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A insustentável leveza da nossa sustentabilidade…
June 14th, 2010 by M.J. Ferreira

Ontem, no Sapo/Lusa estava publicada uma notícia actual sobre as famílias portuguesas.
Achei interessante e fiz “copy & paste” para memória futura.
Ei-la:

“Crise: Famílias cortam sobretudo no supermercado e na farmácia
13 de Junho de 2010, 09:26
Alimentação e medicamentos são os principais alvos de corte nos gastos das famílias portuguesas em crise, que continuam contudo a aguentar bens mais supérfluos, como telemóveis ou televisão por cabo, tentando manter a aparência do mesmo estilo de vida.
A associação de defesa do consumidor Deco foi contactada nos primeiros cinco meses do ano por 5500 famílias em situação de sobreendividamento e refere que o supermercado e a farmácia são os que sofrem mais cortes no orçamento destes lares.

“Na alimentação começam a optar por alimentos de marca branca e deixam de comprar alguns produtos mais caros”, explicou à Lusa a responsável da Deco pelo apoio ao sobreendividamento, Natália Nunes.

As famílias cortam também nos medicamentos, deixando mesmo de adquirir remédios necessários e prescritos pelo médico. “Nem substituem os medicamentos. Pura e simplesmente deixam de os comprar”, frisa.

Já em serviços de telecomunicações e multimédia, as despesas tendem a manter-se. “Aparentemente, cortar na alimentação e nos medicamentos é mais fácil para as famílias, que tentam manter a mesma aparência de estilo de vida”, indica Natália Nunes.

Outro exemplo é a “grande resistência” em vender os automóveis: “Há quase sempre a tentativa de manter o mesmo tipo de vida”.

As famílias que recorrem à Deco são geralmente compostas por um casal com um filho, com rendimentos líquidos mensais médios de 1500 euros.

A especialista aconselha as famílias a gerir melhor o dinheiro, assumindo uma postura crítica e ativa para gastar menos, por exemplo, através da comparação e renegociação de valores com operadores de telecomunicações e serviços multimédia.

SAPO/Lusa”

Pobres mas sempre mantendo as aparências! Ai… ai… triste exemplo!
Lá diz o povo… as aparências enganam!


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