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O que será? Que será?
Jul 8th, 2013 by M.J. Ferreira

A minha opinião vale o que vale. Mas gosto de pensar pela minha cabeça e ter opinião.
Quem me conhece sabe que tenho simpatia pelo CDS-PP de Paulo Portas. Mais de uma vez opinei que este Governo sem o CDS seria uma desgraça em termos de liderança e de medidas que salvaguardassem o mínimo de respeito pelos esforços que estamos a fazer em prole da saída da troika de Portugal.
Escrevi há dias que percebia a recente atitude pessoal de Paulo Portas de dizer basta a Passos Coelho pelo que não me surpreendeu absolutamente nada que, no rescaldo, não só PP, como o partido a que preside, saíssem com mais força política no seio da coligação que sustenta o Governo.
Não sei o que o Presidente da Republica irá decidir. Não tem muitas alternativas. À esquerda não há qualquer garantia de estabilidade e eleições para se manter o centro-direita é um desperdício de tempo e dinheiro.
Eventualmente uma posição de força da sua parte com a negociação de nomes da sua confiança que lhe dessem garantias de estabilidade é um risco que não quer correr, pelo que, não prevejo nada de especial que não seja a “formula” que Passos Coelho mencionou na passada semana para ser conseguida a estabilidade governativa.
Nos diversos “entretantos” a vida continua.
Tenho esperança no nome apontado à pasta da Economia : Pires de Lima mas, a ser verdade o que hoje é publicado no Correio da Manhã de que Maria Luis, a nova Ministra das Finanças, foi uma imposição troikiana à demissão de Vítor Gaspar, penso que Passos Coelho tem os seus dias contados como líder, cuja liderança cada vez levanta mais dúvidas.
Com a promoção de Paulo Portas e as conhecidas discordâncias que o CDS tem em relação às políticas de má austeridade impostas pela troika , bem como, tendo em conta a forma como pessoalmente reagiu Portas à nomeação de Maria Luis, nada poderá voltar a ser o mesmo. A troika vai ter Portas a bater o pé e Maria Luis de mãos atadas para fazer a vontade a alguma Europa.
O que tudo isto vai dar não sei. Certamente o Presidente da Republica terá receios semelhantes.
No entanto e apesar de tudo, duma coisa estou mais confiante. Se for Paulo Portas a negociar com a troika acredito mais na defesa da nossa soberania. No entanto temo pelo possível choque com a Ministra das Finanças. Até porque ainda resta (ainda que remotamente) a possibilidade de Paulo Portas não se rebaixar às vontades alemãs e tentar sair por cima com o CDS a dizer não a mais austeridade antes das próximas legislativas.
Não queria estar no papel de Cavaco Silva. Na sua decisão está o nosso futuro imediato.
Fazer sacrifícios não pode ser algo que não seja recompensado. Ainda muito nos será pedido. Ao darmos o melhor de nós próprios, merecemos o melhor dos homens e mulheres que nos governam.

Pum
Jul 2nd, 2013 by M.J. Ferreira

Não foi a bomba atómica mas fez barulho e caos suficiente a demissão apresentada hoje por Paulo Portas de Ministro dos Negócios Estrangeiros. A gota de água terá sido a teimosia de Passos em promover a Secretaria de Estado Maria Luís Albuquerque a Ministra das Finanças e um certo autismo do Chefe do Governo para as diversas opiniões e sensibilidades no seio do governo e da coligação.

Confesso que a nomeação da senhora também me deixou confusa. Especialmente porque o seu nome, para o bem e para o mal, está envolvido na polémica dos swap(s) e, creio, seria de todo o interesse o Governo rodear-se de pessoas acima de qualquer suspeita, por muito inocentes que possam ser ou estar.

Depois, creio que tal nomeação demonstra alguma surdez, não só face à opinião popular, como ao que têm sido as notícias publicadas sobre o entendimento que os parceiros da coligação que suporta o governo e o entendimento de alguns membros do governo têm para a forma como devemos avançar rumo ao futuro. Confesso que concordo com Portas. A altura seria ideal para “mexer” positiva e responsavelmente com  a economia (até porque temos folga financeira), reformar alguma da austeridade para uma boa e positiva austeridade e aumentar a nossa motivação e resiliência para os tempos que ainda temos pela frente e fazendo (re)nascer a esperança.

