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Excessos
Feb 6th, 2016 by M.J. Ferreira

O tempo de Carnaval pode ser um tempo de excessos. Basta olhar pela minha varanda para o café em baixo e, de sábado a terça, é uma tristeza ver os tradicionais clientes, conhecidos nesta época por mastronças, mascarados e bêbados. Tão bêbados que manter o copo direito parece  ser um daqueles truques de equilibrismo que acabam mal. Tão bêbados como se esse estado pudesse mostrar o quanto são machos vestidos de mulher quando as suas caricaturas as reduzem a simples rameiras. Realmente, não compreendo, nem defendo, este tipo de brincadeiras.

O tempo de Carnaval pode ser um tempo de excessos. Publicações de alguns amigos cristãos estão inundadas com artigos que chamam a atenção para a origem, o maléfico e o pecado que significa gozar o Carnaval. Como se não pensassem pelas suas cabeças nem se dessem ao trabalho de uma exegése bíblica. Realmente, não compreendo, nem defendo, este tipo de proclamação.

O tempo de Carnaval pode ser um tempo de excessos. Em muitos locais, a nudez, o sexo imoral, as bebidas em demasia, brincadeiras de mau gosto apropriam-se das mentes e muitos entregam-se com a desculpa de que a vida são dois dias. Realmente, não compreendo, nem defendo, este tipo de atitude e conduta.

Dito isto, estes dias não são dos meus favoritos mas, brincalhona como sou, gosto de brincar. Não tenho qualquer pudor em colocar algum tipo de óculos, chapéus, bigodes, etc., apetrechos que não chocam nem colidem com a minha moral e a minha fé e brincar com as minhas pimpolhas, em família,  com amigos, em ambientes que não alteram os seus valores mesmo que à sua volta o caos e o ruído estejam instalados. 

Para brincar no Carnaval, não necessito de  estar bêbada para me divertir. Para brincar, não necessito de mostrar o meu corpo ou concordar com estupidezes para as coisas serem engraçadas. Para brincar, não necessito de abdicar da minha fé (sou cristã tal como os que defendem o pecado do gozo destes dias).  Antes, o que creio, auxilia, inspira e dá-me a capacidade para brincar estes dias com a certeza de que sei quem sou, a quem pertenço, e para onde vou. Sei a quem dou contas e quem glorifico. Não abdico da minha fé. Antes, ela reforma o caos em ordem, o ruído em alegria, as brincadeiras em algo saudável que me permite viver no mundo mas não ser deste mundo. 

Num próximo “gatafunho” colocarei algumas das imagens das diversas personagens  com que brinquei neste início de Fevereiro.

É por estas e por outras…
Mar 7th, 2011 by M.J. Ferreira

Hoje de manhã, enquanto tomava serenamente o meu pequeno almoço, sou surpreendida com uma notícia que dava conta de um estudo para se prolongar a idade da reforma. Só pode ser brincadeira de Carnaval. É por estas e por outras que eu não aprecio a maior parte das modernas formas de brincar ao Carnaval.

Bem sei que a esperança de vida aumenta mas devia aumentar, em igual proporção, a qualidade de vida de maneira a que, quem trabalhou mais de trinta anos, pudesse serenamente “gozar” uns bons anos de uma reforma justa e merecida.

Se este Governo continua a arranjar maneira de nos roubar cada vez mais  – não contente com a nossa carteira vazia ainda quer roubar-nos anos de vida descansada, tenho a certeza absoluta de que um dia destes ainda vamos ter uma penalização para quem não cumpra da idade da reforma. Já existe para os vivos, mas (ainda) não para os mortos… Um dia destes ainda temos aí o nosso Primeiro Ministro Sócrates a inventar que se morrermos antes da reforma, vamos ter de pagar uma coima porque não contribuímos para a Segurança Social os anos que deveriam ter sido descontados. Impostos até depois de mortos, vão ver, pois então.

Vocês pensam que é brincadeira de Carnaval? Então pensem… e vão ver… se o Sócrates lê este post ou o Ministro das Finanças… vão ver o que acontece. É por estas e por outras que os Blogues são um perigo à solta no ciberespaço.

Todas as máscaras acabam por cair
Mar 4th, 2011 by M.J. Ferreira

Sexta-feira.
Fim de semana à porta.
Estão a chegar 4 dias de descanso…, de folia…, de alegria…, de lágrimas…, de mascarar…, de viajar…,  de brincar…, de partir ou ver partir… . 4 dias para amar…, para rejeitar…, para meditar…, para lembrar ou esquecer…, para estar…, para ser….
4 dias… e são tantas as emoções, o modo de estar, de pensar e de agir;  porque somos tantos e todos diferentes.
Seja o que for que pensa sobre esta época do ano, não abdique de Ser quem é, de verdade, sem máscaras, sem falsidades.
Já basta o secularismo dos tempos que vivemos, os prazeres fáceis e as futilidades de consumos desenfreados que enforcam famílias que não souberam dizer “não”.
Quantas vezes, a vida de todos os dias é um carnaval onde as máscaras fantasiam as aparências de querer parecer o que não se é.

Liron afirmou: “A vida é um ‘carnaval’. Pena que de vez em ‘sempre’ algumas máscaras caem…”

Todas as máscaras acabam por cair.


Eu não acredito!
Mar 1st, 2011 by M.J. Ferreira

O próximo fim de semana tem uma ponte fantástica para quem a puder gozar. No entanto, as previsões meteorológicas apontam chuva. Chuva, leram bem!!!! Eu não acredito.

Têm estado uns dias fantásticos e logo quando se tem a possibilidade de quatro dias de folga à conta do Carnaval parece que vai chover. Até parece brincadeira de Carnaval. Mas que brincadeira tão estúpida 🙂 !

Enfim, pode ser que ainda vire. Isso é que eu gostava. Agora chuva… por favor… eu não acredito!!!

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