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São Valentim
Feb 14th, 2016 by M.J. Ferreira

No tempo em que eu era nova não havia cá nenhum São Valentim que nos lembrasse de comprarmos prendas para o namorado. Na minha altura que é como quem diz, no meu tempo, ou se gostava e esse amor era demonstrado no dia a dia ou não se gostava e era escusado perder tempo. Não era necessário um dia especial para se amar mais um bocadinho e presentear o bem amado e depois passar os restantes dias e meses numa rotina que a época tinha como normal.

Agora todos os anos somos bombardeados com sugestões de como viver o dia de São Valentim com o nosso mais que tudo e elas vão ao acordo de todas as bolsas, isto é, com preços variados para uma oferta que vai da caixa de chocolates às flores passando pelo jantar com noite romântica num qualquer hotel que não se vai esquecer de colocar uns miminhos especiais em cima da cama.

Não tenho nada contra. Cada um celebra o seu amor como quer e dá jeito. Eu, da velha guarda, prefiro demonstrá-lo no dia a dia e recordo muito bem que quando este dia apareceu em Portugal o que eu fazia era presentear os amigos com cartões especiais.

Como o dia 14 de Fevereiro, este ano, calhou ao fim de semana resolvi fazer um almoço melhorado e fiz uma surpresa ao meu amado que passou a manhã a trabalhar no escritório e chegou a casa com um lindo bouquet de flores. A ementa não ficou a dever a nenhum restaurante e pudémos desfrutar juntos na nossa casinha do que temos construído juntos há mais de três décadas.

Cá fica para a posteridade:

Ementa

Entrada – Queijo de Chévre derretido em cama de tosta alentejana salpicado com nozes

Prato – Spaghetti nero com gamba aromatizado com coentros

Sobremesa – Maçã Caramelizada com Natas

O vinho escolhido foi um rosé “Pinga Amor” muito leve que como o nome indica se adequou ao dia, à sua mensagem e a uma excelente refeição a dois.

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Almoço de Sogrinha
Oct 28th, 2011 by M.J. Ferreira

Adoro os almoços de Sogrinha sendo que a Sogrinha sou eu.

Sogrinha porquê? Porque é um nome querido, muito terno e carinhoso; para além de ser o nome com que um Genro amoroso, dedicado e brincalhão se refere à mãe da sua amada esposa. Sogrinha também tem a ver com Nora mas, para esse lado, ainda não conheço as alegrias de tal relacionamento.

Por todos os motivos escritos atrás (e outros que não constam deste post, mas fazem parte dos adjectivos de língua portuguesa para descrever o que é belo, prazenteiro, agradável, etc., etc.) eu sou uma Sogrinha orgulhosa do nome e de todas as coisas que ele encerra e significa.

Então, se tenho o genrinho para almoçar, gosto de surpreender com degustações que maravilham a vista e aguçam o paladar.

Hoje foi um desses dias. Para o almoço, decidi fazer uma “Carne de Porco à Sogra Saloia” que é tão simples como uma carne de porco à alentejana – só que, em vez de ameijoas, tem favas cozidas previamente. Uma maravilha, deixem que vos diga. Rematámos a refeição com castanhas e jeropiga para aquecer a barriga.

Mas para entrada fiz umas tapas e um mini cocktail de camarão com abacate. Só para vos espicaçar o palato, olhem lá se não ficou bonito para os olhos – que de paladar… provámos nós e esperamos já a próxima vez em que iremos repetir.

Tapas:

 

Mini Cocktaill de Camarão com Abacate:

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