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YES! YES! YES!
Jun 20th, 2011 by M.J. Ferreira

YES!
O Nobre não passou na votação. YES! YES! YES!
Pronto, tudo isto para dizer que estou muito feliz por os deputados que recentemente elegemos não terem hoje eleito para Presidente da Assembleia da República um homem de nome Nobre, com um passado nobre em termos de ajuda humanitária, mas um presente nada nobre em termos políticos e um futuro que se avizinha ainda menos nobre assim que as suas aspirações de caracter a rondar uma duvidosa nobreza perderem o inchaço de uma excessiva vaidade que de nobre não tem nada.

Onde está a coerência?
Apr 14th, 2011 by M.J. Ferreira

Bem… mas que grande 31 – bem diferente do de ontem… – em que o PSD se meteu. Ainda esta semana eu dizia que a escolha de Fernando Nobre ia dar uma grande azia e… então não é que já começou?

Pois o senhor doutor Nobre já “arrotou” que irá renunciar ao mandato de deputado caso não seja eleito presidente da Assembleia da República. Ora aí está um exemplo de “cidadania vil”, completamente o oposto do que sempre disse ser e defender. Enfim, o homem aprende depressa a ser um politiqueiro igual ao pior que já temos e de que estamos fartos. Sabem o que vos digo: “Nobre – nobre” só as salsichas! e mesmo assim, quando as compro, escolho marca branca que são iguais e mais baratas.

Não voto PSD e esta escolha tão desacertada ainda me afasta mais do partido que quer ser maioria e governar com o FMI o que resta de Portugal. Ainda me lembro do que aconteceu nas últimas eleições autárquicas, onde vozes do PSD se levantaram contra algumas senhoras deputadas europeias pelo PS que concorriam ao lugar de Presidentes de Câmara à condição de se não fossem eleitas voltariam para o Parlamento Europeu. Onde está a coerência – agora que já se sabe à boca cheia que irá acontecer algo semelhante?

É claro que o líder do PSD na altura era outro. Melhor dizendo, era outra. A tal de “velhota” que falava só a verdade e de que ninguém gostava porque dizia que não tínhamos dinheiro para loucuras. Como será agora? Com certeza, a avidez do poder, espera que se tire algum coelho da cartola… Vamos lá ver é se a cartola não sai furada e o coelho vai por aí com o rabito entre as pernas…

Tranquibernices…
May 21st, 2010 by M.J. Ferreira

Hoje aprendi uma palavra nova: tranquibérnia.

Diz o Dicionário da Língua Portugesa (Porto Editora) que “tranquibérnia” significa: “confusão, desordem, misturada, negócio de má-fé, trampolinice, falcatrua, tramóia, fraude, trapaça, burla”.

Há algumas palavras derivadas como “tranquiberneiro” (o que faz tranquibérnias); “tranquibernice” (a mesma coisa que tranquibérnia) e até o verbo “tranquibernar” que também se pode dizer “tranquiberniar”.

Sinto-me mais culta, sem dúvida. Tem sido um gozo particular conjugar o verbo nos seus tempos presente, passado e futuro, em todas as pessoas. É um passatempo recomendável que, se feito em grupo, não deixará de ser revelador de quem tem perfeitos conhecimentos da conjugação verbal, bem como, da capacidade de nos divertirmos e rirmos com vontade ao ouvirmos as diversas conjugações neste nosso dialecto ainda sem o acordo ortográfico.

Outro exercício deveras interessante é a construção de frases utilizando os substantivos acima mencionados aliados à conjugação do verbo. Por exemplo:

Hoje, na Assembleia da República assistiram-se a mais tranquibernices iguais ou parecidas a tantas outras tranquibérnias que por lá se têm passado. São sempre os mesmos tranquiberneiros que tranquibernam sobre tudo o que podem tranquiberniar.

Por outras palavras, na AR, assistiu-se a mais uma discussão de constrói e não constrói, adia ou não suspende o TGV. Mente-se e desmente-se. Apela-se ao sofrimento com falta de seriedade e convicções. Uma misturada sobre se paga ou não paga, desde Janeiro ou desde Junho, mais IRS ou mais IVA. Muita má-fé que desmascara a inverdade conveniente de não se aumentavam os impostos. Acusa-se, mente-se, garante-se, acorda-se , tudo em várias dimensões, com convicções à medida do estritamente necessário.

Estamos cheios de tranquiberneiros que nos querem atirar as suas tranquibernices para os olhos.
Temos de dizer: Basta de tranquibérnias. Vão tranquibernar para outro lado!

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