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Há coisas que não entendo
Mar 21st, 2013 by M.J. Ferreira

Há coisas que não entendo. Li uma notícia que dá conta do regresso do ex-Primeiro Ministro como comentador na televisão Publica.
Assim que tive conhecimento, assinei de imediato a petição contra a sua presença num programa de uma estação televisiva que é paga com o meu dinheiro . Não tenho memoria curta e ainda não esqueci o que a sua governação, aliada à sua personalidade arrogante, vaidosa e petulante com resquícios ditatoriais e uma enorme falta de bom senso que colocou Portugal num estado tão debilitado que a receita ainda está a ser paga a preço de ouro, com muito suor e lágrimas, por todos nós.
Não sei se a petição será atendida mas uma coisa eu sei: tenho cabeça para pensar por mim própria e custa-me ver pessoas que abusaram do meu pais “à grande e à francesa” como se não fosse nada com elas. Haja justiça!

Assinar a petição: clique aqui

Em vez de petição… Acção!!!!
Feb 17th, 2010 by M.J. Ferreira

Os dias de descanso a meio da semana dão-me  uma falsa perspectiva sobre o dia em que estou realmente. Hoje devia ser Domingo…

Estes dias, foram óptimos embora um pouco trabalhosos. Aproveitei para ir até ao Alentejo onde a família costuma fazer campismo para “limpar” o alvéolo onde estamos instalados, um pouco mais de acordo com os novos regulamentos do Parque. Há que mudar algumas coisas que tínhamos instaladas e não me serve de nada esperar que todos façam para eu fazer igualmente. Felizmente não choveu o que foi mesmo bom para poder desmanchar o que estava a mais e começar a fazer as limpezas, isto é, tirar as aranhas do lugar onde se instalaram, lavar a caravana que ostenta algumas “granadas” de pássaro, retirar ervinhas antes que se transformem num matagal, varrer as intermináveis agulhas dos pinheiros caídas em cima de tudo, entre outras coisas. Quem é amante do campismo sabe bem do que estou a falar.

Regressada à “civilização”, o trabalho é outro mas a verdade é que adoro o que faço e, de uma maneira geral, organizei o meu tempo e a minha mente para “caberem” em cada dia todas as coisas, tendo tido o cuidado de deixar “algum espaço” para os imprevistos que não se conseguem controlar. Essa atitude torna tudo mais fácil e simples.

Ainda hoje vi na Net uma petição para o Dia Nacional de Prevenção e Combate ao Stress pois “há quem passe a vida stressado e são precisas “armas” para combater essa epidemia.”  A ideia é a de que, pelo menos num dia do ano, se fale do stress como uma epidemia que afecta todas as esferas da vida de cada pessoa.

Pessoalmente penso que seria mais proveitoso aprendermos a ter uma consciência honesta de nós próprios, das nossas capacidades e das nossas limitações e agirmos de acordo com isso mesmo.  Penso que se aprendêssemos a estar satisfeitos com o que temos e soubéssemos usar a nosso favor as situações desfavoráveis, o stress seria muito menor. Julgo que se nos livrássemos de uma série de generalidades, “culpas”, esteriótipos e paradigmas que não nos levam a lado nenhum, seria bastante provável que simplificássemos a nossa vida e ampliássemos uma perspectiva positiva para o nosso tempo e relacionamentos. Tenho poucas dúvidas que se mantivermos níveis de comunicação sem ruídos, poderemos ficar bastante mais alegres, satisfeitos e realizados.

Mais que um dia para perceber que “o stress é uma epidemia” é consciencializarmo-nos que não somos super-heróis e não temos a solução para tudo nem a capacidade para “salvarmos” pessoas ou situações. Agir de forma consciente e profundamente honesta connosco próprios, penso, que  pode ajudar a prevenir esta epidemia não só num dia especial mas em cada dia, pois, todos os dias, desde manhã até à noite somos confrontados, ou com situações rotineiras, ou outras que não estávamos à espera. Debatemo-nos com percalços, desafios e problemas que preferiríamos não ter de enfrentar. Umas vezes rimos, outras choramos e às vezes “engolimos sapos”.

