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Rir nunca fez mal a ninguém
Sep 9th, 2010 by M.J. Ferreira

Diz o povo e tem razão que rir nunca fez mal a ninguém. Às vezes é mesmo o que é preciso:  uma boa gargalhada.

Uma boa gargalhada deixa-nos bem dispostos e, pelo tempo que dura, esquecemos as coisas menos boas com que somos confrontados no dia a dia.

Levar a vida a rir, ao contrário do que possam pensar, é pedagógico. Obriga-nos a saber tirar partido dos problemas e a ver em todas as coisas oportunidades com que podemos crescer, com que podemos ser solidários, a que podemos dar a mão e a que podemos contagiar com a alegria que é uma valente gargalhada.

Não interessa se ela é sonora, se os olhos estão abertos, fechados ou com lágrimas. Não interessa se ela é, no começo, apenas um sorriso. O que interessa é que nos predispõe para uma energia suplementar, para uma partilha com outros do riso ou esboço disso que nos provocou.

Na TV, na Net, nos Jornais as notícias não trazem nada de novo. A justiça continua a empatar, os desastres são motivos de directos com repórteres que fazem perguntas e insistências completamente vexatórias, a economia não se desenvolve, o desemprego sobe, o futebol joga-se sem bola, o tempo ora faz chuva, ora faz sol, o supermercado está mais caro, as escolas estão a começar e a pedir materiais que pesam no orçamento familiar, etc. etc. etc.

Se por acaso ainda se lembrou de mais desgraças a acrescentar à lista atrás, bem sabe que isto não está para rir. Mas olhe, rir nunca fez mal a ninguém e quem sabe até o ajuda a encarar as coisas que há para fazer com uma outra criatividade,  com menos aflições e mais esperança. Aquilo que não nos mata, só nos torna mais fortes!

Embora a vida não seja uma anedota, ela também não tem que ser uma tragédia. Tenha visão, tenha objectivos, elabore um plano de acção e pratique-o. Mas ria.

Ria com vontade, com gosto. Ria hoje!
Não deixe para amanhã o que pode sorrir já agora.

Depois de assistir a este vídeo fica, no écrã onde ele é mostrado, mais uma série de vídeos do mesmo género. Divirta-se e passe aos outros que se cruzam consigo a alegria de o ver rir. Dê e faça dar uma boa gargalhada. É impossível ficar indiferente à descontracção e alegria. Rir nunca fez mal a ninguém.

Rir é o melhor remédio
Aug 4th, 2010 by M.J. Ferreira

Quando se ouve a frase “rir é o melhor remédio” pensa-se logo em anedotas, histórias divertidas e se for feita uma pesquisa encontra-se de tudo um pouco com imagens e sem elas.

Pessoalmente, gosto de levar a vida a rir. As coisas ficam muito mais leves e traz-nos boa disposição. Não só a nós mas, igualmente, às pessoas que se cruzam connosco. Uma boa gargalhada mexe com a química do organismo, anima a caixa dos pirolitos e contribui para a nossa qualidade de vida.

O riso é contagiante. Contagia tudo à volta e as pessoas ficam mais alegres.

Alegria causa mais alegria, felicidade desenvolve mais felicidade e humor produz criatividade. Afinal, como é que está mesmo o seu humor? Quantas gargalhadas é que já deu hoje?

Alguns conselhos:

* Busque prazer tanto na vida como no trabalho.
* Observe as situações sempre de diversos ângulos, pois nem sempre tudo é muito mau.
* Transforme as situações desagradáveis em oportunidades.
* Eleve a sua auto-estima.
* Sinta-se merecedor de coisas boas e lute pelos seus sonhos.
* Tenha bom humor e capacidade para rir de si próprio.
* Lembre-se: rir é o melhor remédio e, como se costuma dizer, não dói, não tem contra-indicações e permite o movimento dos músculos da face, o que torna a pessoa mais bonita.

Uma frase de que gosto muito e que não lembro o autor neste momento diz: “sorri sempre, ainda que o teu sorriso seja triste, porque mais triste que o teu sorriso triste, é a tristeza de não saber sorrir.”

Quando sorrimos, no mínimo, alguém nos sorri de volta. Sorria então. Ria com vontade. Deixe-se contagiar.

Terapia Anti Stress
Apr 20th, 2010 by M.J. Ferreira

Hoje de manhã quando cheguei à cozinha para tomar o pequeno almoço deparei com uma folha de papel colada na parede de frente para a entrada. E pronto. Desatei a rir às gargalhadas. Então não é que o meu “pimpolho”* mais velho, reciclando com imaginação uma imagem que tinha ontem pesquisado, fez logo bem cedinho uma decoração “à maneira” na referida parede? Pois é! Nem me importei nadinha com a fita cola usada e colada em cima da parede branquinha pintada há tão pouco tempo.

Ri mesmo com vontade. Não há nada como começar um dia com boa disposição. Pelos vistos, cá em casa, essa enérgica atitude que irradia frescura, motivação e alegria duradouras vai ser, como diz o povo, “o pão nosso de cada dia”.

A partir de hoje, na cozinha, um local onde todos entram, cozinham, passam tempo, conversam, comem as suas refeições, mastigam (quando não estão a conversar, bem entendido) etc., passou também a ser um “spa” anti-stress. Quero dizer, ninguém vai sair desta divisão da casa mal humorado, rezingão ou rabugento.

O meu filho resolveu esses comportamentos inadequados em termos sociais com uma simples folha de papel e alguma criatividade e, agora, estamos condenados a ser a família anti-stress cá do bairro. Deixo-vos a imagem porque, quem sabe, podem querer seguir o nosso exemplo.

