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Mesmo boa
Jul 31st, 2012 by M.J. Ferreira

Mesmo boa compra foi a almofadinha que comprei para ter o pescoço bem direitinho enquanto escrevo, leio, digito ou vejo televisão.

Assim já não há dores nem torcícolos!

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Uma lição de vida
Jul 30th, 2012 by M.J. Ferreira

Agora que estão a decorrer os Jogos Olímpicos de Londres 2012, vale a pena recordar uma enorme lição de vida ocorrida nuns outros Jogos, em 1992. vinte anos atrás.

Derek Redmon, atleta inglês que corria na frente da corrida dos 400 m, foi surpreendido com uma ruptura no músculo do tendão direito que o levou ao chão, deixando-o imóvel e com dores agonizantes.

Dois assistentes chegaram perto dele para o auxiliar e foi então que Redmond decidiu terminar a corrida coxeando.

O estádio olímpico uniu-se numa ovação ao atleta que, aos pulos, tentava chegar à meta. Em lágrimas e sem poder esconder a dor, Derek tentava completar a prova e emocionava não só 65 mil pessoas que o ovacionavam no estádio como milhões que seguiam a competição pela Televisão.

Muito perto daquele local, Jim Redmond, pai do corredor, viu tudo o que estava a acontecer com o seu filho e, sem pensar em lamentações pela corrida perdida, contornou os seguranças e correu na sua direcção. “Aqui estou, filho”. “Vamos terminar juntos”, completou.

A poucos metros do final, Jim deixou de apoiar Derek, para que este cruzasse a linha de chegada. Aí se reencontrou de novo com os braços de seu pai. “Estou mais orgulhoso dele do que se tivesse ganho uma medalha de ouro. É preciso muita coragem para fazer o que fez. Sou o pai mais orgulhoso neste momento”, afirmou.

Derek não ganhou nenhuma medalha nem bateu nenhum recorde mundial ou olímpico. No entanto, a recordação desta corrida é uma enorme lição de vida. As imagens são sempre contadas como um exemplo de valentia e superação.

A lesão contraída afastou Derek definitivamente das pistas de atletismo e, actualmente, uma das coisas que faz são palestras motivacionais.

O seu pai, vinte anos depois, foi uma das pessoas seleccionadas para carregar a tocha olímpica.

Grande Almoço
Jul 27th, 2012 by M.J. Ferreira

Uma viagem relâmpago a Vila Nova de Milfontes levou-nos a conhecer um restaurante novo que, apesar de bem escondido, não passa de modo nenhum despercebido a quem é amante de boa comida e se encarrega do marketing do “passa de boca em boca”.

Foi exactamente assim que ficámos a saber do Café Restaurante “O Amândio”, onde a D. Júlia (a Julinha) mima os clientes com iguarias gulosas e bem cozinhadas.

Vai ser de certeza poiso para futuras comezainas depois da experiência que hoje passámos.
O petisco foram sardinhas em número mais que razoável acompanhadas com salada bem temperada e umas batatas bem cozidas com casca e sem ela porque nem todos têm os mesmos gostos. As sobremesas são generosas e o serviço é simpático e eficiente.

O espaço é muito agradável e típico, com um alpendre de mesa e bancos corridos que convida, seduz e encanta. A grelha, mesmo ao lado, não se faz rogada a pôr no ponto frequíssimo peixe de mar. A carne não provámos mas o cheirinho espevitava o olfacto qual iguaria muito apetitosa.

Só falta mesmo dizer que fica na Ribeira da Azenha, num dos acessos para a Praia dos Aivados, entre Porto Covo e Vila Nova de Milfontes.

Café-Restaurante “O Amândio” – Ribeira de Azenha
tel: 269 905 277
gps: N 37.80195º – W 8.77552º

Dia dos Avós 2012
Jul 26th, 2012 by M.J. Ferreira

É tão bom ser avó e ser mimada por ser avó com beijinhos, sorrisos, brincadeiras, gargalhadas, dedinhos pequeninos que tocam e exploram e acariciam.

Uma das melhores coisas do mundo é abraçarmos alguém que amamos muito e ouvirmos essa pessoa tão pequenina dizer “olá vóvó”.

Dia dos Avós 2012
Jul 26th, 2012 by M.J. Ferreira

É tão bom ser avó e ser mimada por ser avó com beijinhos, sorrisos, brincadeiras, gargalhadas, dedinhos pequeninos que tocam e exploram e acariciam.

Uma das melhores coisas do mundo é abraçarmos alguém que amamos muito e ouvirmos essa pessoa tão pequenina dizer “olá vóvó”.

