Nao consigo estar muito tempo quieta ou sem fazer nada. Não quero com isto dizer que não preciso ou não gosto dos meus silêncios, da minha calma interior, de olhar o infinito da criação.

Quando vou para o campismo, a par da praia, da piscina, das caminhadas, do cuidar do espaço, há sempre tempo de qualidade para o tempo dos dias que permite esticar a criatividade aos materiais que por lá abundam.

No fim de semana passado fui até à Praia dos Aivados, conhecida por ter pedras, pedrinhas e pedregulhos que protegem o areal dos veraneantes menos afoitos e que não conhecem a tranquilidade de quilómetros de areia e um mar que convida.

São cerca de dez metros de calhaus de todos os tamanhos antes de pisar areia firme e nesta espécie de tapete costumo recolher com alguma regularidade pedras para o aquário da tartaruga. Desta vez, resolvi procurar umas outras com uma forma característica que me permitisse começar um projecto em que vinha pensando ha algum tempo: pintar casas e barcos.

Durante o fim de semana passado terminei as casas que assumiram um estilo muito simples (estão na calha outras mais elaboradas 🙂 ). Os barcos comecei-os e terminei-os hoje. Pelo meio, ainda uma experiência sobre outro tema. Gostei do resultado. Sem dúvida para continuar 🙂

O prometido é devido. Hoje publico as fotos da re-instalada “Aldeia Ferreira”. É claro que ainda há muita coisa para fazer. Pinturas dos muros, retoques nas “moradias” e “habitantes”, quiçá alguns acrescentos e até a flora que existia na zona se desenvolver.

De qualquer forma, o “grosso” da empreitada está feito e, agora, os retoques vão-se fazendo aos bocadinhos. Para além da aldeia, também o Sr. Marcolino e a D. Virgolina vestiram roupa nova. A Primavera está a chegar e a minha mãe que passa diariamente pela minha casa na carrinha do Centro de Dia já se me tinha queixado que eles andavam com as roupas muito desbotadas.

Pois então, para mais tarde recordar:

O tanque dos peixes:

A moradia da Branca de Neve

A estação dos comboios:

O largo da igreja:

A feira franca

O tanque das lavadeiras com o rio:

O moinho

A tasca:

As garraiadas que só podiam mesmo ter o cemitério ao pé:

No meio do nada:

O marco do correio:

No meio do nada:

O campo da bola:

Agora, o casal Virgolina e MArcolino:

Brincar é das melhores coisas que existem e, por isso, é bem importante brincarmos, seja qual for a nossa idade.

Felizmente, gosto de brincar e tenho o privilégio de, ainda, brincar muito. Hoje, a brincar com a minha pimpolha, experimentámos meter a mão na massa 🙂

Já tínhamos feito muitas vezes cola usando farinha, água e sal. Hoje, fomos um pouco mais longe e juntámos um bocadinho de óleo. Fizémos uma massa fantástica que cozinhámos e… até comemos 🙂

Primeiro, colocámos a farinha numa tigela e misturámos com água e óleo

Misturámos tudo e depois amassámos tudo à mão. A massa era molinha e fazia feitios tão giros

A massa dava mesmo para brincar e para a trabalhar bem, tivemos que pôr mais farinha na bancada da cozinha

A farinha é tão fofinha 🙂

Com a massa, a pimpolha fez donutes, bonecos, minhocas, pãezinhos e outras coisas que nem conseguimos definir ou nomear 🙂 Levámos tudo ao forno para “cozer” e…

… no fim de cozido, deixámos arrefecer e comemos com doce

Yummy Yummy, mesmo bom 🙂

Avó, queres mais um bocadinho?

Para memória futura, aqui fica a o link com a ligação para o bolo de aniversário que fiz para o 85º aniversário da minha mãe.

Resolvi experimentar uma nova receita “red velvet” e ficou simplesmente magnifico o sabor. Bem… não só o sabor, modéstia à parte 🙂

Para aceder às fotos, carregar aqui

Ficou bem giro o bolinho da sogra. Não é para me gabar, mas até que a velhice está a refinar alguns dos talentos pessoais 🙂 Ainda tenho uma longa caminhada de aprendizagem na moldagem em fondant mas vou-me desenvencilhando conforme posso. Os resultados motivam a continuar. Temos pasteleira ehehehehehehehehehe

Para ver como ficou o bolo, clique aqui

Um dos objectivos do blogue era legar para a posteridade da descendência presente e futura de toda a minha linhagem pensamentos, gatafunhos, ideias, opiniões e coisinhas, grandes ou pequenas, que têm a ver com o que sou.

Por isso mesmo, aqui fica mais um registo de fotos; desta vez, relacionadas com o mais recente hobby: “a doçaria” 🙂

Bolo do Shrek (clique aqui)

Bolo Avôzinho (clique aqui)

Ainda bem que não tenho diabetes 🙂

Como no Domingo é Dia da Mãe, a pimpolha esteve ocupada a fazer uma “lembrança”. Optámos por bolinhos numa caixinha decorada por ela. Assim ela exercitou dois dos seus talentos: a culinária e os trabalhos manuais.

A Vovó ajudou com a decoração em pasta americana para os bolinhos que a pimpolha “esculpiu” com as forminhas próprias, é claro 🙂 Ficou uma caixinha toda gira e muito pintada; mas, não é que me esqueci da foto de tamanha obra de arte?!?!?! Vovó já começa a ficar “xéxé…

Eu até podia dizer: “tirem-me deste filme” mas não há outro local onde eu quisesse ou preferisse estar. É tão bom ser Vovó 🙂

Pois esta “sessão de pedicure” começou por uma “inocente” troca de sapatos. A pimpolha ficou encantada com as minhas pantufas e quis experimentá-las. Tudo bem. Só que… os sapatinhos dela ficam um pouco aquém daquele que é o tamanho mas aconselhável para mim 🙂

Realmente eu passo os meus dias da melhor maneira do mundo 🙂 E o melhor de tudo é que a pimpolha pequena é mesmo vaidosa. Depois de tratar da “pedicure” da Vovó a serigaita pequena não perdeu tempo a fazer a sua própria “manicure” 🙂

Estou encantada com o meu jeito pasteleiro. De tal forma que até sonho com os aniversários que aí vêm para começar a “desenhar” o projecto doceiro. Nesta Páscoa, fiz um pão de ló embebido em doce de leite e recheado com creme de manteiga e amêndoas fatiadas. A decoração levou o tradicional ninho e os coelhinhos. Ficou assim:

A pimpolha pediu e a avó fez um Bolo da Kitty. O resultado para a posteridade: