Nov 7th, 2011 by M.J. Ferreira
O fim de semana passou-se a cavalgar na feira da Golegã. Não que o cavalgar, neste caso, signifique montar um puro Lusitano; apenas se utilizou a expressão para honrar a Feira do Cavalo Lusitano. O “cavalgar”, no nosso caso, significou calcorrear o recinto das exibições, bem como todas as suas extensões, a penantes – mas vestidos a rigor* – onde feirantes expunham os doces e os frutos secos da época. Não faltavam as farturas, as castanhas assadas e a boa ginja de Óbidos que rivalizava com um excelente Abafadinho.
Serve tudo isto para vos dizer que aproveitei para comprar o Bord’Água, o velhinho Almanaque a completar 83 anos, com todas as indicações importantes sobre jardins, hortas e demais agricultura que, a mim, serve de Mestre para o tratamento das diversas espécies hortícolas e frutíferas a que me dedico.
Então não é que a primeira coisa que me chamou a atenção no dito Almanaque é que o próximo ano vai ser bissexto. Que sorte! Quando nos pedem mais produtividade e até o alargamento do horário de trabalho, não é que vamos ter um ano com uma dia a mais!?!?!?!?!?!
Que sorte!, repito. E este dia extra, bem podem os sindicatos bramar aos céus que nem o São José Operário** lhes liga pevide .
* – vestidos a rigor, quero dizer, com as calças enfiadas em verdadeiras botas de montar, colete e casaco à dono de cavalariça
** – São José Operário é o Patrono dos Trabalhadores