Entardecer quente de Verão
Cadeiras na Varanda
Taças de fruta na mão
Que bem sabe o jantarinho

Ai… ai… estou mesmo a ficar caquética das pernas…
Já não me bastava ter caído do escadote abaixo há perto de 4 meses e hoje espalhei-me pelas escadas abaixo. Resultado: dores nas costas e, provavelmente, algumas nódoas negras a aparecerem dentro de 48 horas.
Felizmente não foi tão grave quanto a queda do escadote mas, para evitar que aconteça novamente, tomei a resolução de colocar nos degraus fita anti-derrapante.
Agora temos escadas adequadas para a terceira idade.

A coisa boa é que ao colocar agora a fita nos degraus, sai mais barato que daqui a uns anos, dada a evolução dos preços. 🙂

É tão bom regressar à nossa casinha e dormir na nossa cama.
Depois de uma semana passada com altas temperaturas a Sul, o calor vai continuar a apertar – dizem – pelo menos até amanhã. Só que, esta semana, não há a piscina para refrescar e a possibilidade de estar de “papo para o ar”, repousando a mente e relaxando entre/com mergulhos. Se os Meteorologistas estiverem certos, a partir de Quarta-feira já estará um calor mais agradável, bem melhor de ser suportado.
Mas se o excesso de calor é desagradável, há outras coisas bem mais aprazíveis. A re-adaptação aos horários das rotinas diárias. O regresso às tarefas de todos os dias. O retomar do trabalho que se faz com gosto e alegria. A empatia familiar com a partilha de pequenos tudos ou pequenos nadas. O contentamento satisfeito de construir a felicidade dando graças por tudo o que tenho.

“Home Sweet Home”. Mesmo verdade. Como dizia Leon Tolstoi: “A verdadeira felicidade está na própria casa, entre as alegrias da família”. E, a felicidade, torna tudo à nossa volta bastante mais simples.

Tenho que partilhar. A despedida das férias fez-se com um jantar no “Old Navy”, um restaurante na Marina de Vilamoura que, há anos, queria experimentar.
Uauuuu! Muito bom! A comida é bem confeccionada e a relação qualidade-preço é adequada. O ambiente, apesar de ser frequentado essencialmente por estrangeiros, é descontraído e agradável. Os jantares são acompanhados com música ao vivo e os funcionários prestam um serviço 5 estrelas com muita simpatia.

Definitivamente para o ano estamos lá outra vez!

Ufffffff ufffffff que calor. Um “bafo”. Só se está bem dentro de água.

Tenham um bom fim de semana que estar dentro de água não é o local mais adequado à digitação… Cá vai mais um mergulhoooooooo

Passar na Guia e não visitar o Ramires é um crime de lesa majestade.

E eu não sou criminosa!!!
Venha de lá esse frango!!!

O Mercado da Quarteira, dividido em dois recintos, é uma bonita montra de peixe, marisco (num deles) e carne, fruta, legumes e pão (no outro).

Peca, sobretudo o lado do peixe e mariscos, por ser um espaço demasiado pequeno – sobretudo nos meses de época alta, para todos os que o visitam; seja para comprar, dar uma vista de olhos ou simplesmente conhecer e fotografar.

Os preços do pescado fresco e marisco não está muito mau (há a concorrencia dos homens do mar na rua a alguns metros), mas do lado da fruta e carne – comparando com o das compras em casa, é mais puxado, que é como quem diz, mais caro.

Vale a pena a visita e a entrada mantém a traça de outros tempos com os tão tradicionais azulejos a retratar cenas do quotidiano.

Foi uma agradável surpresa encontrarmos o Panito Mole com a mesma política de preços com que já nos havia surpreendido o ano passado.

Aliás, não é apenas esta pequena padaria/cafetaria/snack-bar que pratica preços interessantes. Muitos outros estabelecimentos de restauração estão em Vilamoura a fazer o mesmo. No entanto, a nossa escolha recai mais uma vez neste pacato recanto onde,já no ano passado, fomos sempre muito bem servidos.

Não encontrámos este ano só a mesma política como, até, os mesmos preços!!! É verdade, por uma refeição completa continuamos a pagar a módica quantia de 6,5€. E não se pense que se come mal. De forma alguma!!!

A sopa tem por base um puré delicioso,

o prato principal é bem apresentado e confeccionado

e… a sobremesa, nem se fala: uma fatia extremamente generosa dos bolos do dia anterior que, desta forma, são devidamente escoados.

Os guardanapos delicadamente agradecem a nossa visita e nós, satisfeitos com o serviço, voltamos dia após dia, para um almoço bem saboroso.

O tempo está óptimo mas um cafezinho sabe sempre bem com amigos. Tomo este com todos vocés que acompanham o desenrolar das Páginas em Construção.

Bonitas mesmo são as festas de Boliqueime. Bons petiscos, boa música popular, povo simpático e vestido a preceito com trajes da terra. O espaço é pequeno para os milhares que visitam durante os três dias que duram.
Há três anos que faço por estar e provar as papas de xerem (desta vez com marisco), a carne de alguidar , a chouriça assada, as filhós, o bolo de abóbora e de amêndoa, tudo acompanhado pelo café de borras e os digestivos. Muito bons a melosa, a traçadinha, o medonho ou a tão conhecida ginjinha.

Também há as modernices que não ligam a outras músicas…

Já acabaram mas valeu mesmo a pena a visita.

Sabe o que a figura significa?

Exactamente!
Já não estamos em Junho!!! Estamos em Julho!!! por isso as baterias precisam obrigatoriamente de recarregar!
É tempo de férias, sem dúvida!