Dito isto, percebo a atitude de Portas. Engoliu até não poder mais. Fez o que Cavaco Silva não conseguiu. Penso que terá pesado muito bem os custos desta sua decisão. Penso, igualmente, que teve uma determinação enorme ao ter escolhido isolar-se do seu próprio partido para, porventura, não poder ser (novamente) pressionado a ouvir e calar.  Certamente, esta sua atitude terá sido a (única) forma de definitivamente Passos Coelho ter que ouvir o seu parceiro de coligação bem mais ciente e preocupado com os problemas que a todos assolam. Mostrou que ninguém é insubstituível e, às vezes, o interesse público passa por dar um valente murro na mesa que desperte a consciência de um Chefe de Governo inerte e passivo.

Pelo risco, pela ousadia, por uma forma diferente de fazer política sem medo e sem autismo, espero sinceramente que esta sua atitude possa ter resultados práticos. Por estes, entendo e desejo, um governo reformado e remodelado que oiça o povo e seja capaz de nos conduzir nas mudanças que podem e devem ser feitas.

A seguir ao caos segue-se sempre a ordem. Ordem no caos de governação porque caos, infelizmente, tem sido uma constante provocado por meios de comunicação social, comentadores e comentaristas que não são capazes de ver para além do óbvio, não arriscam, distorcem e manipulam para além de se borrarem de medo que o tacho acabe e borrarem de medo quem os ouve castrando a liberdade de pensar diferente. Esse não prevejo que acabe. Faz parte de um reallitty show, entretenimento sem o qual muitos não conseguem viver.

Abutres pairam no ar
Jan 17th, 2013 by M.J. Ferreira

Texto Sic Notícias: “António José Seguro diz que ambiciona uma maioria absoluta e avisa que, se o Governo aplicar as medidas que constam do relatório do FMI, o PS não vai hesitar em apresentar uma moção de censura. O secretário-geral do PS esteve esta manhã no programa Opinião Pública, da SIC Notícias para responder às perguntas e às preocupações dos espectadores.”

Só consigo pensar: abutres pairam no ar. Nada mais que abutres. O actual líder já parece ter esquecido o quanto o seu partido contribuiu para o actual estado das finanças públicas e já pensa em como se instalar no poleiro. Não tem qualquer pejo em desejar uma maioria em eleições quando esse não é o cenário actual. Não o deve incomodar gastar, ou fazer gastar, uns milhões de euros no caso de eleições antecipadas se isso o levar ao poder. Consensos? Sim, com e pelos seus “boys”. Haja vergonha.

Não sou grande admiradora de Passos Coelho. Quem me conhece sabe que a minha linha política se identifica com a do partido da coligação. No entanto, sei que infelizmente não somos donos de nós mesmos neste momento. Infelizmente, se a torneira fechar, não há Seguro, nem seguro que nos valha. Quanto mis depressa nos livrarmos dos nossos credores melhor. Isso não implica autismo em relação a possíveis situações, tratados ou convénios que nos possam ser favoráveis. Seria bem útil que Passos ouvisse mais Portas e menos Gaspar e Relvas.

Não gosto particularmente de descida no salário ou aumento de contribuições e impostos. Mas posso dizer com algum orgulho que, assim que me apercebi há cerca de dois anos que a situação mundial não era famosa, mudei comportamentos de consumo que permitem à família viver e respirar. Também sei que já, então, não vivíamos acima das nossas reais possibilidades, o que foi um ponto enorme a nosso favor.

Bem sei que há situações dramáticas de desemprego que devem e estão a contar com apoio e muita solidariedade; mas também sei que há muita desorientação e uma enorme resistência por boa parte da sociedade civil em apelar e sensibilizar para a mudança de comportamentos que esteja de acordo com um tempo de vacas magras.