Que nojo
Jul 25th, 2012 by M.J. Ferreira

Mete mesmo nojo ouvir nas notícias as diversas interpretações que sindicalistas e partidos da oposição fazem das palavras que o Primeiro Ministro proferiu sobre se algum dia tiver de perder umas eleições em Portugal para salvar o país, que se lixem as eleições porque o que interessa é Portugal.
Ouvir, uma após uma, tamanhas distorções em sentido das palavras ditas em português, causa-me uma enorme repugnância pelo analfabetismo demonstrado. Já é mau não terem qualquer alternativa útil para ajudar o país, não só, a sair do pantanal económico e financeiro em que o ajudaram a mergulhar, como, a contribuir para pôr fim ao bananal em que se transformou a sociedade em termos de valores morais e éticos; agora, acrescente-se a isso, não perceberem português e vemos a desgraça nauseabunda que representam.
Que tristeza. Critiquem sim, mas apresentem alternativas. Alternativa , bem entendido, são propostas honestas, realisticamente contextualizadas e adequadas aos nossos problemas e interesses. Propostas de soluções viáveis que possam apresentar os resultados necessários para honrarmos os nossos compromissos. De outra forma, não tenho dúvidas que se algum dia tiverem de perder algumas eleições para salvarem o país, aquilo que são hoje como oposição e a forma como o são, não terão dúvidas em dizer que se lixe o país porque o que a gente quer é dar continuidade ao esbanjamento e aos excessos que se estão a tentar interromper embora ainda haja muitas torneiras a pingar por todos os lados.

Há coisas que nunca mudam
Jul 24th, 2012 by M.J. Ferreira

Há coisas que nunca mudam. Exemplo forte disso mesmo é o apego ao poder. Não é de ontem, nem de hoje e, certamente, acontecerá no futuro, que políticos serão corrompidos por esta inebriante sensação que os leva a esquecerem-se do exercício da cidadania responsável em prole duma paixão cega pelo controle e domínio absolutos das situações em que se encontram envolvidos. Então, estão persuadidos sobre as suas reais capacidades, levando os outros a pensar que são insubstituíveis. Habitualmente, sobem na vida a pulso de uma enorme teia de contactos tecidas entre esferas de influências que vão amealhando e usando nos contextos em que se encontram.

A vaidade que habitualmente acompanha este tipo de cidadãos não lhes permite conhecer a fundo ou dar valor ao simples homem que realmente são. Querem sempre mais e, os títulos académicos, num país de tantos doutores, são tão apetecíveis quanto inúteis quando se trata de conhecer o real valor de uma pessoa, o seu caracter, a sua dignidade, os seus valores, a moral e a ética com que pauta as suas actuações e palavras.

Com tantos doutores, há muito que Portugal deixou de ser um país de analfabetos. Mas, tenho sérias dúvidas se tanto título académico será sinónimo de sabedoria que contribua para o enriquecimento da nação nas mais diversas áreas que compõem a nossa sociedade e o mundo em que nos inserimos.

Pessoalmente, sou o tipo de pessoa que pensa que o valor e o saber de uma pessoa não está somente nos anos que passou numa escola a conseguir o seu “canudo”. Há muita gente que não é licenciada, mestre ou doutor e dão enormes “bigodes” a quem ostenta um diploma com meia dúzia de linhas com o nome de um curso e o aproveitamento conseguido.

Tudo isto vem a propósito, porque muito se tem falado, de Miguel Relvas, um membro destacado do actual Governo, e da forma como conseguiu a sua licenciatura. Realmente, não me interessa a sua licenciatura. A lei permite que aconteçam graus académicos de formas menos convencionais e há inquéritos credíveis que permitem averiguar a transparência com que foram conseguidos.

O que me interessa realmente é a pessoa em si. Vejo Relvas como um dos homens que descrevi nos primeiros parágrafos. Alguém tão agarrado ao poder que nem mesmo os sucessivos incómodos que tem gerado no meio dos seus pares o afasta do incómodo e da vergonha que tem causado.

Primeiro foram as “secretas”. Depois, uma notícia vinda a público sobre uma possível manipulação de jornalista que nunca ficou bem resolvida. Em seguida, e logo de rajada, a notícia de uma licenciatura conseguida à custa de avaliações do seu currículo pessoal que, hoje, faz parte do “anedotário” nacional.

A forma como a comunicação social tem tratado tudo isto talvez deixe perceber alguma espécie de antipatia pelo personagem a par de muita contra-informação, muito murmúrio, muito sururu; enfim, muito escândalo. E de escândalos estamos nós fartos.