* pimpolho – termo utilizado por mães galinhas para designar um dos seus rebentos.

Para rir?
Jan 11th, 2010 by M.J. Ferreira

Se tivermos em conta a comunicação social, os noticiários, o que ouvimos de boca em boca, os portugueses não têm muitas razões para sorrir.

Dos cerca de dez milhões que somos, mais de dois milhões vivem na pobreza ou no que chamam de limiar da pobreza (nunca percebi esta distinção dados os valores monetários que distinguem “esta classe” da anterior). Também temos, igualmente, uma percentagem elevada da população que se encontra envelhecida e que, nas rugas que nos fazem perceber os anos que já passaram, revelam uma amargurada aflição por o sustento que não chega, por carinhos adiados, por uma espera desesperada perante a cumplicidade ensurdecida de uma sociedade de plásticas a tentar encobrir o seu próprio “reumatismo” que, apesar de espalhafatosamente disfarçado, se revela na imensa jactância das revistas cor de rosa a ditarem modas, manias e valores; nas iniciativas que promovem o ridículo sem que isso seja percebido; nos cinco minutos de fama que, seja qual for o custo e as consequências, se têm de obter.

Os portugueses não têm razões para rir. O desemprego aumenta de trimestre para trimestre, a economia ainda não vislumbra qualquer retoma, as finanças estão pela rua da amargura, temem-se conflitos sociais , quantas vezes alimentados por uma justiça que não faz justiça ao cidadão responsável, assertivo, que paga os seus impostos.

Quando olho para o meu país eu não tenho qualquer vontade de rir.
Faço parte de uma democracia onde governo e oposição se degladiam ou namoram num rodopio de “rodriguinhos” e que pode, no presente, ou no futuro, transformar-se em tachos, favores ou conveniências.
Faço parte de uma democracia que não valoriza o esforçado trabalhador mas premeia e promove os administradores e  directores de qualquer banco/instituição estatal  independentemente dos resultados, bem como antigos ministros e secretários de Estado.
Faço parte de uma democracia que não tem consideração por pequenos e médios empresários a tentar não serem arrastados pelo tsunami cujas ondas não param impacientes e turbulentas mas adjudica de bandeja obras a empresas com amigos e companheiros de partido.
Faço parte de uma democracia  que não valoriza a vida por nascer mas se ofende com as touradas.
Faço parte de uma democracia que castiga o honrado e liberta o criminoso.
Faço parte de uma democracia que diz que faz justiça e silencia os compadrios.
Faço parte de uma democracia que se vangloria dos “Magalhães” e da obrigatoriedade escolar até ao 12º ano que combate o país de analfabetos, mas dá lugar ao país de analfabrutos.
Faço parte de uma democracia que se diz amiga das famílias mas que exibe uma prole gigantesca de filhos orfãos de pais vivos.
Faço parte de uma democracia com persistentes filas de espera na saúde, com deficiente resposta a empregos para jovens licenciados, com uma obesa dívida externa que  castiga quem trabalha, mas que se mascara atrás de uma propaganda cor de rosa de fantasiosa realidade.
Quando penso no meus país, tenho pouca vontade de rir.

Mas sorrio. Porque acredito que podemos fazer a diferença. Acredito na esperança de dias melhores. Acredito que a seguir ao caos vem sempre a bonança. Acredito que ainda há quem não se venda, e que há muitos que não precisam dos tachos, a não ser para cozinhar. Acredito que temos capacidade para levar o “barco a bom porto”.

Precisamos de uma liderança que nos motive sem arrogância, que nos mostre o caminho sem nos ludibriar, que nos peça sacrifícios mas que nos apresente resultados. Precisamos de uma liderança humilde, carismática, isenta e assertiva que use as diferentes sinergias da nossa sociedade para construir um Portugal verdadeiramente democrático.

Ontem, no Metropolitano de Lisboa, penso que na linha de Alvalade, foi levada a cabo uma iniciativa para os portugueses poderem rir e se divertirem. Era algo muito simples o que era necessário fazer. Simplesmente, tirar as calças. Ontem, através da televisão, pude assistir a um desfile de lingerie ou underwear, como se lhe queira chamar, que desde a cuequinha lisa, colorida ou debroada a rigor, aos tradicionais slips masculinos e boxers de diversos estilos mostrou um grupo de pessoas empenhadas em fazer rir. Elas não riam (não podiam perder a compostura, fazia parte da participação) mas as pessoas com quem se cruzavam ou que simpaticamente responderam ao frenético repórter também não emitiam gargalhadas.

Pensei cá para mim. Será que em vez de tirarem as calças no Metro para depois as vestirem quando saíam, não poderiam continuar a sua exibição junto de uns quantos “sem abrigo” a precisarem de roupa nova? Se não, será que simplesmente não podiam tirar as calças e doá-las para serem distribuídas por quem há muito não tem razões de divertimento? Será que simplesmente,  o já tão bem organizado grupo, que de vez em quando nos premeia com uma demonstração do género, não poderia fazer algo como voluntariar-se junto de hospitais, casas de acolhimento, prisões, etc. e fazer sorrir almas como as deles que se calhar há muito deixaram a gargalhada feliz e a substituíram pela solidão, pela tristeza, pela desesperança.

Pensei cá para mim: o português não tem, realmente, muitas razões para rir. A não ser de si próprio. E se calhar até está muito divertido. Eu é que preciso de ir ao oftalmologista mudar de lentes.

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