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Até Segunda
Aug 3rd, 2012 by M.J. Ferreira

Tenha um bom fim-de-semana!

Até Segunda!

Baaaaaaa
Aug 2nd, 2012 by M.J. Ferreira

Baaaaaaaaa… (som de enjoada).
Sinto-me mesmo mal. Estou demasiado enjoada/agoniada, com a “beça” quase a rebentar e quam olha para mim julga que vou cair para o lado, de tão branca que estou. Acho que não consigo escrever mais nada. Baaaaaaaaaa……

Uma visita diferente
Aug 1st, 2012 by M.J. Ferreira

Não sou uma pessoa de cemitérios. Quero dizer, não vou assim com tanta regularidade fazer a visita às campas dos entes queridos que já faleceram.

No entanto, a promessa que fiz um dia à minha avó de que tanto ela, quanto o meu avô, não seriam “deixados ao abandono” depois de falecidos e enterrados, tem-me levado a visitas para pagar as anuidades e fazer a limpeza dos espaços. Hoje foi um desses dias para “tratar” da minha avó.

Já não me lembrava o quão sereno é percorrer as alamedas e as ruas até chegar ao ossário onde repousam agora os seus restos mortais. Uma senhora com os olhos sôfregos focados na foto de uma lápide, conversava com o espaço vazio e tão cheio de memórias. Colocou-me um sorriso nos lábios com as recordações que a mim também chegavam.

Mais à frente, uma família dividia-se entre a renovação do arranjo de flores e a limpeza de toda a pedra numa sepultura de mármore trabalhado. Outros percorriam o espaço com baldes na mão para fazerem a mesma coisa, obedecendo a um ritual que não é o meu mas não ouso criticar, diminuir ou engrandecer. Cada um vive a saudade de forma diferente, com um ritmo próprio, e há um tempo certo para todas as coisas serem feitas e vividas.

Demorei-me apenas o tempo suficiente para deixar em ordem todas as coisas. Contudo, apreciei a visita e o trabalho. Honrei promessas e, sobretudo, honrei a memória de quem tanto amei e amo.

Realmente é tão pacífico o repouso eterno.Tinha-me esquecido do silêncio que se ouve. Porque as memórias são audíveis, as recordações pululam vibrantes e a saudade vai cantando as lembranças do passado, não com melancolia ou tristeza, mas com a sabedoria e a maturidade que (me) faz projectar no presente e para o futuro aquilo que, de tão belo, não se perde nunca.

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