Não é fácil viver em Portugal neste momento. Não me choca a emigração porque acredito que a médio prazo iremos conseguir criar as condições para regresso de muitos e, ou, recebermos povos de outras nações. Depois, ao fazermos parte de uma comunidade europeia sem fronteiras, devemos deixar-nos de lamúrias, hipocrisias e cinismo, porque é algo natural e normal a mobilidade entre os diversos países que a compõem.

Um socialista tão elogiado pelo nosso Seguro, o presidente francês, ainda hoje, numa conferência de imprensa criticou Portugal, e, consequentemente, o governo socialista que tínhamos antes para afirmar que nada foi feito atempadamente contra o défice e a dívida. Portugal reagiu demasiado tarde à situação. Podíamos estar bem mais seguros neste momento se o outro “S” (Sócrates) não estivesse tão seguro ao poder. Mas isso é passado e, com ele, devemos aprender as lições para não repetir os mesmos erros.

Não estou iludida e não tenho dúvidas que o país está a atravessar um momento perigoso, difícil e decisivo. Infelizmente, o nosso Governo tem sido, desde sempre, inábil na comunicação, a “arma” que nos dias de hoje ganha e perde batalhas. Não explica, não convence, não motiva. Vamos ter um ano muito difícil, quer a nível de governação, quer a nível de população.

Portugal, mais do que nunca, precisa de nós todos para ser um país seguro para cada um que nele nasce, cresce, recebe educação, trabalha, envelhece e se reforma com dignidade. Mas não é com este Seguro que parece mais do que tudo querer segurar-se a um tacho que, apesar de parecer estar muito vazio, ainda tem gordura apetecível para todos os “Seguros” desta pobre pátria.

Abutres pairam no ar.

Que nojo
Jul 25th, 2012 by M.J. Ferreira

Mete mesmo nojo ouvir nas notícias as diversas interpretações que sindicalistas e partidos da oposição fazem das palavras que o Primeiro Ministro proferiu sobre se algum dia tiver de perder umas eleições em Portugal para salvar o país, que se lixem as eleições porque o que interessa é Portugal.
Ouvir, uma após uma, tamanhas distorções em sentido das palavras ditas em português, causa-me uma enorme repugnância pelo analfabetismo demonstrado. Já é mau não terem qualquer alternativa útil para ajudar o país, não só, a sair do pantanal económico e financeiro em que o ajudaram a mergulhar, como, a contribuir para pôr fim ao bananal em que se transformou a sociedade em termos de valores morais e éticos; agora, acrescente-se a isso, não perceberem português e vemos a desgraça nauseabunda que representam.
Que tristeza. Critiquem sim, mas apresentem alternativas. Alternativa , bem entendido, são propostas honestas, realisticamente contextualizadas e adequadas aos nossos problemas e interesses. Propostas de soluções viáveis que possam apresentar os resultados necessários para honrarmos os nossos compromissos. De outra forma, não tenho dúvidas que se algum dia tiverem de perder algumas eleições para salvarem o país, aquilo que são hoje como oposição e a forma como o são, não terão dúvidas em dizer que se lixe o país porque o que a gente quer é dar continuidade ao esbanjamento e aos excessos que se estão a tentar interromper embora ainda haja muitas torneiras a pingar por todos os lados.

Amigos, amigos…
May 24th, 2012 by M.J. Ferreira


-Ó Pedro, estou a dizer-te que o que eles dizem que eu disse e o que eu disse que disse tem muito que se lhe diga, mas não sei se te diga se te conte…
– Miguel não percebo nada do que dizes mas cheira-me mal…lá isso cheira!
(MJF – acabadinho de inventar)

Amigos, amigos… negócios à parte!
No caso das alegadas pressões do Ministro Miguel Relvas com o jornal Público e uma jornalista em particular, a serem confirmadas sem qualquer dúvida, este dito aplica-se e bem.
Sabe-se que Miguel Relvas é um homem da confiança do Primeiro Ministro que muito contribuiu para a posição que Passos Coelho agora ocupa. Um amigo, poderá mesmo dizer-se, um bom amigo.
Contudo, se Miguel Relvas fez aquilo de que é acusado, sou de opinião que só há uma atitude a tomar: o seu afastamento do Governo. De preferência, estas atitudes são sempre de louvar quando tomadas pelo próprio. Se não for o caso, a bem da moralidade, da ética e dos bons costumes aplica-se o dito: amigos, amigos… negócios à parte!; que é como quem diz: amigos, amigos… governo do país à parte! Só pode!

