Hoje é dia de São Valentim. Dia dos enamorados, das declarações com postaizinhos, dos bombons, das flores, etc. No entanto, não deve ser apenas este dia, o dia escolhido para as declarações de amor e os gestos de maior ternura. Estou certa que todos os dias o verbo amar deve ser pronunciado e exercitado. Por isso, antes que venha aí o próximo Valentim, uma canção para 366 dias (2012 é bissexto…)para não deixar de praticar e pronunciar o verbo amar. Há quanto tempo mesmo é que não digo que te amo?
Os “Deolinda” apresentaram no passado dia 22 de Janeiro uma nova canção que está a ser um sucesso, até por eles inesperado.
O tema é recorrente e canções como esta, que se dizem de intervenção, acabam por figurar como hinos de determinadas épocas.
“Parva que sou” é canção do retrato de uma geração. As diversas linhas da letra falam da realidade a que assistimos e conversamos diariamente nos mais diversos contextos.
“Parva que sou”, é também, se traduzido literalmente, um nome pouco abonatório para uma geração. Parvo é pateta e, em consequência, estamos a falar de um bando de patetas.
Procuram-se excepções à regra. Esta é a geração que vai tomar as rédeas do que somos e do que queremos vir a ser a médio prazo. Apesar de, infelizmente, estarmos a ser governados por um ajuntamento de tolos que reproduzem apenas as tolices que sabem fazer; isto apenas significa que há parvos em todas as gerações e todas as gerações podem ser parvas.
Parva que sou, não sou!!! Eu não sou parva, não acredito num Portugal onde só existam parvos e, tão pouco acredito num futuro parvo! Não precisamos de um PPP (partido de parvos ao poder). Para isso já temos os que tão bem conhecemos. Precisamos de mudança, precisamos de discernimento, precisamos de radicalismo em relação à “mama” que aqueles das parvoíces de governo que temos foram habituando os “parvos” que acreditaram e que ainda mamam.
Parva que sou? Ó geração a despontar: diz que Não!
Deolinda – Parva que sou Música e letra: Pedro da Silva Martins
Sou da geração sem remuneração e não me incomoda esta condição. Que parva que eu sou! Porque isto está mal e vai continuar, já é uma sorte eu poder estagiar. Que parva que eu sou! E fico a pensar, que mundo tão parvo onde para ser escravo é preciso estudar.
Sou da geração ‘casinha dos pais’, se já tenho tudo, pra quê querer mais? Que parva que eu sou Filhos, maridos, estou sempre a adiar e ainda me falta o carro pagar Que parva que eu sou! E fico a pensar, que mundo tão parvo onde para ser escravo é preciso estudar.
Sou da geração ‘vou queixar-me pra quê?’ Há alguém bem pior do que eu na TV. Que parva que eu sou! Sou da geração ‘eu já não posso mais!’ que esta situação dura há tempo demais E parva não sou! E fico a pensar, que mundo tão parvo onde para ser escravo é preciso estudar
Não sei se se lembram do Vitinho mas a verdade é que essa simpática personagem animada que há alguns anitos atrás avisava os mais pequeninos que estava na hora de ir dormir, faz hoje 25 anos.
Mas o Vitinho, apesar da idade, continua a ser um tema de buscas frequentes na internet e mereceu hoje até honras na Google Portugal que colocou a sua imagem, através de um logótipo que aparece na homepage, naquele motor de buscas.
“Está na hora, da caminha, vamos lá dormir….”. Era assim que começava a canção que, animada pelo Vitinho, ficou na memória de muitos portugueses, principalmente miúdos que hoje são graúdos. E porque miúdos e graúdos precisam de ir para a cama (eu que o diga… que estou cheia de sono) nada como, mais uma vez, darmos as honras ao aniversariante. Para todos, sonhos lindos. Adeus e até amanhã…
A semana passou a correr e hoje já é sexta-feira. A previsão meteorológica diz que vai chover o que não permite grandes actividades sem ser debaixo de telha. A minha cabeça já está a magicar as diversas possibilidades que a opção “indoor” me coloca…
Bem, para Domingo está tudo controlado e não falta o tradicional jogo do Glorioso…
Agora, para Sábado… com chuva… se calhar… o melhor é preguiçar um pouco que já não me lembro da última vez que preguicei no sofá a ouvir a chuva e a ver as tardes de cinema que os canais generalistas oferecem. E isso é tão bom encostadinha àqueles que amo.
Uma coisa é certa. Durante o fim-de-semana não há computador! Até porque, como vi hoje num vídeo que me foi enviado, se me “desligar” afinal, não faço mais nem menos que “ligar-me” aos que me rodeiam. E se já passamos às vezes tão pouco tempo juntos, devemos saber investir em todos os bocadinhos de forma a que eles possam ser especiais.
Este vídeo de que acabei de vos dar conta, merece ser partilhado. Convido-vos a uma olhadela e a uma reflexão. Vale a pena. Ora vejam:
Pois é. Juntem-se a mim e “desliguem-se” também. “Liguem-se” com aqueles que amam… com aqueles que se cruzarem convosco… Preguicem juntos e oiçam a chuva bater nas vidraças.
