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Que frio
Jan 26th, 2016 by M.J. Ferreira

Que frioooooooooo. Nem pareço eu sempre tão encalorada. Este desejo de me enrolar num saco de água quente só pode ter uma explicação: estou a começar uma constipação. 

Epifania
Jan 26th, 2016 by M.J. Ferreira

Tive uma espécie de epifania esta noite :-). Não que eu não durma de noite! Por acaso, até tenho dormido bem mas os recentes acontecimentos políticos como a eleição do Presidente da República no passado Domingo e os votos que o Bloco de Esquerda conseguiu a exemplo das eleições legislativas fizeram os meus neurónios ficarem neuróticos.

Daí a surgirem-me ideias de noite vai um pequeníssimo passo. Não é um facto novo. Quando estudava, dormia sempre com um lápis e um papel na mesa de cabeceira para tomar nota das ideias que surgiam a meio da noite. Escrevia tudo. Na manhã seguinte não me lembrava de nada mas o registo torto, com letra de olhos fechados, era o testemunho de uma ideia brilhante que ajudava sempre ao sucesso de qualquer trabalho. 

Esta noite foi, então, noite de nova epifania. “Descobri” porque os resultados deste partido (digo, movimento) de extrema esquerda têm sido mais altos que o costume. É que a geração que começa agora a votar é a geração do facilitismo, dos que passam nos estudos mesmo sem saberem para não ficarem traumatizados, dos que não sabem o que é lutar/trabalhar pelo que se quer/necessita porque recebem tudo de mão beijada, dos que têm carro, perdem noites em bares e discotecas mas não têm dinheiro para se sustentarem, dos que barafustam por tudo mas não fazem a “ponta de um corno”. Só o Bloco lhes assegura tais regalias sem responsabilidades.

Claro que há sempre excepções à regra.

Bolo de courgete
Jan 25th, 2016 by M.J. Ferreira

Uma forma de acabar com as bolachas cá por casa tem sido fazer um bolo por semana. Tem açúcar, bem sei, mas parece ser uma alternativa mais saudável.

Esta semana resolvi fazer um bolo de courgete. Já há muito tempo que tinha provado e fiquei com uma memória. O meu não ficou nada atrás. Para além de mais saudável que os pacotes de bolachas, também não tem gordura e é mesmo delicioso. Antes de torcer o nariz à courgete, o melhor é mesmo experimentar.

Bolo de Courgete

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Ingredientes:

1 courgete grande

4 ovos

2 chávenas de farinha

2 chávenas de açúcar

2 colheres de chá de fermento em pó

Lavar a Courgete, cortar-lhe os topos e picá-la na picadora com casca. Bater as claras em castelo e reservar.

Bater bem as gemas com o açúcar e adicionar a courgete sem parar de mexer. Acres enter  a farinha e o fermento até ligar. Poor film, envoy ver suavemente as claras em castelo com uma colher (para não baixar) e lever a forno médio previamente aquecido até o palito sair seco.

Bom apetite. É delicioso.

Tanto tempo
Jan 22nd, 2016 by M.J. Ferreira

Tanto tempo parecem ser vinte e seis anos e, o mais interessante, é que o tempo não parece ter passado assim tão depressa quando  recordo a minha avó. Foi uma manhã como tantas outras e o último beijo que lhe dei demorou o tempo de chegar ao meu emprego e receber o telefonema com a notícia da sua morte.

Adorava a minha avó. Era um sentimento recíproco e de grande cumplicidade. Demorei muito e muito tempo até conseguir lidar com a sua partida e o egoísmo de a não ter mais para mim. Hoje, conforta-me a ideia de que adormeceu em paz enquanto esperava uma caneca de chá que chegou tarde de mais.

Não há ano que não dê graças pela sua vida e pela mulher que foi e tanto fez por mim. O que eu julgava na altura ser o fim, sei hoje que o não é. Ela partiu fisicamente mas não morreu. Continua viva enquanto eu for viva e o seu lugar no meu coração não deixou de existir. Continuo a chamar-lhe avó e as memórias do tempo em conjunto estão tão presentes como há duas dezenas e meia de anos atrás. 

Amanhã será o aniversário da sua morte e eu vou recorda-la com um sorriso. O mesmo sorriso que tinha quando falávamos. O mesmo sorriso de quando a beijei pela última vez. De volta, vou ter o calor das memórias que me acalentam e afagam cheias de ternura e saudade. Adoro-te avó.

Meu mais que tudo
Jan 21st, 2016 by M.J. Ferreira

Hoje o homem que Deus colocou na minha vida faz anos. A partir de agora e por  cerca de onze meses vai ser mais velho do que eu. Quando chegamos a esta idade o que queremos é o calor da família ao nosso redor, paz e conforto. A felicidade não é o que ainda nos falta alcançar mas o que temos e podemos usufruir com saúde. Os sorrisos das netas, as realizações dos filhos, o envelhecer lado a lado.

