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Codornizes
Oct 4th, 2012 by M.J. Ferreira

Ontem foi o dia em que as codornizes deixaram a sua gaiola. Não, não fugiram. Antes, foram preparadas para serem hoje o nosso almoço.

Não é preciso estarem horrorizados. Como todas as aves de capoeira que são criadas para alimentação, assim as codornizes seguiram o seu rumo. Há algum tempo que deixaram de pôr ovos e, por isso mesmo, estava na altura de “passarmos à fase seguinte…”

Cozinhei-as no forno e ficaram uma verdadeira delícia. Carne tenra e gostosa que não se comparava à das codornizes de “supermercado”, nem em sabor, nem em tamanho.

PAra memória futura, aqui ficam os ingredientes que utilizei: dentro de cada codorniz, coloquei um dente de alho e umas pedrinhas de sal. Numa frigideira, alourei-as em azeite e, depois de estarem loirinhas, coloquei-as num pirex de ir ao forno e temperei-as com sal, pimenta e sumo de limão. O pouco azeite que sobrou na frigideira, coloquei por cima delas e levei-as a forno lento, por cerca de uma hora e meia, até ficarem bem douradinhas.

Uma delícia!

Assim não
Oct 4th, 2012 by M.J. Ferreira

Sinceramente não percebo as medidas apresentadas hoje. Quero dizer, perceber, eu percebo; simplesmente não acredito que possam ser anunciadas sem que ao mesmo tempo sejam apresentados enormes ou brutais, qualquer dos adjectivos serve, cortes na despesa do Estado e incentivos às empresas.

Todos os cortes de despesa que têm sido anunciados não se coadunam com um Estado falido que quer sair do seu estado deplorável. Quando não se tem dinheiro não se tem vícios e o que observo é o querer manter uma série de “vícios”, seja por medo, inaptidão, má gestão ou incapacidade para lidar com interesses instalados.

Por outro lado, estas medidas em nada contribuem para a saúde de milhares de pequenas e médias empresas que (ainda) fazem parte da economia deste país. Se a TSU era uma coisa tão boa que até ia incentivar o emprego, por que não foi mantida e agora anunciada apenas para as empresas e sem custos adicionais para o trabalhador?

Não sou economista, não sou perita em finanças. Quero dizer, estudei ambas as áreas mas não exerço na prática nenhuma dessas actividades a não ser na gestão doméstica. Uma coisa eu sei. Uma boa gestão não se consegue vivendo acima das possibilidades reais de cada um e, o que penso, é o que o nosso Estado continua uns furos acima do cinto que devia apertar à sua cintura.

Assim não!

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