Ninguém é insubstituível e o facto de este cidadão ainda não ter colocado o seu lugar à disposição para terminar de vez com todo este espectáculo deplorável, faz-me pensar duas coisas. A primeira, é que este senhor doutor – como diria o meu pai, da “mula ruça” – tem um enorme apego ao poder com, certamente, uma enorme “teia” que o suporta na posição que ocupa. De tal forma, que se sente confortável apesar do enorme desconforto à sua volta. A outra tem a ver com a forma displicente como tem tratado pessoalmente toda a informação que tem sido vinculada como se fosse superior a todos os mexericos à sua volta. Realmente para mexericos devemos estar um nível acima. Só que neste caso, onde havia fumo, havia fogo e, este, está neste momento incontrolável. Não há frente que não reacenda com mais escândalo e não há “amigos” suficientes e convincentes para tapar “o sol com a peneira”.

Por tudo isto, e porque já se percebeu que Passos Coelho só pode ser um dos muitos “amigos” de Miguel Relvas ao “permitir” a sua continuação no Governo, resta, do meu ponto de vista, apenas uma opção de Homem a ser tomada. É Miguel Relvas, como cidadão responsável e consciente, ter em consideração todo o ruído pernicioso que se mantém na ordem do dia e afastar-se, de sua livre e espontânea vontade, dando a oportunidade ao Governo de governar sem outra preocupação que não seja colocar de novo Portugal entre os países credíveis e com esperança de futuro.

Não interessa se o senhor com tanto ruído à sua volta se considera uma vítima no meio de tudo isto. O que ele não pode é pôr em cheque a imagem de um governo que se quer a governar. Já se percebeu que há constrangimento; não só porque alguns dos membros da actual governação, num passado recente, criticaram outros apegos ao poder de antigos ministros e a forma como estavam seguros nos seus governos, como também pelo incómodo e embaraço que esta situação já está a causar interna e externamente.

Bem sabem os jardineiros que tudo que meta “relvas” tem que estar muito bem aparado. Quando se descura este tratamento, não há relvado que aguente e, mais cedo ou mais tarde, as doenças, as pragas, as ervas daninhas tomam conta de todo o espaço.

Sr. Dr. Licenciado Miguel Fernando Cassola de Miranda Relvas, por favor seja Homem. Pelo interesse público. A bem da Nação.

Tacinhas da Troika
Jul 23rd, 2012 by M.J. Ferreira

A Troika tem-nos dado cabo dos bolsos… Tem sido um arrepio nas finanças que saber poupar e aproveitar todas as sobrinhas faz parte da Economia Doméstica. Esta, foi uma disciplina que era obrigatória no antiquíssimo Curso Comercial que frequentei e, embora eu não lhe achasse graça nenhuma na altura, me deu bases excelentes para um eficaz governo do lar.

Em tempos de austeridade há que ser criativo com o que se tem. E, eu tinha um restinho de bolo de chocolate, o equivalente, talvez, a duas fatias. Não dava para todos cá em casa e, por isso, há que inovar. Lembrei-me de fazer umas misturas e saiu um doce muito agradável e rápido que baptizei de:

Tacinhas da Troika

Ingredientes:

1 pacote de natas para bater

2 colheres sopa adoçante em pó

Restos de qualquer bolo (chocolate, noz, amêndoa, pão-de-ló,…)

Doce Ovos q.b. (facultativo)

Preparação:

Bater as natas com o adoçante até estarem bem firmes e, depois, partir os restos de bolo em bocadinhos.

Em tacinhas individuais, colocar um pouco das natas batidas a cobrir o fundo. Em seguida, colocar uma camada de bolo e outra de natas (apenas a cobrir. Decorar com uma colher de sopa de doce de ovos (facultativo) e o que a criatividade ditar, face ao que existe em casa.

Vai para o frigorífico e serve-se frio.

As taças que usei são uns pequenos vasos de vidro, disponíveis no IKEA, para colocar velas. São o tamanho ideal para fazer “render o peixe” quando se quer ter um docinho para visitas e não “pecam” em quantidade. Deixa-nos satisfeitos q.b. e não ficamos com aquele peso na consciência de calorias, açúcares e outras coisas gulosas mas traquinas e malandrecas para a saúde.

Fim-de-semana
Jul 20th, 2012 by M.J. Ferreira

As temperaturas para o fim-de-semana prevêem-se quentes e, por isso, não é de descurar o uso de protectores se pudermos ir à praia. Tenha isso em conta que eu também não me vou esquecer.

Tenha um bom tempo em família!

