»
S
I
D
E
B
A
R
«
Goodbye Felicia Goodbye
Feb 5th, 2010 by M.J. Ferreira

Goodbye Felícia Goodbye
Goodbye Auf wiedersehen
enquanto andares a investigar
vou ter muitos olhos em ti

Goodbye Felicia Goodbye
Não penses que deixo de ser PM
Mantém-me nas investigações
E não tarda estás na rua

Estas quadras são a minha adaptação do refrão de uma conhecida canção de Demis Roussos – Goodbye my love goodbye, que “reciclei” e ajustei a uma nova realidade (quem canta, isto é, o “eu-sujeito-PM” do meu refrão, deixo à imaginação de cada um…).

Dedico-as à jornalista Felícia Cabrita, jornalista de investigação, conhecida por ser a “jornalista sem medo”, tendo sido a primeira pessoa a denunciar grandes escândalos nacionais, como o Ballet Rose ou a Casa Pia.

Mas porque é que me dei a este “trabalho”? Bem, hoje, o jornal Sol, traz na capa da sua edição “as escutas proibidas”, desenvolvendo no seu interior um trabalho de investigação sobre as famosas escutas que envolvem José Sócrates e que a justiça “calou” e “ocultou” de todos nós. Felícia Cabrita é uma das jornalistas que trabalha na investigação. Como sou muito prática, pensei logo no par de patins que se calhar, alguns meninos da nossa praça” gostariam de lhe oferecer. Perceberam agora o porquê de reciclar o refrão? É que me ocorreu logo a velha canção do Demis.

Entretanto, se carregar em cima da palavra link1 e link 2 (com cor diferente) terá acesso a um pouco mais sobre os artigos do semanário Sol.

Uma vergonha!!!!!
Nov 18th, 2009 by M.J. Ferreira

O Jornal de Notícias destaca hoje na sua capa que uma “falha nas investigações anula as escutas de Sócrates”. Explica depois no corpo do artigo que “as conversas não deveriam ter sido analisadas pelo juiz de instrução”;  para acrescentar que,  “o despacho de Noronha Nascimento, presidente do Supremo Tribunal de Justiça, de 3 de Setembro passado, considera nulo o procedimento até àquele momento seguido pelo Ministério Público (MP), Polícia Judiciária e magistrado de instrução criminal de Aveiro quanto ao controlo e fiscalização de seis comunicações telefónicas em que Armando Vara fala com o primeiro-ministro.
Aquela decisão considerou que, logo que os investigadores perceberam que José Sócrates era um dos intervenientes nas escutas telefónicas ao administrador do BCP deveriam, de imediato, ter remetido o material ao Supremo Tribunal de Justiça .”

Este tema das escutas tem merecido destaque nos últimos dias. Pessoalmente considero que, a ser verdade a notícia de hoje do JN, isto é tudo uma vergonha! Um escândalo autêntico. Como é possível que constantemente existam falhas nas investigações?????

Como é possível que, ao que parece, indícios de crime que levaram à extracção de várias certidões por parte de um  juiz  que, quero acreditar, não emite certidões por simples conversas entre amigos,  fiquem sem um julgamento? Um julgamento que, de uma vez por todas, permita confirmar, ou não, a culpabilidade ou inocência dos que se encontram envolvidos!

Será que em Potugal cada vez que há escutas em casos mediáticos, que acabam por envolver, igualmente, figuras mediáticas, se descubra que afinal as escutas são para os seus intervenientes apenas uma prova de impunidade,  ou sirvam para uma faceta de vitimização por perseguição política ou de vingança e, por conseguinte,  as escutas passam de provas irrefutáveis, onde não houve dúvidas sobre os teores das conversas, a cabalas que  não passam, como alguém afirmou, de “terrorismo de Estado” e aproveitamento político?

Será que em Portugal só há clima de suspeição e não há possibilidade de essas suspeitas  serem confirmadas ou eliminadas no Tribunal e não em esclarecimentos de ocasião?

Ai… ai…, meu rico Portugal! Que caminhos perigosos são trilhados por estes dias. Tanta fruta e toda podre!

»  Substance: WordPress   »  Style: Ahren Ahimsa