Portugal foi de novo contemplado na atribuição de estrelas Michelin. Doze restaurantes viram o seu trabalho e criatividade premiados e estão na muito restrita elite do ramo, com o seu nome escrito num dos Guias mais famoso do mundo.

Óptimas notícias. Duvido é que o português médio possa vir a provar algumas das iguarias que estarão em destaque nestes espaços porque o dinheiro já nem vai chegando para o bitoque.

Bitoques à parte, cá em casa há muito tempo que me atribuíram 5 estrelas na cozinha (acima do máximo da Michelin que atribui apenas três). Tanto em entradas como em pratos principais, não esquecendo as sopas e as sobremesas, a confecção – modéstia à parte – é um espectáculo! Até um simples snack ou “brunch” é elaborado com esmero e criatividade de forma a despertar os mais delicados sentidos e satisfazer o mais sisudo palato.

Estou agora a especializar-me num outro tipo de cozinhados e não tenho dúvidas que um dia destes vou estar especialista no assunto. Estão curiosos? Eu explico. Os mais recentes habitantes cá de casa – os patos – crescem a olhos vistos, como se costuma dizer, e já não se satisfazem com a simples farinha de pintos que corresponde às papinhas Cérelac dos bebés. Comecei por lhes introduzir os “sólidos”, que é como quem diz, milho partido, trigo, serralhas picadas, caldo verde e outros vegetais muito picadinhos.

Reagiram bem e começaram a usar o seu bico com a destreza de uma trituradora. As sêmeas foram, então, adicionadas (para a engorda…)e hoje já faço umas sopas de trinca de arroz com fruta, pão e o que vier à mão!!! Que eles são uns comilões e têm um apetite simplesmente devorador.

(para evitar mal entendidos (e má-língua…) deixem que vos diga que a “original” não tem muito a ver – por enquanto – com a velhinha simpática do prato (excepto em simpatia…))