Infelizmente o tempo quente tem sido sinónimo de incêndios e os últimos dias têm sido um enorme sufoco para Bombeiros e populações no Continente e na Madeira. Para estes homens tão valorosos que combatem com tanta garra e voluntarismo uma luta de forças tão desigual, as minhas orações e os meus parabéns pela dedicação e perseverança com que se “atiram para as frentes de combate”. Bem hajam! Mas, igualmente, as minhas orações e a minha solidariedade para todas as pessoas que, directa ou indirectamente, são atingidas com tamanho inferno de chamas.  Que tudo possa ser feito para minorar o sofrimento e os danos que estão a atravessar.

D. Januário e a sua consciência
Jul 19th, 2012 by M.J. Ferreira

D. Januário Torgal Ferreira, na passada Segunda-feira, fez uma “acusação” ao Governo de Passos Coelho de corrupção, que por ser feita a um todo, sem discriminação de nomes, é extensível a todos os membros do actual Governo. D. Januário vai ainda mais longe na sua apreciação, considerando os actuais ministros, secretários e outros membros, de diabinhos negros se comparados com os anjinhos que eram os membros do anterior governo de Sócrates.

Corrupto é um substantivo tão negativo, como comum, nos tempos que correm. A depravação, o suborno, a alteração de resultados a troco de benesses tem atravessado a nossa sociedade e encontra-se enraizada em diversos sectores e actividades, quantas vezes, impune e não reprimido.

Do meu ponto de vista, D. Januário pode pensar o que bem quiser e comentar o que bem quiser MAS… ao acusar alguém de algo tão grave não pode partir apenas de algo que se “sente” ou que se “pressente”. São necessários factos e factos concretos que, de preferência, e deixem-me ser irónica, não incluam escutas como as de Sócrates com os seus vassalos, porque um Procurador ou um Juiz qualquer as pode considerar inválidas e ilegais.

Sinceramente, fiquei indignada com o que D. Januário pronunciou. Precisamente porque manifestou uma opinião sem que as devidas providências fossem efectuadas, isto é, disse o que pensava sem que se preocupasse com mais nada que o som da sua opinião e sem ter em conta a apresentação na PGR de uma queixa apoiada num qualquer tipo de provas.

Em resposta à indignação e críticas que recebeu, o Bispo das Forças Armadas, veio a público dizer que: “Ninguém tem que me pedir explicações sobre as coisas que eu digo de acordo com a minha consciência”. É uma pena que D. Januário, neste caso concreto, não alie à sua consciência as provas factuais do que diz. Basta haver duas consciências que pensem e sintam de forma diferente para que o “valor” da consciência seja insuficiente para acusar publicamente alguém e pretender que responsavelmente sejam punidos ou responsabilizados os intervenientes a quem é imputada alguma culpa. A medida das nossas consciências é uma arma poderosa mas ao acusarmos alguem, ela pode guiar-nos mas não nos deve cegar.

Na minha opinião, se a acusação já era grave sem o procedimento e o fundamento adequado e condizente, a explicação piora a situação. D. Januário ocupa uma posição de destaque e, para além disso, e mais importante, é um homem da Igreja Católica Romana. Deve, ou devia saber, que não se anda por aí a acusar ninguém sem que essa acusação possa ser sustentada. De outra forma, parece murmuração ou  crítica de café onde todos falam, falam e, quantas vezes, não dizem nada. Só fica o ruído.

O oitavo mandamento da Lei de Deus que, acredito, será do conhecimento de D. Januário, especifica claramente e proíbe levantar falsos testemunhos. Estes equivalem a maledicência, a perjúrio, a difamação e calúnia. A verdade deve ser preservada e defendida; mas há que assegurar, porque a caridade não pode ser desassociada dos homens de fé, a dignidade da pessoa humana e ter em conta o perigo do escândalo. Por isso mesmo, e de acordo com um compêndio do catecismo da Igreja Católica, quando se usam meios de comunicação privilegiados, deve ter-se em conta que “a informação mediática deve estar ao serviço do bem comum, ser sempre verdadeira no conteúdo e, salva a justiça e a caridade, deve ser também íntegra. Além disso deve expressar-se em modo honesto e conveniente, respeitando escrupulosamente as leis morais, os direitos legítimos e a dignidade da pessoa.

Penso igualmente que, independentemente das cores políticas ou da religião professada por cada um, vivemos em democracia e, em democracia, não chega o que a nossa consciência nos dita para se andar por aí a gritar aos quatros ventos que “a”, “b” ou “c” são corruptos. É preciso termos provas do que dizemos e é obrigatório especificarmos quem é quem. Por isso, D. Januário Torgal Ferreira faça um favor a este País: apresente as provas na PGR para que se apurem os factos e, quem sabe, seja desta que se punem os culpados. O facto de nem sempre termos ou conseguirmos os resultados que achamos justos não nos deve incapacitar de prosseguir no caminho da verdade com a utilização de todos os meios legais que estão ao nosso alcance.

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