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O primeiro pato
October 24th, 2011 by M.J. Ferreira

E pronto! Começou a criação de patos. Quero dizer, de patos sim; mas, um de cada vez que o espaço não dá para mais.

Pessoalmente cresci com quintal. O meu pai sempre teve galinhas e coelhos e, em pequena, gostava de ajudar cortando os restos de hortaliças e outros “restos” para misturar com as sêmeas. Era muito mais divertido que dar comida às bonecas que nem abriam a boca para comer.
O meu quintal, se assim lhe posso chamar, é bastante reduzido mas, bem aproveitado, até que vai dando para entreter e descontrair das tarefas diárias e rotineiras de todos os dias. Viveiro de pássaros, capoeira para pato, árvores de fruto, ervas aromáticas e flores são uma terapia em tempos de pessimismo generalizado. Viver no campo tem dessas vantagens. O stress esfuma-se por entre a rede das gaiolas e dilui-se na água das regas.


2 Responses  
  • L E N A writes:
    October 24th, 2011 at 7:16 pm

    Belas palavras!
    Também as memórias da minha infância têm um quintal com animais deste tipo,(de panela… como eu dizia!)Muito as crianças aprendem em contacto diário com eles. Nas cidades e nos apartamentos de hoje, tudo o que sobra dos legumes quando se faz uma sopa, só tem o destino do balde do lixo! Antigamente ainda alimentava “a criação”! Era assim que muitas famílias faziam face à vida, criando e educando vários filhos com dignidade e trabalho.
    Muito bem D. Zé, que muitos possam passar estes e outros ensinamentos como a sra. faz, para que alguns dos mais novos tenham também oportunidade de vivê-las, e mais tarde recordá-las. Ou só saberão falar dos jogos de computador e das horas que estiveram em casa diante da de qualquer uma das tecnologias modernas, que surgem a grande velocidade nos mais variados modelos!

  • M.J. Ferreira writes:
    October 24th, 2011 at 9:03 pm

    Tem toda a razão. Vamos lá ver o que virá a seguir… 🙂


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