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Ó p’ra eles…
Jun 5th, 2012 by M.J. Ferreira

A Srª Micolina e o Sr. Francelino desde que chegaam cá a casa têm sido um verdadeiro êxito cá nas redondezas. De tal forma, que passaram da entrada a seguir ao portão da rua para dentro de casa. Quero dizer, para a varanda.

No novo local, têm deliciado os transeuntes e alguns incautos que nos conhecem e os cumprimentam ao longe julgando que nos estão a dizer olá. Depois, riem a bandeiras despregadas quando percebem que cumprimentaram apenas os bonecos e não os habitantes de carne e osso cá de casa.

No entanto, estar à varanda tornou-os vaidosos e, de vez em quando, “exigem” uma mudança de visual que, tento, contextualizar o mais possível. Desta vez, a Srª Micolina com tanto circo montado à volta da Selecção Nacional para o Campeonato Europeu meteu na cabeça que tinha que ser uma apoiante nata. É claro que o Sr. Francelino, mais sábio em relação aos assuntos da bola, acha que ela está a exagerar porque, de acordo com a opinião dele, a nossa Selecção não é nada de especial e não concorda com todo o alarido à volta da mesma.

Depois, quando incentivam o povo cá do sítio a ser todos por onze e onze por todos, O Sr. Francelino que não é parvo nenhum, até se torce com dores de barriga, a rir a bom rir. É que ele descobriu que “a gente” está a pagar àqueles meninos e a todos os acompanhantes uma estadia que bate em euros qualquer outro país envolvido e, eles, se forem conseguindo os seus objectivos têm prémios chorudos de muitos milhares que, até agora, não se ouviu que, num acto de solidariedade nacional, poderiam ser distribuídos ou doados pelos craques que já ganham muito mais que a média de qualquer ricalhaço cá da terrinha, a instituições de solidariedade, famílias, forças de segurança, etc., etc., … … Ah pois! e o Sr. Francelino – que adora Portugal e até gostava de acreditar na Selecção diz que somos todos por onze e onze (+ acompanhantes) por si mesmos… Já parece o outro que não se deixou enganar e pôs à varanda o que lhe ia na alma:

Mas pronto. Diz o Sr. Francelino que a Srª Micolina quer fazer figuras tristes que as faça que ele continua com a sua calma a apanhar solinho e a ler o jornal que traz sempre as melhores notícias sobre desporto e não está assim tão conotado com os morcões lá do Pinto (a Bola, claro!!!). Ah pois! que ele é do Glorioso. Isso sim… é que lhe enche todas as medidas e, como ele não se cansa de dizer: Micolina, rapariga, o Benfica é uma nação! E que grande patriota é o Francelino!!! Eu, a proprietária da varanda até tremo de pensar o que ele pode inventar se o Benfica for campeão na próxima época 🙂

Quem os viu e quem os vê… Ó p’ra eles… :

Um exemplo a não seguir
Jun 4th, 2012 by M.J. Ferreira

“…e convidamos para você ir ver um jogo.” Nem com todo o dinheiro que ganha e os luxos que ostenta, Cristiano Ronaldo tem instrução, polidez e a cortesia q.b. para falar educadamente com o Presidente da República. Que triste exemplo do Capitão da Selecção. Que este seja um exemplo sem exemplo.

13641473 (para ver o vídeo carregue nos números atrás)

Toma lá disto! Pumba… pumba…
Feb 8th, 2010 by M.J. Ferreira

Ao que sabemos tratou-se de mais uma cena de pugilato onde, ao que tudo indica, Carlos Queiroz terá socado Jorge Baptista com este a responder mas sem saber se tinha acertado pois ambos foram prontamente separados por pessoas próximas do ocorrido.

Recentemente veio a lume uma agressão de Sá Pinto a Liedson. Ao que parece Bruno Alves terá sido “castigado” por conflitos com um colega no treino do Porto. São muitas as vezes que a comunicação social nos dá conta das emoções temperamentais dos portugueses; e, neste último caso, envolvendo o treinador das Quinas. Isto, para não falar dos “casos” de triste memória que envolveram a própria selecção nacional em diversas ocasiões relacionadas com agressões.

Contudo, Gilberto Madail desvalorizou os confrontos entre Queiroz e Baptista no Aeroporto de Lisboa porque, segundo ele, tratou-se de um caso pessoal entre duas pessoas que se conhecem há muito tempo e que não prejudica em nada a imagem da selecção das quinas. A análise deste comportamento leva-me a considerar que, se as pessoas afinal são velhas conhecidas e podem trocar azedas palavras entre si, não há problema que, faltando os argumentos se passe para a agressão física. Ainda bem que esta é a análise do responsável pela Federação Portuguesa de Futebol. Imaginem que era a de psicólogos e afins que, com opinião semelhante, poderiam dessa forma “viabilizar” o mesmo tipo de comportamento para familiares, colegas de trabalho, etc., etc..

Continuando no futebol… Não tem a ver com agressões. Pelo menos físicas. John Terry, o conhecido jogador do Chelsea e da selecção inglesa, casado e com dois filhos, perdeu a sua fita de capitão devido a vergonhoso comportamento familiar, após ter sido conhecido um caso extraconjugal que terá mantido, não estando afastadas outras consequências.

O exemplo veio de fora. Na selecção inglesa e, certamente, em nome da “moral da equipa”, um comportamento vergonhoso é sancionado exemplarmente. Respeitou-se a moral no papel que lhe cabe, independentemente da justiça funcionar ou não. Na selecção portuguesa, um comportamento vergonhoso é “desculpado” e nem sequer leva a que se abra um inquérito, nem se apurem responsabilidades. Respeitou-se “a república das bananas” em que Portugal tem sido pródigo nos últimos tempos em questões de moral, independentemente da justiça funcionar ou não.

Ponham-se “a pau” os futuros seleccionados de Queiroz. Sobretudo os que ele já conhece há mais anos…

Nota: “Moral” neste “post” não tem nada a ver com éticas ou religiosidades; tão somente, com o que é fixado de forma consensual pelos cidadãos comuns, tendo em conta, ou, como referência, valores, normas e costumes sociais.

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