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Imbecilidades
Dec 19th, 2011 by M.J. Ferreira

O Primeiro Ministro deu uma entrevista ao Correio da Manhã que foi publicada ontem, Domingo, no Suplemento “Domingo” que acompanhava a tiragem daquele diário. Li-a na íntegra e, por isso mesmo, recuso as imbecilidades que comentadores e bloguistas “famosos” da nossa praça, juntamente com políticos e sindicalistas, tem dito ou escrito sobre a mesma. Haja decoro.

Não nutro uma especial simpatia por Passos Coelho. Estou à vontade por isso. Contudo, fruto de experiências e de uma educação académica com exigência (do antigamente, estão a perceber?), tenho olhos para ver/ler, ouvidos para ouvir e cabeça para pensar por si própria.

Assim, não concordo com comentários que li/ouvi hoje que o homem é um catastrofista e até aconselha os professores desempregados a emigrarem. Que imbecilidade, é a palavra que, sem ser desaforo ou insolência, me ocorre. O perigo está no facto de um rebanho enorme de “ovelhas” que não lendo/vendo, não ouvindo, não fazendo nada mais que pastar nas suas áreas de conforto, dizem “amén” com a maior das naturalidades estupidificada por falta de exercício mental e não só.

Provavelmente nunca aprenderam a fazê-lo e, ao abraçarem o conchego das comodidades de uma secularidade consumista, narcisista e hedónica, ficaram castrados do normal desenvolvimento dos seus cérebros, emoções e percepções. Felizmente, temos um Ministro da Educação que sabe pensar e tenho uma enorme expectativa na reforma da educação que pretende implementar.

Pessoalmente penso que Passos Coelho tem uma oratória e uma actuação realista onde se denota algum optimismo que espero tenha substância para se impor. Fala como um de nós, com termos perceptíveis sem ser um “animal político”. Fácilmente é, por isso mesmo, acusado de por vezes “borrar – ou quase borrar –  a pintura”; que é como quem diz, não é facilmente compreendido pelos “crânios” cá do “burgo”.

Penso, igualmente, que, habituado que o país estava ao espectáculo e ao marketing político de Sócrates, não goste de ouvir a verdade nua e crua. A “máquina” por detrás também não tem a mesma força. É, por isso mesmo, bastante mais fácil de macular e pôr labéu.

Aconselho a que vejam a entrevista que disponibilizo (carregue aqui para visualizar os 8 vídeos) e, por favor, aprenda a reflectir, a usar a caixa dos pirolitos. Seja crítico/a de forma positiva. Habitue-se a pensar em alternativas. Habitue-se a pensar global. Não tenha medo de ter opinião. Seja audaz sem ser insolente ou atrevido. Use o seu discernimento. Não se deixe imbecilizar e recuse a manipulação estupidificante que os “cérebros” nacionais debitam por todo o lado (e grande parte ainda recebe dinheiro por isso!!!!!)

Impunidade
May 10th, 2011 by M.J. Ferreira

Impunidade, no dicionário online Priberam, significa “falta do castigo devido, estado de impune, tolerância de crimes ou desaforos”. Sinceramente, é o que sinto no ar cada vez que vejo os noticiários das TV e os cabeçalhos dos jornais a darem publicidade e cobertura a um bando de badamecos que provoca distúrbios depois de tentar impedir a PSP de identificar e deter um homem em Odivelas, suspeito de roubo e que resistiu às autoridades.

Impunidade ou falta do castigo devido, no sentido de que o nosso sistema de justiça é demasiado frouxo para este tipo de crimes. Para além dos distúrbios que estes “meninos” provocaram, houve também um chorrilho de ameaças e coacções a agentes da PSP que mais não fizeram que a sua obrigação, depois de uma denúncia anónima sobre o suspeito de um roubo.

Impunidade ou estado de impune, no sentido que estes badamecos fazem tudo o que querem e sobeja-lhes tempo para mais, aterrorizando cidadãos responsáveis, incendiando caixotes de lixo e destruindo propriedade alheia e têm os noticiários com eles, dando-lhes honras de horário nobre e por vezes cabeçalhos nos jornais que, lidos fora do contexto, os fazem parecer uns anjinhos face aos agentes da PSP que apedrejados e insultados, muitas vezes são acusados de tudo e mais alguma coisa e classificados como os maus da fita.

Impunidade ou tolerância de crimes ou desaforos, no sentido de que o cidadão comum tem medo de dar a cara denunciando e acusando esta vilanagem. A consequência é uma atitude passiva que se assemelha a uma tolerância envergonhada aliada a uma condescendência que, não desejando indulgência, é demasiado tímida para fazer uso dos direitos e liberdades que a Constituição garante.

Hoje, nas caminhadas, uma série de agentes da PSP estavam perto do tribunal de Loures onde estes criminosos (ainda que muitos fiquem chocados pelo uso desta palavra, as coisas devem ser chamadas pelos nomes) iam ser presentes a um juiz.

No próximo dia 5 de Junho haverá eleições legislativas. Só conheço um político que tem ideias claras e voz firme sobre a justiça e o respeito que a PSP merece. Paulo Portas não se coíbe de chamar as coisas pelo nome e de apresentar propostas que simplificariam muito o nosso sistema de justiça, para melhor, para além de defender a autoridade da PSP como garante da ordem e da segurança. Digam o que disserem, inventem os submarinos que Guterres encomendou que quiserem mas o homem e o partido apresenta coerência, lucidez e valores.

Concretamente, em relação ao que originou este comentário, posso exprimir que, pessoalmente, não tenho dúvidas que tem de ser devolvida à PSP a sua autoridade tão achincalhada pela “impunidade” com que a sociedade tem sorrido a badamecos e meliantes de todasas raças e idades. Ah! e já agora, Sr. Dr. Paulo Portas, o CDS-PP vai ter o meu voto.

Adenda: Hoje, dia 11, um dia a seguir a este comentário, o CM publica um artigo sobre o tema de Odivelas, onde nos dá alguma informação sobre os desordeiros e sobre o ladrão a quem foi pedida a identificação e cuja recusa originou todos os tumultos largamente noticiados. Para aceder, clique AQUI.

Brincadeira de carnaval…
Feb 16th, 2010 by M.J. Ferreira

Hoje é feriado e por isso não é dia de computador. Mas não resisti a uma notícia do Correio da Manhã sobre o desgraçado dum inglês despedido do seu local de trabalho. É que o motivo para o despedimento…. fez-me lembrar uma brincadeira de carnaval!!!!! Nem a propósito, portanto! Mas cá fica a notícia e cuidado… às vezes… como parece era este o caso… quando não é brincadeira, nem carnaval…. dá direito a despedimento…

Daniel Cambridge

“Jovem britânico

Despedido por soltar muitos gases

“Para ser honesto, não posso acreditar que alguém é demitido por soltar um ‘pum'”. As palavras são de um jovem britânico, de 27 anos, despedido do seu emprego numa rede de livrarias em Burton, no Reino Unido, por soltar muitos gases durante o horário de trabalho.
A empresa decidiu despedir Daniel Cambridge após 35 reclamações formais de colegas aobre a sua constante flatulência.

O jovem admitiu o seu problema, mas culpou os antidepressivos que toma há três semanas.”

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