E pronto! Começou a criação de patos. Quero dizer, de patos sim; mas, um de cada vez que o espaço não dá para mais.
Pessoalmente cresci com quintal. O meu pai sempre teve galinhas e coelhos e, em pequena, gostava de ajudar cortando os restos de hortaliças e outros “restos” para misturar com as sêmeas. Era muito mais divertido que dar comida às bonecas que nem abriam a boca para comer. O meu quintal, se assim lhe posso chamar, é bastante reduzido mas, bem aproveitado, até que vai dando para entreter e descontrair das tarefas diárias e rotineiras de todos os dias. Viveiro de pássaros, capoeira para pato, árvores de fruto, ervas aromáticas e flores são uma terapia em tempos de pessimismo generalizado. Viver no campo tem dessas vantagens. O stress esfuma-se por entre a rede das gaiolas e dilui-se na água das regas.
Belas palavras! Também as memórias da minha infância têm um quintal com animais deste tipo,(de panela… como eu dizia!)Muito as crianças aprendem em contacto diário com eles. Nas cidades e nos apartamentos de hoje, tudo o que sobra dos legumes quando se faz uma sopa, só tem o destino do balde do lixo! Antigamente ainda alimentava “a criação”! Era assim que muitas famílias faziam face à vida, criando e educando vários filhos com dignidade e trabalho. Muito bem D. Zé, que muitos possam passar estes e outros ensinamentos como a sra. faz, para que alguns dos mais novos tenham também oportunidade de vivê-las, e mais tarde recordá-las. Ou só saberão falar dos jogos de computador e das horas que estiveram em casa diante da de qualquer uma das tecnologias modernas, que surgem a grande velocidade nos mais variados modelos!
Tem toda a razão. Vamos lá ver o que virá a seguir… 🙂
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