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Poesia Alentejana
March 17th, 2011 by M.J. Ferreira

Assubi acima duma arvori para ti ver
como nã te vi, desci…

Atirê um limão rolando
À tua porta foi tê e parô
Asdespois fiquei pensando…
Será que o cabrão se cançô???

Ê vi-tê no tê jardim,
Andavas colhendo hortelã!
Eu cá gosto de ti,
e, tu? Hãããã???…

Subi a um êcaliptre
Com o tê retrato na mão
Desencaliptrê-me lá em cima
Malhê com os cornos no chão!!!

Perdi a minha caneta
Lá para os lados da Várzea
Se lá fores e a vires
Trázea!!!

Se o mar fosse uma varanda
Ia ver-te ao Brasil
Como o mar não é uma varanda
Mando-te um bilhete postil

No alto daquele monte
Vou construir um castelo
Para tu me contemplares
Como eu te contémpelo

As ondas do mar sucedem-se umas às outras sucessivamente
E..outras principalmente

A minha mãe fez um bolo,
Fez um bolo de geleia,
Eu pedi-lhe um bocadinho…
E ela deu-me uma fateia


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