»
S
I
D
E
B
A
R
«
Não é mesmo não!
November 8th, 2010 by M.J. Ferreira

Estou eu completamente descansada na minha vidinha e toca o telemóvel. Olho para o marcador e vejo “número privado”. Tudo bem. Atendo e, do outro lado, uma voz identifica-se como sendo fulana e tal da PT Negócios, bla, bla, bla, querendo falar com o Sr. tal e coisa (que por acaso é o meu marido).
Eu digo-lhe que o número que ela está a ligar não é o que está atribuído ao senhor tal e coisa e eu não estou interessada no que ela tem para me dizer.

A senhora não desiste e investe pedindo-me o número do senhor tal e coisa para ela falar com ele. Eu não fui de modas e respondi-lhe que se ela era da companhia que disse que era, com certeza tem um contrato inerente onde ela pode ver todos os números que estão agregados.

O que eu fui dizer. A senhora não achou graça nenhuma e quase que me descompôs, porque eu tenho que lhe dar o número e tenho que dar o número e tenho que dar!!!! Eu mantive a minha calma e só lhe disse que a manter-se aquele despautério, eu teria que fazer uma participação porque não admitia ser incomodada e que ela podia ficar ciente de que eu não forneceria qualquer tipo de número sem autorização expressa para isso.

A senhora estrebuchava quando se despediu a dizer que, já que eu não fornecia o outro número, ela iria incomodar-me mais vezes. “Tadinha” dela, já estou com pena da senhora mas ela vai ter que procurar outra pessoa para chatear. Bem sei que a pobre coitada está a fazer o seu trabalho de contacto atrás de contacto mas, também sei, que apanhando um cliente como eu, quando se diz “não” é mesmo “não”.

Qual será a parte do “não” que a senhora não entendeu? Será que a nível interno da firma que a senhora representa, a bagunça seja tal que nem se dá crédito aos contratos existentes?

Nota: o senhor tal e coisa que por acaso é meu marido tem um nome diferente, claro :)… se não eu seria a senhora tal e coisa… e, apesar de para ele, eu ser a tal, nunca fui a coisa, ou a coisinha, como chamávamos há muitos anos atrás às meninas de que não sabíamos o nome. Era mais ou menos assim: “Ó coisinha, queres brincar comigo?”


Leave a Reply

»  Substance: WordPress   »  Style: Ahren Ahimsa