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Toma lá disto! Pumba… pumba…
February 8th, 2010 by M.J. Ferreira

Ao que sabemos tratou-se de mais uma cena de pugilato onde, ao que tudo indica, Carlos Queiroz terá socado Jorge Baptista com este a responder mas sem saber se tinha acertado pois ambos foram prontamente separados por pessoas próximas do ocorrido.

Recentemente veio a lume uma agressão de Sá Pinto a Liedson. Ao que parece Bruno Alves terá sido “castigado” por conflitos com um colega no treino do Porto. São muitas as vezes que a comunicação social nos dá conta das emoções temperamentais dos portugueses; e, neste último caso, envolvendo o treinador das Quinas. Isto, para não falar dos “casos” de triste memória que envolveram a própria selecção nacional em diversas ocasiões relacionadas com agressões.

Contudo, Gilberto Madail desvalorizou os confrontos entre Queiroz e Baptista no Aeroporto de Lisboa porque, segundo ele, tratou-se de um caso pessoal entre duas pessoas que se conhecem há muito tempo e que não prejudica em nada a imagem da selecção das quinas. A análise deste comportamento leva-me a considerar que, se as pessoas afinal são velhas conhecidas e podem trocar azedas palavras entre si, não há problema que, faltando os argumentos se passe para a agressão física. Ainda bem que esta é a análise do responsável pela Federação Portuguesa de Futebol. Imaginem que era a de psicólogos e afins que, com opinião semelhante, poderiam dessa forma “viabilizar” o mesmo tipo de comportamento para familiares, colegas de trabalho, etc., etc..

Continuando no futebol… Não tem a ver com agressões. Pelo menos físicas. John Terry, o conhecido jogador do Chelsea e da selecção inglesa, casado e com dois filhos, perdeu a sua fita de capitão devido a vergonhoso comportamento familiar, após ter sido conhecido um caso extraconjugal que terá mantido, não estando afastadas outras consequências.

O exemplo veio de fora. Na selecção inglesa e, certamente, em nome da “moral da equipa”, um comportamento vergonhoso é sancionado exemplarmente. Respeitou-se a moral no papel que lhe cabe, independentemente da justiça funcionar ou não. Na selecção portuguesa, um comportamento vergonhoso é “desculpado” e nem sequer leva a que se abra um inquérito, nem se apurem responsabilidades. Respeitou-se “a república das bananas” em que Portugal tem sido pródigo nos últimos tempos em questões de moral, independentemente da justiça funcionar ou não.

Ponham-se “a pau” os futuros seleccionados de Queiroz. Sobretudo os que ele já conhece há mais anos…

Nota: “Moral” neste “post” não tem nada a ver com éticas ou religiosidades; tão somente, com o que é fixado de forma consensual pelos cidadãos comuns, tendo em conta, ou, como referência, valores, normas e costumes sociais.


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