January 16th, 2014 by M.J. Ferreira
Estou fartinha dos sindicatos, especialmente aqueles que se situam na dita esquerda que de democrática tem muito pouco, uma vez que não vêem mais nada à frente que a sua própria vontade, ainda que esta se recuse a encarar o contexto real em que estão inseridos.
Hoje, o meu pensamento compara estas instituições ruidosas e amantes do caos a uma seita religiosa, tipo IURD. Recebem quotizações em vez dos dízimos e em vez das bênçãos pregam promessas de emprego e prosperidade para os trabalhadores que vão na sua ladainha.
Depois, no meio da pluralidade em que se encontram não se abstraem de quererem ser os senhores da verdade absoluta. Não abdicam da cassete que de tão usada está gasta e medíocre. Apesar de só terem voz para criticar sem soluções que se possam adaptar à realidade sem custos demasiado elevados, continuam a insistir na destruição da esperança e das boas notícias.
Estou farta de tanta diarreia verbal e institucional. É um dos preços a pagar por não encararmos a contemporaneidade do século em que vivemos com a coragem de reformar e modernizar o pilar da democracia cada vez mais fétida e viciosa que é a nossa. Não que os sindicatos não tenham direito a expor os seus pontos de vista. Simplesmente, penso que o interesse das instituições não deve e não se pode sobrepor ao interesse nacional.