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Que pivete!!!
Aug 20th, 2014 by M.J. Ferreira

Morar na cidade dentro do campo pode ter surpresas que uma localidade mais cosmopolita desconhece. Falo de uns pequeninos animais que, olhados de uma certa perspectiva, até têm uns olhinhos bem simpáticos e despertam a vontade de muitos para os tentarem domesticar em “gaiolas” próprias nas suas residências.
Pois, de vez em quando, em casa somos visitados por ratinhos de campo que, por muita simpatia que possam inspirar, não são a melhor companhia para se ter à solta dentro de casa.
O dito cujo, desta vez, foi descoberto na casa de banho pelo meu marido. Chamou-me imediatamente para, quais “exterminadores implacáveis”, pormos termo à existência do roedor antes que o mesmo provocasse estragos ou contaminasse a higiene própria que nos previne contra doenças. Quer isto dizer que SIM! se temos um ratinho à solta, a nossa intenção é retirá-lo o mais possível de dentro de casa, o que significa o uso de ratoeiras ou vassouradas aniquilando a ameaça e eliminando os danos com o mínimo prejuízo.
Munidos de esfregonas não fomos lestos o suficiente para lhe impedir os movimentos que o levaram para debaixo da base de duche de onde dificilmente o expulsaríamos sem uma vigilância apertada que poderia demorar horas. Pensei como abreviar tal situação e só me ocorreu o Baygon que elimina formigas e baratas. Usei o spray por todas as frestas no intuito de o expulsar do seu esconderijo mas nada, nem o avistámos. Pensámos que a oportunidade tinha passado e teríamos que aguardar por melhor ocasião.
Contudo, uma surpresa aguardava-nos. Não contávamos ser surpreendidos com o desfecho da fuga para debaixo da base de duche e o uso do Baygon. A verdade é que o roedor não aguentou a dose letal capaz de matar formigas e baratas e sucumbiu intoxicado. O problema é que o acesso para retirar os seus restos mortais não estava disponível e um enorme pivete, de dimensões nauseabundas indescritíveis, invadiu a casa a partir da casa de banho. Bem!!! Bem, não, MAU!!!!
Rendidos à nossa sorte, usámos de todo o nosso melhor conhecimento no combate ao cheiro putrefacto que no dia seguinte à noite já não escondia, nem deixava dúvidas, sobre a sua origem. Recomendamos o uso de água com cebola como se faz para “comer” o cheiro das tintas e o uso de vinagre para “desinfectar” a área (no nosso caso, os arredores, porque não conseguimos chegar ao corpo em decomposição). Usamos uma ventoinha para difundir o maus cheiro e esgotámos as prateleiras do supermercado e da loja do chinês com “absorventes de cheiros” que colocámos estrategicamente pela casa para devorar a pestilência.
Ao fim de três dias vencemos o repugnante e nojento cheiro com que o roedor se “vingou” da nossa atitude e decisão. Que outros da sua família aprendam a lição. Porque o Baygon ainda está na despensa…

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