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Engordei?
Sep 3rd, 2012 by M.J. Ferreira

Bem!!! O fim de semana foi muito bom, com praia, campo, petiscos e boa companhia. Habitualmente, é sempre assim quando vamos até ao Alentejo para pernoitar no condomínio fechado (vulgo, parque de campismo) onde temos uma moradia (vulgo, caravana).

Chegados ainda na sexta-feira, fomos “presenteados” com um bailarico tipo “abana o capacete” onde os últimos êxitos, originários do mundo lusófono, estiveram muito bem representados. Contudo, não deixou de ser interessante o “cartaz” que noticiava o evento, especialmente, no que toca à hora de início. Entre, a “hora portuguesa” e a “pontualidade britânica”, optámos por chegar a meio…

Para a praia, desta vez, elegemos São Torpes conhecida pelas suas águas quentes. E… bem!!! É mesmo quente e ESTAVA mesmo quente. O mar de São Torpes, junto às rochas, onde acontece o fenómeno que nada tem de estranho (deve-se à proximidade do sistema de arrefecimento da central térmica em frente), é local de peregrinação, sendo frequente ver, no local, famílias e grupos inteiros dentro de água apenas com a cabeça de fora. Aliás, quem não conhece o local exacto, basta procurar onde estão as “cabeças” e dirigir-se para lá. A água é tão quente que se – perdoem-me a linguagem – fizer um “xixizinho” dentro de água, arrisca-se a ficar com queimaduras de 2º ou 3º grau 🙂

Todo o Alentejo é sinónimo de boa mesa para quem aprecia comida bem confeccionada e gosta de provar iguarias típicas da região. Ir lá, com alguma frequência, ajuda-nos a conhecer bons exemplos, onde, para além dos petiscos, impera, também, a simpatia e o bem servir.

Desta vez, entre muitos, elegemos a “Tasca do Bernardo” em Boavista dos Pinheiros, onde nos “batemos” com uma mista de porco preto na brasa, acompanhada com uns legumes salteados e umas batatas caseiras, verdadeiras delícias eleitas de entre uma panóplia de entradas, pratos principais e acompanhamentos de comer e chorar por mais.

Estivemos também no “Restaurante da Ilha”, em frente à Ilha do Pessegueiro, antigamente sempre a “abarrotar” de gente. A crise não chegou à confecção e fizemos bem em eleger o arroz de marisco que se apresentou bem malandrinho, com o arroz no ponto certo, bem temperado, e onde nem a lagosta faltou.

Há muitos locais que gostamos de visitar mas ir a Vila Nova de Milfontes significa irmos também ao “Botequinho do Xico”, sempre com preços convidativos, doses generosas e simpatia acima da média, onde nos deliciámos com um magnífico leitão no forno.

Não faltou a “visita” à Mabi onde, considero, existirem dos melhores gelados (e croissants) que se podem comer, não só na região mas, arrisco dizer, cá no nosso cantinho à beira mar plantado. Não me esqueci, portanto, do geladinho na Mabi. Aliás, este hábito já está enraizado de tal forma cá na massa encefálica, que a sua privação provoca sérios distúrbios em todo o organismo 🙂

Regressados a casa não tenho dúvidas que este fim de semana engordei. Umas gramas valentes no peso que algumas caminhadas terão de disfarçar e quilos e quilos de amor, carinho e boa disposição que é o que se ganha em família e entre amigos.

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