Campanha Eleitoral
May 26th, 2011 by M.J. Ferreira

Felizmente, falta pouco tempo para a Campanha Eleitoral terminar e não termos que assistir às peripécias dos ditos dois maiores partidos do país.  Hoje, com a chamada de Passos para uma reavaliação da Lei do Aborto pode perceber-se que vale tudo para caçar votos.

É doloroso assistir ao que se passa diariamente entre PS e PSD. É mesmo uma lástima incómoda pela ausência da dignidade que deve pautar a apresentação de como devem ser geridos os destinos da Nação.  Penso que esta atitude nos deve fazer pensar duas vezes. E eu digo duas vezes, não porque esse é o dito tradicional mas, porque saltam imediatamente dois pensamentos que não devem andar muito longe da verdade.

O primeiro, é que o líder do partido que foi governo e que se recandidata à mesmíssima ocupação dos últimos seis anos sofre de uma falta de humildade incapaz de reconhecer a sua obra e prefere a atitude tão portuguesa do “eu não tive a culpa” e, por isso, não mereço castigo. O lema parece ser: continuem a confiar porque tenho 78 milhões de razões para ficar. Em contrapartida, o líder do que foi o maior partido da oposição, e que quer ser Primeiro Ministro, certamente deslumbrado com os métodos dos que quer destituir, acaba por cair na armadilha de tentar jogar com as armas daqueles, quando deveria apresentar-se com a humildade de quem quer ser e fazer diferente não se deixando enredar nos labirintos perigosos da maledicência e dos ataques pessoais. O lema parece ser: confiem porque tenho 78 milhões de razões para mudar as caras dos que tiveram nos últimos seis anos.

O segundo pensamento, aponta para o vale tudo. Do partido do PM demissionário e, desde que este continue a liderar os destinos daquele, espera-se o uso pernicioso da criatividade  dos Directores de Campanha, não só onde vale tudo mas, também, onde tudo e mais alguma coisa pode vir a lume, uma vez que os brandos costumes têm aceite com um sorriso brando o branquear actuações, declarações, decisões e outras coisas terminadas em “ões”. O caso recente dos emigrantes – alguns nem legais estavam – para ocupar espaço e agitar bandeirinhas foi degradante… Mas, do partido do que ser PM e que, cujo líder, para o bem e para o mal, não apresenta, nos últimos anos, destaque político ou cargos políticos; ao invés de usar isso como uma mudança do que a sociedade necessita, ainda não surgiu a humilde honestidade de combater apenas com trabalho e integridade. O resultado são tiros nos pés e não há sapatos que aguentem esburacados a caminhada que uma Campanha Eleitoral exige.

Não tenho dúvidas que hoje Passos esburacou um pouco mais o seu calçado. Considerar que pode ser reavaliada a Lei do Aborto nesta altura do campeonato é apenas uma tentativa infeliz de captar o eleitorado do CDS-PP, dado o pavor que pode ser o crescimento daquele partido nos resultados de Junho, o que iria baralhar os interesses dos laranjinhas. Qualquer cabeça pensante sabe que a entrevista a Passos Coelho ocorreu na Rádio Renascença e começa a perceber que Passos tem mais de Sócrates do que Ferreira Leite (Sócrates na sua enorme capacidade e habilidade para prometer sem cumprir e Ferreira Leite na sua enorme determinação em dizer a verdade, ainda que isso faça perder votos; o que, na experiência recente da velha senhora, atirou o PSD para um baixo resultado em Legislativas).

Reavaliar a Lei do Aborto neste momento, invocando até a possibilidade de um novo Referendo, é desfocar dos problemas reais que o país atravessa quando o dinheiro “disponível” nem chega para pagar as necessidades da gestão diária.  Que tentativa feia e baixa de roubar votos a um eleitorado que os de esquerda gostam de chamar de direita, como se isso fosse depreciativo, a liberdade de escolha não existisse e a democracia estivesse morta. Já não bastava o buraco abismal pelo convite  dirigido a Fernando Nobre e por este aceite e… hoje mais esta… Nem sei se ainda vai conseguir colocar meias solas a tempo para o resto da caminhada que falta até ao encerramento da Campanha.