Portanto, seja qual for o conjunto de perturbações orgânicas ou psíquicas, provocadas pelos vários estímulos ou agentes agressores que estão diariamente no nosso caminho, o nosso stress pode ser bastante reduzido se antes de tudo nos conhecermos e aprendermos a compreender a forma como lidamos com as coisas, como reagimos emocional ou caracterologicamente a cada situação. Perceber o que faz aumentar os nossos níveis de irritabilidade, de hostilidade, de frustração, de fúria, de agressividade ou indiferença para com a auto-imagem.

Em vez de nos queixarmos constantemente e andarmos frustrados, não esperemos que esta petição seja discutida e implementada e, desde já,  tenhamos a coragem de dar o primeiro passo: identificar as causas que aumentam as nossas “hormonas do maldito stress”.
Se começarmos por aí, certamente seremos capazes de mudar para uma atitude mais positiva e dinâmica frente à vida. Depois, seria útil aprendermos a ter uma alimentação saudável, conseguir praticar uma actividade física regular, planear melhor os dias e os horários, aumentar a nossa capacidade de adaptação, aprender a lidar com os medos e enfrentar a vida com entusiasmo e boa disposição.

Em vez de petição, vamos mas é à acção!


Petição “TODOS PELA LIBERDADE”
Feb 9th, 2010 by M.J. Ferreira

Chegou hoje até mim a petição “Todos pela Liberdade”, endereçada ao Dr. Jaime Gama, Presidente da Assembleia da República e que apela a que os orgãos de soberania cumpram os deveres constitucionais que lhes foram confiados e que não hesitem na defesa intransigente da liberdade.

Confesso que titubeei entre o assinar e o não. Por que não confessá-lo? Oiço falar de tantas invenções e “vejo tantos filmes” na TV que, infelizmente, hoje em dia, e sem falar em teorias da conspiração, não tenho muitas dúvidas que os “poderosos” despudorados não olham a meios para atingir os seus fins, independentemente de disfarçarem a verdadeira verdade ou transformarem a mentira em verdade conveniente. Contudo, foi exactamente esse embaraço, perante um cenário negro de se sofrerem possíveis consequências que uma máquina poderosa e oleada eventualmente pode arrastar atrás de si com profanas invasões de privacidade e manobras manipuladoras de consciências que me levou a colocar o meu nome sem qualquer ponta de dúvida, plenamente consciente do meu acto, pois prezo o meu direito de ter opinião, prezo o direito ao contraditório e acima de tudo amo o meu país.

Como está escrito na petição: “é a liberdade de expressão, acima de qualquer conflito partidário, que está em causa.” Por isso, gostaria que, de forma isenta e sem preconceitos, essa liberdade fosse defendida com “unhas e dentes”, investigando-se e delatando-se qualquer tipo de manobras que a possam condicionar, sufocar ou obstruir.

Neste espaço de “opinião” do meu blog, tenho algumas vezes criticado a inacção, o conformismo, a mansidão com que “deixamos andar”. Habitualmente apelo a atitudes pro-activas do uso da sinergia e da pluralidade existente na nossa sociedade para se defenderem os valores da moral e da ética no Portugal de hoje, não esquecendo a própria Constituição da República.

Ao assinar esta petição tenho a minha consciência tranquila. Sou uma simples cidadã, sem qualquer ligação a partidos políticos. Não “persigo” politicamente, ou de qualquer outra forma, o Primeiro Ministro ou o Governo e não constituo qualquer perigo para o Estado. Pago atempadamente os meus impostos e considero-me responsável em termos de direitos e obrigações de cidadania. Assino, pois, juntando a minha a muitas outras vozes, apelando aos órgãos de soberania para que cumpram os deveres constitucionais que lhes foram confiados e para que não hesitem, em nome de uma aparente estabilidade, na defesa intransigente da Liberdade.

Petição “TODOS PELA LIBERDADE” (para ter acesso, carregue atrás no nome da petição, a cor diferente)

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