Dores nos músculos, bolhas na mão direita e, quando me sento, pareço que estou com uma fralda suja que não quero, de maneira nenhuma, que me toque no corpo. Este é o resultado de mais um fim de semana na bricolage e jardinagem.

O sol de sábado proporcionou o tempo ideal para “arranjar” o solário que os ventos fortes de Janeiro tinham destruído. Ao montar a nova vedação de metal e estender a relva, lembrei-me da história dos três porquinhos que construíram as suas casas. Apenas uma resistiu à fúria do lobo mau; precisamente aquela que estava construída com os materiais adequados. Realmente, a primeira vedação podia ter sido muito bonita quando a comprámos mas, a realidade, é que rapidamente perdeu a folhagem artificial que a cobria e na grande ventania do mês passado não resistiu ao precoce envelhecimento de apenas cerca de dois anos, tendo ficado completamente destruída. Tivesse eu montado uma vedação logo em metal devidamente “agarrada” ao chão e não estaria ainda hoje, segunda feira, toda torcida com o esforço físico despendido no sábado 🙂

Estendido o tapete de relva e uma espreguiçadeira (que a outra levou-a o vento até ao pátio em baixo) foi tempo de arranjar a parte da jardinagem. Os vasos tinham sofrido estragos e, em vez de recolocar flores, optei por frutos silvestres. Framboesas, mirtilos e groselhas que crescem em pequenos arbustos pareceram-me soluções ideais e, se bem o pensei, melhor o fiz. O pior é que, segundo a “internet”, só ao fim do 2º ano se verão os primeiros frutos. Vou esperar e esperar e esperar. Pacientemente, mas determinada a aguardar pelas futuras colheitas.

Já não consigo mais estar sentada que “as minhas cruzes” estão a dar sinal 🙂 Se para me sentar, foi o cabo dos trabalhos… agora, para me levantar e ir besuntar-me com pomada cheirosa a cânfora e afins, até pareço uma haltereofilista numa espécie de “arremesso” 🙂