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Repugnante
Apr 10th, 2013 by M.J. Ferreira

Há muito que temos a sensação; aliás, é mais que sensação, são mesmo os factos que todos os dias nos são apresentados, de que as instituições públicas deste país sofrem graves problemas de credibilidade, abundando indícios de negócios que envergonham a ética, a moral, a justiça e o que mais nos lembrarmos de negativo.

Igualmente, há muito que temos a sensação que a classe política, salvo algumas raras excepções, não passa de vários bandos organizados que lutam furiosamente por um poleiro demasiado frágil e apenas sustentado pelo sacríficio enorme de um povo que vai aguentando e espera, com orgulho e honra, ultrapassar a vergonha em que governos dito democráticos e/ou socialistas o deixaram.

No tempo que corre em que devemos estar unidos e a remar para o mesmo lado, percebemos melhor a nata dos políticos e afins que, em vez de contribuir para a saída do imbróglio em que estamos metidos, se movem para destruir ainda mais o que nos tem custado tanto a reconquistar.

Mário Soares é um desses homens. Um idoso sem vergonha que sem qualquer consideração por nada que não seja o seu prórpio umbigo, declara aos quatro ventos que não temos nada que pagar as dívidas e tudo está a fazer para que o governo caia. Infelizmente, o resultado seria o país mergulhar em eleições e numas trevas onde o caos estaria completamente instalado. A par, o partido que foi o seu nega-se a fazer parte da solução, preferindo a demagogia e o bota abaixo.

Margareth Tacher que conhecia bem os socialistas costumava dizer “O socialismo não descansa enquanto não delapida os dinheiros dos outros”. O nosso, neste caso!

Até porque, como tão bem explica Shizuca Ogiwara, “o princípio económico do socialismo busca um governo igualitário e sem competitividade, a economia como consequência vive em marcha lenta, sem o impulso desta disputa sendo apenas auto suficiente.” Já nem a isso chega, infelizmente cá entre nós!

Eu aprendi que devemos honrar os nossos compromissos. As dívidas devem ser pagas e devemos viver de acordo com o que somos e temos. Merecemos melhor e eu tenho esperança. Como afirmou o Ministro dos Negócios Estrangeiros “ao fim de dois anos de esforços muito duros, se nós conseguirmos, como merecemos, poder pagar os nossos empréstimos em condições razoáveis e não impossíveis é um bem para todos os portugueses”. Infelizmente, dependemos de dinheiro e poder estrangeiro. Por isso, não compreendo que a oposição se oponha ao fim da nossa dependência e não contribua para acabarmos com ela; antes prefira prolongar a agonia.

Precisamos de políticos e cidadãos, no Governo ou fora dele, da mesma cor política ou longe dela, que juntos se unam para construir uma visão que tenha cabeça, tronco e membros e que nos faça unir para, com o conhecimento que temos do presente, saibamos tirar as lições do passado para edificar uma sociedade de futuro com uma esperança devidamente fundamentada e sustentada.

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