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O conserto necessário
Feb 1st, 2010 by M.J. Ferreira

Uma história de autor desconhecido de que gosto muito chega a uma conclusão extremamente sábia a que, julgo,  devemos estar atentos nos dias que correm, onde os valores, a ética e a moral parecem desassociados da vivência em liberdade, abusando dela e a degradando.

Pois conta a história que um cientista muito preocupado com os problemas do mundo passava os seus dias no laboratório, tentando encontrar todos os meios para o melhorar.

Certo dia, o seu filho de 7 anos invadiu o seu santuário e estava decidido a ajudá-lo. O cientista, nervoso pela interrupção, tentou fazer com que o filho fosse brincar para outro lugar. Contudo, vendo que seria impossível demovê-lo, procurou algo que pudesse distrair a criança. De repente, deparou-se com o mapa do mundo. Estava ali o que procurava. Recortou o mapa em vários 
pedaços e, junto com um rolo de fita adesiva entregou-os ao filho dizendo:

– Tu gostas de puzzles e quebra-cabeças, não gostas? Olha, vou-te dar estes pedaços que contém o mapa do mundo para consertares. Vê se consegues consertá-lo bem direitinho! Mas faz tudo sozinho!

Pelos seus cálculos, a criança levaria dias para recompor o mapa. Mas… Passadas alguns minutos, ouviu o filho chamá-lo calmamente. A princípio, o pai não deu crédito ao chamamento do filho.
 Seria impossível na sua idade conseguir recompor um mapa tão depressa e  que  nem sequer tinha visto inteiro.

Relutante, o cientista levantou os olhos das suas anotações, certo de que 
veria um trabalho digno de uma criança. Para sua surpresa, o mapa estava completo. Todos os pedaços haviam sido colocados nos devidos lugares.

Como era possível? Como é que o menino tinha sido capaz?

– Tu não sabias como era o mundo, meu filho, como conseguiste?

– Pai, eu não sabia como era o mundo, mas quando o pai tirou o papel do jornal para recortar, eu vi que do outro lado havia a figura de um homem.

Quando o pai me deu o mundo para consertar, eu tentei, mas 
não consegui.
 Foi aí que me lembrei do homem, virei os recortes e 
comecei a consertar o homem que eu sabia como era. Quando consegui consertar o homem, virei a folha e vi que havia consertado o mundo!

Adoro esta conclusão: consertemos o homem e seremos capazes de consertar o mundo!

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