Bom-fim-de-semana e, se por acaso, onde está, não está a chover, aqui fica um coro espectacular que apenas vocalmente o vai surpreender:
Um abraço… Dá-me um abraço.
”Descobri porque adoro abraços. Porque abraçada eu sinto o coração da pessoa batendo ao lado do meu. O meu bate em mim do lado esquerdo o da pessoa bate em mim do lado direito. Nesse instante é como se houvessem dois corações batendo em uma só pessoa.” (Lívia Caribé Pifano)
Os Voca People vão voltar. Tome nota das datas:
Coliseu do Porto – 19 e 20 de Março Aud. dos Oceanos no Casino Lisboa – a partir de 22 de Março
2010 está a terminar e, amanhã por esta hora, já será 2011 em muitos cantos do mundo. Nunca é demais agradecer a todos aqueles a quem chegam as “Páginas em Construção”. Obrigada pela vossa paciência em ler, obrigada pelo feed-back que me fazem chegar, obrigada por fazerem parte desta “rotina” que, de Segunda a Sexta-feira, preenche algumas horas de partilha no meu quotidiano.
Não quero demorar. Este é um tempo onde nos devemos permitir, na correria que sempre representa, algum tempo connosco, com os sonhos que sonhamos, com os projectos que projectamos, com pensamentos que pensamos, com ideias que idealizamos e perceber o que foi feito, o que ficou por fazer… É tempo de percebermos, olhando a nossa intimidade, a empatia com que amamos, escutamos, falamos, toleramos,….
Obrigada por fazerem parte da minha vida e para todos em geral, e para cada um em particular, Carole King interpretando uma das minhas canções favoritas: You’ve got a friend (Tu tens uma amiga nestas Páginas). Até para o ano!
Letra de “You’ve Got A Friend” (se quiser cantar…) :o)
When you’re down and troubled and you need a helping hand and nothing, ooh, nothing is going right. Close your eyes and think of me and soon I will be there to brighten up even your darkest nights.
You just call out my name, and you know wherever I am I’ll come running, oh yeah baby to see you again. Winter, spring, summer or fall, all you have to do is call and I’ll be there, yeah, yeah, yeah You’ve got a friend.
If the sky above you should turn dark and full of clouds and that old north wind should begin to blow Keep your head together and call my name out loud and soon I will be knocking upon your door. You just call out my name, and you know where ever I am I’ll come running to see you again. Winter, spring, summer or fall, all you go to do is call and I’ll be there, yeah, yeah, yeah
Hey, ain’t it good to know that you’ve got a friend? People can be so cold. They’ll hurt you and desert you. Well they’ll take your soul if you let them. Oh yeah, but don’t you let them.
You just call out my name, and you know wherever I am I’ll come running to see you again. Oh babe, don’t you know that, Winter, spring, summer or fall, Hey now, all you’ve go to do is call. Lord, I’ll be there, yes Iwill. You’ve got a friend. You’ve got a friend. Ain’t it good to know you’ve got a friend. Ain’t it good to know you’ve got a friend. You’ve got a friend.
Você
Amanhã é dia de Natal e o computador vai estar encerrado até Segunda-Feira. No entanto, não o poderia desligar sem acrescentar mais uma “página” nestas “Páginas” onde diariamente passo algum do meu tempo escrevendo sobre aquilo que vai no coração e que as letras ajudam a partilhar com todos vocês. A experiência que tenho adquirido, não só com o Blogue mas, igualmente, com as Páginas no Facebook, tem sido um verdadeiro estímulo e uma enorme alegria e, esta, não apenas natalícia. Aliás, os sentimentos, as emoções, o calor de uma família unida, a partilha com os amigos e com todos que se cruzam connosco, físicamente ou no ciber-espaço, é o que realmente é importante num mundo secular, egoísta, egocêntrico, desleal e moribundo de valores. Tal como a representação do Natal, tem muitos enfeites, muitas aparências. Mas não são nem os enfeites, nem os doces, nem a neve. Não é a árvore, nem a chaminé, nem o maior presépio do mundo. O Natal é o calor que aquece o coração das pessoas, a generosidade de compartilhá-lo com outros e a esperança de seguir adiante. E porque o Natal, como tenho dito ao longo desta semana, começou no coração de Deus completando-se quando alcança o coração do homem, nunca é demais mostrar a universalidade deste amor disponível para todos os que o querem receber. Seja qual for a vossa religião, fé, crença, cor, idade, ideologia, país, situação, tenham um abençoado tempo com os que vos são mais queridos e mais próximos. FELIZ NATAL!
A primeira vez que ouvi este grupo feminino foi há relativamente poucos anos mas fiquei fã da banda. Partilho hoje com todos uma das músicas que mais aprecio e que não me deixa ficar quieta. Tenho mesmo que bater o pé. 🙂