Mais um bocadinho de opinião pessoal por discordar da ênfase dada à palavra “irrevogável” na carta de demissão de Paulo Portas. O que se passou desde então mostra que esta não é, a não ser que se queira destruir a reputação de PP, a palavra principal; antes, este irrevogável era uma consequência de determinado autismo face à nomeação de Maria Luis. Na sua carta ele escrevia, embora por outras palavras, que andava ali a falar para o boneco e o parceiro da coligação não lhe dava a ele – e, consequentemente, ao seu partido, o devido lugar na e para a solução dos problemas. Isso fazia a sua decisão irrevogável porque o prolongar dessa situação não aproveitando a conjuntura para as mudanças que se impunham era simplesmente mais do mesmo. Acho estranho por isso que não se leia a carta na integra e se dela se retire apenas uma palavra a que se pretende dar um significado completamente fora do contexto. Por estas e por outras é que eu digo e repito que não devemos comer de mão beijada o que nos dão de comer na comunicação social e, antes, devemos ter a sabedoria para pensarmos pela nossa cabeça pesquisando quando necessário, estando atentos ao que se passa, exercendo uma cidadania responsável.
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