Os tempos que correm não são famosos. Atravessamos uma crise que, qual lapa, tão agarrada está à rocha que a vou crescer, luta com todas as forças para aí permanecer. Esperemos que sejamos tenazes o suficiente para a arrancarmos de vez e enchermos a barriga em consequência.

Quando os tempos não nos dão tréguas a união é muito importante. Como acredito que a família é a primeira de todas as instituições, aquela que é o modelo de toda a sociedade, apostar nela, nos seus valores, responsabilidades e direitos, é apostar no futuro daqueles que me rodeiam. Às vezes, é preciso fazer tão pouco por aqueles que nos são especiais.

Não custa surpreender. Surpreendê-los. O cansaço pode dar lugar a um sorriso, o desânimo pode receber um abraço, o carinho faz milagres e o amor sai fortalecido.

É preciso tão pouco para fazer uma surpresa. Surpreenda-se, surpreenda-os(as).

Eu poderia começar aqui uma divagação sobre o assunto de não ter assunto, como se ter assunto fosse obrigatório ou mais importante que sem assunto. Os dois fazem parte de um assunto maior que é o nosso dia-a-dia recheado de assuntos q.b. . Não quero pois afastar-me do assunto do sem assunto porque isto dava “assunto para mangas”.
Não há 24 horas que não tenham assuntos diversificados. Há assuntos que apetece digerir com calma, outros partilhar, outros celebrar ou esquecer. Isto, porque há assuntos para todos os gostos e de todos os feitios.
A mesma coisa em relação a não ter assunto. Pode-se estar sem assunto por uma infinidade de assuntos ou, simplesmente porque precisamos de momentos sem assunto, de calma e tranquilidade, onde se possa ouvir o repouso dos pensamentos entre espreguiçadelas dos neurónios.
A esta hora, estou num momento sem assunto. Por isso não vou divagar por assuntos que me visitaram durante o dia; antes, presenteio-vos com o silêncio da minha escrita cujo assunto apetece estar sem assunto.
Mudemos de assunto: até amanhã.

Adoro o anúncio da Optimus. Está fantástico!

Ontem ouvi esta canção dos Metallica e, independentemente das palavras que não quero examinar agora, é o som que me está a “embalar” neste momento.