Felizmente, e porque o meu voto há muito que está decidido, não sou um eleitor indeciso. Há muito que decidi que o meu voto vai ser CDS-PP. E estou satisfeita e identificada com o que este pequeno partido tem trabalhado e defendido. Como Nuno Rogeiro, em crónica recente na Revista Sábado (nº368, pag. 56) escreveu, “os bons resultados do partido de Portas (ainda é o partido de Portas, sendo isso uma força e uma fraqueza) explicam-se facilmente. O PP é coerente, mas racional. O PP é teimoso, mas com ideias. O PP é articulado, mas sintético. O PP faz os trabalhos de casa (sem copiar). O PP tem uma linha, onde outros pescam à linha. E possui uma estratégia, onde outros só têm lanternas, e mapas desactualizados”. Setenta e oito milhões de razões para serem a mudança que estamos a precisar.

 

 

 

Onde está a coerência?
Apr 14th, 2011 by M.J. Ferreira

Bem… mas que grande 31 – bem diferente do de ontem… – em que o PSD se meteu. Ainda esta semana eu dizia que a escolha de Fernando Nobre ia dar uma grande azia e… então não é que já começou?

Pois o senhor doutor Nobre já “arrotou” que irá renunciar ao mandato de deputado caso não seja eleito presidente da Assembleia da República. Ora aí está um exemplo de “cidadania vil”, completamente o oposto do que sempre disse ser e defender. Enfim, o homem aprende depressa a ser um politiqueiro igual ao pior que já temos e de que estamos fartos. Sabem o que vos digo: “Nobre – nobre” só as salsichas! e mesmo assim, quando as compro, escolho marca branca que são iguais e mais baratas.

Não voto PSD e esta escolha tão desacertada ainda me afasta mais do partido que quer ser maioria e governar com o FMI o que resta de Portugal. Ainda me lembro do que aconteceu nas últimas eleições autárquicas, onde vozes do PSD se levantaram contra algumas senhoras deputadas europeias pelo PS que concorriam ao lugar de Presidentes de Câmara à condição de se não fossem eleitas voltariam para o Parlamento Europeu. Onde está a coerência – agora que já se sabe à boca cheia que irá acontecer algo semelhante?

É claro que o líder do PSD na altura era outro. Melhor dizendo, era outra. A tal de “velhota” que falava só a verdade e de que ninguém gostava porque dizia que não tínhamos dinheiro para loucuras. Como será agora? Com certeza, a avidez do poder, espera que se tire algum coelho da cartola… Vamos lá ver é se a cartola não sai furada e o coelho vai por aí com o rabito entre as pernas…

Dá-me a honra desta dança?
May 18th, 2010 by M.J. Ferreira

Durante os últimos dias, tive visitas em casa e fiquei um pouco afastada destas “lides” bloguistas. Tenho que recuperar o tempo perdido porque houve notícias e das boas, com aquelas frases tipo “chavão” que não vamos conseguir esquecer tão cedo e faz a nossa imaginação delirar um pouco mais no meio do estado crítico em que nos encontramos.

Adorei o nosso Primeiro:

«Para dançar tango são precisos dois e eu não tive parceiro durante meses»

O primeiro-ministro saudou a mudança na liderança do maior partido da oposição, afirmando que «para dançar o tango são precisos dois» e lembrando que «durante muitos meses não tinha parceiro para dançar».

(Só foi pena o Dr. Passos não ter feito mais uns “passinhos” de dança e depois de tantas desculpas que pediu aos seus eleitores laranjinhas, ter esquecido as desculpas àquela senhora velhinha que ele tanto rodopiou para pôr fora da pista de dança e que afinal não se enganou em nenhum dos passos da valsa que cantarolava sem se enganar nos acordes. O Dr. Passos é um exímio bailarino, pelo menos no tango, mas esse não é o único estilo de dança…

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