista, é deveras saborosa. Servem-se os feijões em prato aquecido, polvilhados com queijo ralado e decorados com os nachos.
Este bolo é muito simples e é feito com o aproveitamento do “pão de ló” que sobrou do Natal. No entanto, qualquer “pão de ló” pode ser utilizado.
Para além do “pão de ló”, é necessário uma lata de ananás, um pacote de natas, pinhões e sultanas (estes dois últimos ingredientes são facultativos, embora habitualmente também se encontrem nas “sobras de Natal”).
Corta-se o “pão de ló” às fatias e batem-se as natas com açúcar (6 a 9 colheres, consoante o gosto, mais ou menos doce). O ananás corta-se em pedacinhos, podendo reservar-se algumas fatias para a decoração. Numa forma, coloca-se um pouco de natas e por cima uma camada de fatias de “pão de ló” que se devem regar com o molho da lata. Cobre-se com mais natas, ananás partido aos bocadinhos, pinhões e sultanas. Coloca-se novamente uma camada de fatias regadas com o líquido do ananás, natas, pedacinhos de ananás, pinhões e sultanas. Faz-se esta operação, devendo terminar-se com fatias do “pão de ló” embebidas no líquido do ananás apenas cobertas com natas. Vai ao frigorífico, de preferência de um dia para o outro.
Na altura de servir, vira-se a forma para um prato. Cobre-se todo o bolo com natas e decora-se a gosto com as rodelas de ananás que se guardaram.
1ª VERSÃO
Bacalhau com Broa na Broa
1 broa de milho pequena e redonda 2 postas de bacalhau 1 cebola 1 folha de louro 3 dentes de alho azeite q.b. sal e pimenta preta Grelos cozidos e salteados em azeite Batatas a murro
Levar a cozer as postas de bacalhau. Depois de cozidas, deixar arrefecer e limpá-las de espinhas e peles, desfazendo-as em lascas.
Cozinhar os grelos e as batatas a murro. Reservar.
Na broa deve cortar-se o topo de cima que vai servir de tampa. Depois, a ambos os pedaços da broa deve retirar-se o seu interior e esfarelá-lo para ser adicionado mais tarde ao bacalhau.
Refogar a cebola picada com alho, louro em bastante azeite. Deixar refogar até a cebola começar a ficar lourinha. Juntar, então, as lascas de bacalhau, um pouquinho de grelos. Rectificar de sal e temperar com pimenta preta. Adicionar o miolo que tinha sido retirado à broa e mexer bem, de modo a que embeba bem o azeite e se misture com todos os outros ingredientes. Se necessário juntar um pouco mais de azeite.
Colocar toda a mistura no interior da broa e tapar com a tampa. Levar ao forno em prato de barro (como os da sericaia) com bastante azeite. Não é preciso muito tempo porque todos os ingredientes estão cozinhados.
Servir imediatamente colocando ao redor da broa, no azeite quente, as batatas assadas a muro e os grelos.
2ª VERSÃO
Praticamente os mesmos ingredientes usados em cima.
Aproveitar o interior de uma broa de milho que deve ser esfarelado.
Cozer o bacalhau e depois de cozido, retirar-lhe as espinhas e peles sem o partir muito.
Partir a cebola às rodelas e refogá-la em azeite com alhos e louro (fica mais saboroso se esta cebolada for generosa em quantidade – pelo menos 1 cebola por cada posta de bacalhau). O azeite deve ser em quantidade suficiente para mais tarde regar todo o prato.
Na travessa de servir, fazer uma cama com metade da cebolada. Na outra metade adicionar o bacalhau tendo o cuidado de não o partir muito para que tome o sabor. Rectificar de sal e temperar com pimenta preta. Depois, colocar ambos na cama de cebola. Rodear (é facultativo) com batatas bebé a murro. Por cima, deve ser posta a broa esfarelada. Regar com azeite da cebolada e levar ao forno para crestar um pouquinho.
Servir acompanhado de grelos ou com uma boa salada mista.
Recentemente a minha cozinha estava simplesmente assustadora e pediram-me para fazer um bolo de noz.
A situação não me permitia dizer que não e a forma como resolvi revelou-se uma excelente opção que ficou simplesmente deliciosa. No supermercado em frente comprei na secção da padaria um bolo de noz já feito que se encontrava muito em conta. Chegada a casa, cortei o bolo em três partes no sentido horizontal. Coloquei a parte de baixo no prato onde ia ser servido e por cima coloquei natas batidas em chantilly e morangos cortados às rodelas. Coloquei a segunda camada de bolo e procedi da mesma forma. Por fim, coloquei o topo do bolo que cobri apenas com chantilly. A decorar coloquei nozes partidas e fiz um pouco de caramelo que, a fio, despejei a cobrir a decoração. Finalmente, a todo o redor do bolo coloquei morangos inteiros. Ingredientes que precisei: 1 bolo de noz, dois pacotes de natas, açúcar e morangos. Ficou uma DELÍCIA!
Muito bom, económico e fácil de fazer
(Só tenho pena de não ter tirado uma fotografia… Fica para a próxima. Está prometido!)
2 ovos 3 iogurtes de coco 250 grs de açúcar 50 grs de manteiga derretida 100 grs de farinha 1 colher de chá de fermento em pó Coco ralado q.b.
Bater os ovos com o açúcar. Adicionar a farinha com o fermento, a manteiga e por fim os iogurtes. Untar uma forma de tarte com manteiga e polvilhar com farinha. Colocar a massa e levar ao forno. Passados cinco minutos, abrir o forno e polvilhar com o coco ralado de forma a cobrir toda a tarteira. Deixar cozer. Depois de cozido, desenformar e decorar a gosto.