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Feliz Ano de 2012
Jan 2nd, 2012 by M.J. Ferreira

Que cada um que lê este blogue possa, não só ter um ano abençoado mas, igualmente, ser uma benção para todos os que se cruzarem no vosso caminho.

Que a cada um seja concedida a serenidade necessária para que possam aceitar as coisas que não podem modificar, a coragem para modificar aquelas que podem ser modificadas  e a sabedoria para distinguirem umas das outras.

Feliz Ano Novo! (Clique em baixo em Happy New Year para ver o cartão que lhe deixo)

Happy New Year

Prioridade de Ano Novo
Jan 7th, 2010 by M.J. Ferreira

O Ano Novo é habitualmente um tempo de propósitos e prioridades. Conheço quem tenha uma lista para, durante as badaladas e a ingerência das passas, a passar no “écran” da visão e, dessa forma, assim como que “assinar” um contrato consigo próprio no sentido de a concretizar ao longo do ano. Também há quem faça uma listinha a que vai acrescentando notas e rabiscos ao longo do ano de forma a ter uma ideia do que está a ser conseguido e o que é preciso para o resto. Também há quem simplesmente diga um ou dois desejos para o Ano Novo. Até há quem, não pronunciando os desejos em voz alta, suba numa cadeira com as passas e uma nota(dinheiro) na mão, de forma a que o Ano Novo seja próspero.

Habitualmente na euforia da contagem decrescente eu penso apenas num versículo bíblico do segundo livro de Samuel 7:12c: “até aqui nos ajudou o Senhor”. O que ficou para trás e aquilo que há-de vir abraçam-se ao presente com a gratidão e a confiança que significa estar nas mãos de Deus.

Claro que também tenho propósitos e prioridades. Uma delas continua a ser a família.  Já não tenho crianças de colo, os netos ainda não estão encomendados mas, mesmo assim, o bem precioso que é a família é uma prioridade que mantenho e me esforço por cuidar. Acredito que a família deve ser tratada com o amor dispensado de forma desinteressada, com a ternura e a doçura que pululam nos gestos do quotidiano, com o perfume dos sorrisos, a fascinação das promessas e a canção das lágrimas que tantas vezes transbordam cálidas, misteriosas, de sabor a sal.

Ao começarmos o Novo Ano, e agora de uma forma generalizada, penso que é tempo de Portugal enfrentar o facto de que a moderna estrutura familiar está em crise. Com as pressões de ambos os cônjuges trabalharem e terem carreiras que precisam desenvolver acontece frequentemente que a chama um dia desperta perde o seu fôlego e não está ninguém disponível para a reatar. O problema agrava-se quando há crianças e o tempo que até aí se deparava insuficiente, agrava-se substancialmente.

As crianças, e porque nem todas têm a possibilidade de, nesta altura, serem acarinhadas e tratadas pelos avós que, para além de fazerem parte da família compartilham com esta o sobrenome, já herdado dos ascendentes directos,  sendo parte dos laços que unem todos os membros, são capazes de os manter moralmente, materialmente e reciprocamente, não só durante uma vida, como durante as gerações. Os avós, penso,  são peças fundamentais para a ajuda do casal, uma vez que têm em si próprios as histórias da família, os costumes que se repetem vez após vez e que, com a disponibilidade e a paciência digna de Jó, passam a uma nova geração.

Sem a possibilidade dos avós, as crianças acabam por serem distribuídas por berçários, creches, amas, etc. Não estou a dizer que não haja competência nestes locais; apenas tenho pena que uma criança de meses tenha que ser submetida a horários de pessoas crescidas, onde acaba educada por professores, educadores ou, simplesmente, pessoas bem intencionadas que querem ganhar um dinheirinho extra. Tenho pena que se perca nos primeiros anos da infância a cumplicidade natural que existe no tronco familiar.

Pessoalmente tive a sorte de as minhas crianças passarem os primeiros anos com os avós. Quando foram para o jardim infantil ou para a escola já levavam consigo uma “bagagem” de valores, usos e costumes que apesar de necessitarem amadurecimento estavam plantados e cuidados. Acredito que é à família que compete em primeiro lugar a educação e, para além disso, é o meio privilegiado da evolução social e da socialização das crianças, sendo a escola um seguimento natural de tudo isso que aumenta e desenvolve, eu defendo em conjunto com os pais,  conhecimentos, agilidades, habilidades, etc., tudo isso necessário a um crescimento harmonioso dentro da enorme diversidade que nos caracteriza como sociedade.

Tudo piora se a família acaba por cair nas malhas pesadas do desemprego, se a família é problemática, se a família não tem condições nem estrutura para ser família.

Face à conjuntura que vivemos penso que a família tem que ser consagrada como a instituição social básica, que serve de modelo e base para todas as outras. Não duvido que, se a primeira de todas as instituições que é a família está em crise, então todas as outras instituições, seja em que esfera forem da nossa sociedade estarão em crise. Não é preciso pensar muito para apontar dezenas e dezenas de instituições arruinadas, debaixo da suspeita de corrupção, em crise.

São necessárias políticas não “de família” mas “para” a família. Mas, apesar de isso ser praticamente uma obrigação de um Estado responsável e amigo das famílias, não podemos esquecer os deveres e responsabilidades que isso acarreta para nós. Se temos uma família não a podemos descurar. Precisamos entender que tal como temos tempo para o cafezinho, que temos tempo para o telemóvel, para as redes sociais da internet, para as novelas ou séries televisivas, então temos que ter igualmente tempo para a família.

Nos dias de hoje, um dos tempos e locais privilegiados para começar esta “transformação” necessária para dar à família o seu lugar é a reunião à volta da mesa das refeições. Isso implica não só maneiras no estar à mesa como, igualmente, “saber” conversar, partilhar as vivências do dia, enfim viver intensamente a intimidade, a unidade e a cumplicidade da comunidade família. AH! Já me esquecia: implica desligar o televisor à hora das refeições!

E agora vou cuidar da família que é tempo de preparar o jantar. Até amanhã.

Feliz Ano Novo
Dec 31st, 2009 by M.J. Ferreira

Antes que as tarefas inerentes à passagem de ano com a família, pois claro!, comecem a condicionar o tempo, o melhor é parar um bocadinho e aproveitar estes momentos para o “post” final de 2009.

O “blog”, ao contrário do que eu pensava (confesso que sou (era) um bocadinho desconfiada acerca destas modernas tecnologias), tem sido algo que já não dispenso, não só a nível pessoal, como de partilha com tantas pessoas, familiares, amigos e, até, desconhecidos. Uma benção portanto.

Quem sabe, no próximo ano, eu abra os ouvidos aos conselhos do meu filho e “inaugure” uma página no FaceBook.  Talvez um propósito para “mastigar” com as passas mais logo.

Não quero alongar-me hoje. Os meus mais sinceros votos, para todos os que leiam estes últimos gatafunhos de 2009, são desejar que 2010 seja um ano cheio de LUZ e BENÇÃOS.

FELIZ ANO NOVO!

Com muito amor,

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