February 7th, 2011 by M.J. Ferreira
Estou no Alentejo, no condomínio privado, vulgo parque de campismo, onde temos a nossa “barraca”. Infelizmente duas das árvores que nos protegem dos calores do Verão alentejano estão mortas. Ao que parece, apanharam aquela doença dos pinheiros e, neste momento, são apenas enormes cepos sem qualquer vida. Precisam de ser derrubadas porque a doença só não se propaga com o abate dos pinheiros mortos. Morreram de pé, fazendo juz ao dito popular: as árvores morrem de pé.
Uma das árvores para poder cair a direito implica que eu desmanche o quarto que temos no avançado. Essa é a razão porque estou no Alentejo.
Há pouco, para ganhar um pouco de coragem na tarefa que tenho pela frente, fui até à vila para poder saborear um dos gelados maravilhosos que só lá encontro.
Azar! A gelataria está fechada para férias e por isso, o melhor que tive a fazer foi regressar à “barraca” e banquetear-me com a quiche que trouxe de casa.
No caminho de ida e volta, apesar de serem apenas pouco mais das seis da tarde, a noite imperava e os faróis do carro atraíam toda a espécie de mosquitos, melgas, melgões e outros objectos voadores com asas não identificados. Resultado: o carro apresenta provas irrefutáveis do assassínio de todos eles.
Para além de ter um carro assassino, ao começar o trabalho de desmanchar o quarto do avançado encontrei um rato morto, para além de diversos insectos pretos gordinhos que fariam com certeza um bom petisco lá para o Oriente onde os fritam e tudo.
Agora que terminei o trabalho de desmanchar o quarto do avançado, ando pelo resto da “barraca” procurando os sítios onde posso pôr os pés. É que só há ferros por todo o lado e “mobílias” empoleiradas umas nas outras.
O melhor é ir para a cama que o dia aqui começa cedo… Até amanhã.