Costumo comprar o semanário Sábado e fui surpreendida com um artigo que falava de um estudo que determinava que pensar na comida fazia emagrecer. Eu explico.

Ao que parece se pensarmos muito, pelo menos mais de vinte vezes, numa grande feijoada com tudo, num cozido à portuguesa, numas favas ou num rancho à transmontana, para não falar numa bacalhauzada com grão ou outros pitéus da nossa gastronomia, isso diminui o nosso desejo das ditas cujas e fará com que não as iremos consumir porque ficamos “cheios” só com o pensar.

O mesmo acontece com as sobremesas e, por isso, pensar nos chocolates, no chantilly, nos cremes e afins facilita o não consumo dos mesmos e por isso mesmo, nada de engorda porque as calorias todas ficam na caixa dos pirolitos.

Ando eu no Nutricionista a aprender a comer adequadamente e afinal com a força do pensamento as banhas da gordura que rondava a obesidade tinha-se derretido toda.
Ai… ai… se querem a minha opinião, eu penso que a força do pensamento não funciona comigo. Porque, no que trata a nozes, eu penso, e bem penso, e penso, e torno a pensar, com casca, sem casca, partidas, inteiras, gulosas, amargosas, com bicho, de todas as maneiras e feitios e eu tenho sempre apetite para elas.

Vou tentar de uma outra forma. Como estou a actualizar as minhas receitas numa aplicação que o meu filho desenhou para mim no computador, quem sabe com tantos ingredientes que escrevo nem vou precisar de encher a despensa porque fico cheia só de os digitar. Depois porque a família precisa de comer, eu só tenho que imprimir as receitas e servi-las acompanhadas de apelativas fotografias.

Se por acaso a hipótese anterior não der resultado e porque eu devo estar tão completamente enjoada de escrever ingredientes, o melhor será levar a família a comer fora. Descobri uma casa de petiscos que parece ser bastante boa com espaço até para festas de aniversário. E os preços nem parecem muito mal. Passo a publicidade e até amanhã, antes que não me apeteça jantar… ehehehehehehe :o)