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É por estas e por outras…
Mar 7th, 2011 by M.J. Ferreira

Hoje de manhã, enquanto tomava serenamente o meu pequeno almoço, sou surpreendida com uma notícia que dava conta de um estudo para se prolongar a idade da reforma. Só pode ser brincadeira de Carnaval. É por estas e por outras que eu não aprecio a maior parte das modernas formas de brincar ao Carnaval.

Bem sei que a esperança de vida aumenta mas devia aumentar, em igual proporção, a qualidade de vida de maneira a que, quem trabalhou mais de trinta anos, pudesse serenamente “gozar” uns bons anos de uma reforma justa e merecida.

Se este Governo continua a arranjar maneira de nos roubar cada vez mais  – não contente com a nossa carteira vazia ainda quer roubar-nos anos de vida descansada, tenho a certeza absoluta de que um dia destes ainda vamos ter uma penalização para quem não cumpra da idade da reforma. Já existe para os vivos, mas (ainda) não para os mortos… Um dia destes ainda temos aí o nosso Primeiro Ministro Sócrates a inventar que se morrermos antes da reforma, vamos ter de pagar uma coima porque não contribuímos para a Segurança Social os anos que deveriam ter sido descontados. Impostos até depois de mortos, vão ver, pois então.

Vocês pensam que é brincadeira de Carnaval? Então pensem… e vão ver… se o Sócrates lê este post ou o Ministro das Finanças… vão ver o que acontece. É por estas e por outras que os Blogues são um perigo à solta no ciberespaço.

Encruzilhada
Mar 9th, 2010 by M.J. Ferreira

Hoje, ao verificar se todas as ligações do Blogue estão a funcionar bem, retive-me na Base de Dados da Pordata que é uma das ofertas deste Blogue, na coluna da esquerda, em Utilidades.

Recentemente criada, esta Base de Dados organizada pela Fundação Francisco Manuel dos Santos, é deveras espectacular. Como descrita pela Directora do Projecto, é “um serviço público, um projecto destinado a todos, pensado para um vasto número de utentes que comungam   do interesse em conhecer, com confiança e rigor, mais sobre Portugal.”

Com contadores actualizados em tempo real, assiste-se à contabilidade dos números.
Em baixo, a contabilidade das despesas públicas com a saúde e a educação move-se a uma velocidade superior à que necessito para a poder ler. Em cima, realce para o saldo devedor, dia após dia, relativamente aos nascimentos versus óbitos. Rapidamente, se esta tendência não se inverter, seremos, a médio/longo prazo, um país envelhecido .

Envelhecido e sem esperança pessoal de anos capazes para gozar uma salutar reforma (se ainda houver direito à mesma) a continuar-se com o aumento da idade da dita cuja.

Dizem os entendidos que a idade da reforma tem mesmo de subir. Se por um lado, a nossa situação económica é deveras débil, também a política de recursos humanos na função pública é completamente irresponsável. Por outro lado, tem aumentado a esperança de vida, ao mesmo tempo que se nota a inversão da pirâmide etária, o que sugere uma insuficiente renovação das gerações. A adicionar a tudo isto, sempre muita demagogia e desatinos políticos que não acrescentam nada de muito bom.

A esperança não morre. Mas a esperança hoje, para muitos, é conseguir a reforma antecipada, mesmo perdendo alguma coisa. A esperança é agarrar o que pode vir antes que não venha coisa nenhuma.

Que futuro perplexo nos faz tudo isto supor? Uma encruzilhada de dúvida, incerteza e ambiguidade.

Não deixe de visitar esta Base de Dados, quando o pode fazer a partir deste Blogue, na coluna da esquerda, em Utilidades.

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