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Quem diz, é quem é!
Nov 9th, 2010 by M.J. Ferreira

Diz o povo e com razão que “pela boca morre o peixe”. Nem de propósito este ditado para os comentários desportivos proferidos por um presidente duma Sad desportiva que com certeza ontem depois do jogo do seu clube viu quem é o verdadeiro fanfarrão.

Como o dito presidente até é advogado deve saber bem que fanfarrão é aquele que alardeia valentias próprias, porém falsas ou exageradas. O à vontade com que proferiu os seus comentários até parece que estava a falar de si próprio e da sua cor clubistica.
Tal como em tudo na vida, a humildade faz milagres.

Antigamente, quando os meninos e as meninas se zangavam e depois chamavam nomes feios uns aos outros (não confundir com os nomes feios que se usam hoje em dia) a resposta era habitualmente: quem diz, é quem é. Aplica-se na perfeição.

Ai… ai… a vida
Feb 4th, 2010 by M.J. Ferreira

Hoje estou muito filosófica, cheia de pensamentos, um pouco irascível até. Por isso, a minha cabeça está num turbilhão, o que dificulta colocar todas as ideias de forma escrita.

Tenho estado a pensar numa pessoa que encontrei e que estava de tal forma descontente com a sua vida, capaz de se desanimar de tal forma, que se considerava uma coitadinha, uma vítima do mundo, incapaz de perceber que as lamúrias matam o desejo de agir, não a ensinam a ter objectivos e inibem qualquer satisfação pessoal.

Hoje a vida, como é fácil reconhecer, está difícil para todos. Repete-se esta ideia e embora ela não esteja assim tão longe da realidade, não pode ser sinónimo de imobilismo ou “tragédia grega”. Antes, deve incutir beligerância, ir à luta. Muitas vezes essa batalha é connosco próprios porque a vida consiste em aprender a viver com autonomia, tanto individual como socialmente, em grupo. Para isso, é preciso que cada um esteja familiarizado e à vontade consigo próprio, que cada um se possa reconhecer a si mesmo. Penso que isso significa, de uma maneira muito básica, saber responder a três questões: quem sou?; o que faço aqui?; para onde vou?. Isto é, descobrir quem somos e aprender o que temos para oferecer à sociedade, ao contexto, em que nos inserimos e, finalmente, definir como fazer para que essa oferta seja válida. Esse é o trabalho de uma vida.

Às vezes, é preciso descer do pedestal em que nos colocamos e, pés na terra, com humildade, receber o que nos é dado, percorrendo com agrado o caminho que se encontra pela frente. Outras vezes, é preciso arriscar situações novas e desconhecidas, aceitá-las e vencer os desafios de cada dia. Noutras alturas, ainda, nada faz sentido e é preciso parar e avaliar. Mas todos os dias descobrir, aprender e executar. Agir determina acção. Triunfar é o resultado da acção. E, triunfar não significa necessariamente “ser o primeiro”, “ser o melhor” mas conseguir chegar ao fim de cada dia com a consciência que levámos a cabo as nossas tarefas e as executámos dando o nosso melhor.

A vida é simples; nós é que a complicamos.

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