Parabéns meu amor e que nos anos que ainda nos falta caminhar de mãos dadas possamos amparar-nos, partilhar sorrisos e enxugar lágrimas cheios de ternura e esperança que o que fazemos é alicerce de amor para a vida daqueles que amamos, os nossos filhos e as nossas netas.

Sr. Virgolino
Jan 19th, 2016 by M.J. Ferreira

O Sr. Virgolino é o boneco que fiz há anos e junto com a D. Micolina se encontram na minha varanda. Sofreram uma remodelarão radical quando abriu uma farmácia por baixo da minha casa e, combinado com o dono da mesma, o boneco passou a vestir uma bata de farmacêutico. Já fiz uma publicação sobre este assunto. Acontece que no domingo passado reparei que o sr. Virgolino “desmaiou”. O frio causou-lhe uma deficiência ao nível “ósseo” que o levou a colapsar.

Foi assim que o encontrei:

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Quando dei conta, levantei-o em braços e prestei-lhe os primeiros socorros…

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Felizmente “recuperou” bem e depois de uma pequena intervenção para colocar umas placas de metal na anca, aí está ele novamente ao lado da sua querida Micolina a prestar atenção a tudo o que se passa aqui no sítio.

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Dia internacional do riso / # 170
Jan 18th, 2016 by M.J. Ferreira

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Aprender a rir. Sempre. Bem alto, discretamente, com os olhos, com lágrimas, de alegria, com esperança. 

Rir sempre, ainda que o nosso riso possa esconder a tristeza. Porque mais triste que um riso triste é a tristeza de nunca ter aprendido a rir.

Campanha eleitoral
Jan 15th, 2016 by M.J. Ferreira

Está a decorrer neste momento a campanha eleitoral para que no próximo dia 24 seja eleito o novo Presidente da República de Portugal.

Vou votar num homem que muitos desconhecem: Paulo Morais. 

Paulo de Morais abre a janela da esperança para um  Portugal mais honesto, mais ético e por conseguinte mais democrático.   A sua acção tem unido milhares sob os ideiais da verdade, do respeito e da coerência. A sua luta ímpar contra os interesses instalados e a corrupção têm mexido com os poderosos que lhe têm roubado tempo e protagonismo nos media nesta campanha em favor dos candidatos mais mediáticos e solidários com o sistema político vergonhosamente instalado.

Espero sinceramente que vá à segunda volta. Num país adormecido e acomodado pode ser que a candidatura deste homem sirva para acordar algumas almas e esperançar outras. Independentemente dos resultados destas eleições espero que a sua luta continue e que não seja desperdiçado o capital político que tem angariado.

Que a campanha continue com a mesma persistência e tenacidade que não se cala, não consente e grita a plenos pulmões  a falta de moral, valores e ética na política. O meu voto é deste homem. 

Por Portugal. Sempre.

  

Morreu…
Jan 13th, 2016 by M.J. Ferreira

Morreu a informação noticiosa enquanto exposição resumida e factual de assuntos ou acontecimentos de interesse público. Hoje, os blocos noticiosos difundidos  pelos meios de comunicação não relatam, antes manipulam a notícia consoante os grupos/lobis a que pertencem. Opinam, comentam quando informar é partilhar, expor, narrar, descrever sem qualquer tendência acontecimentos recentes.

Morreu a informação relevante e pertinente e preferencialmente os media destacam historietas que contam em estilo folhetinesco e sem grande critério que afronta tanto um bom jornalista como um ouvinte responsável com a faculdade de distinguir entre o verdadeiro e o falso, o bom e o mau.

Há já algum tempo que não consigo assistir aos noticiários das diversas estações de televisão. Sinto-me insultada com a forma como a notícia é apresentada “escondendo” à vista desarmada influências, condicionamentos que falsificam a verdade pura e simples em detrimento de uma outra verdade mais proveitosa para alguns. 

Não quer isto dizer que não me mantenho informada. Mantenho; mas prefiro ir à fonte, ou privilegiar alguns operadores que ainda se vão mantendo com alguma ética e moral jornalística. 

Sou esquisita? Sou! Mas não sou burra nem estúpida. Tenho cabeça para pensar e gosto de ser eu a formar a minha própria opinião.

# 169
Jan 12th, 2016 by M.J. Ferreira

“Os filhos são como as águias, ensinarás a voar mas não voarão o teu vôo. Ensinarás a sonhar, mas não sonharão os teus sonhos. Ensinarás a viver, mas não viverão a tua vida. Mas, em cada voo, em cada sonho e em cada vida permanecerá para sempre a marca dos ensinamentos recebidos”.
_Madre Teresa di Calcutta

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