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Fartamos-nos de brincar
April 3rd, 2013 by M.J. Ferreira

O privilégio de brincar é um privilégio que não devia ser retirado à “praxis” infantil e adulta.

Brincar é bom, é saudável, é numa palavra só, fundamental. Brincar é extremamente completo. Aprende-se a viver brincando. Brincar envolve aspectos emocionais, físicos, cognitivos, sócio afetivos e até motores. É importante na infância para que a criança possa crescer saudável  e desenvolver-se de forma adequada e harmoniosa,  tornando-se um adulto com as habilidades e os valores essenciais. É importante na vida adulta porque é uma excelente ferramenta para nos manter criativos, com uma mente saudável e uma vontade enorme de viver.

É giro porque os miúdos brincam para ser adultos e os crescidos brincam para não perderem a sua liberdade de ser crianças. Não são precisos brinquedos caros para se poder brincar a sério. Há muitas “brincadeiras” giras ao longo de um dia que nos permitem distrair e exteriorizar milhentas coisas.

Seja numa conversa, seja a desenvolver as nossas habilidades, brincar desperta emoções e exercita a nossa imaginação e criatividade. Faz-nos dançar, rir e chorar. Ensina-nos a olhar para nós e para o próximo com respeito. Pois! Brincar ensina-nos sobre a vida e o mundo que nos rodeia e, creio, pode tornar-nos mais positivos e resilientes. Por isso, penso que brincar é mesmo muito sério. Não se deve brincar a brincar mas brincar a brincar 🙂 Perceberam?

Se querem saber, eu farto-me de brincar durante o dia. E não pensem que é só por estar com a pimpolha. Isso ajuda mas, a verdade,  é que a maneira como eu gosto mais de passar o tempo é a brincar . Seja com uma frase, um sorriso, um gracejo, eu gosto mesmo de brincar. Tento não ser insolente; antes, positiva e gosto mesmo de ver as pessoas bem dispostas à minha volta. Agora, realmente, ter o privilégio de estar com a pimpolha permite exteriorizar o meu lado de criança. não deixando de ser uma adulta. Fartamos-nos de brincar as duas e levamos a nossa maneira de ser e estar para todo o lado connosco.

Hoje tinha marcação para ir arranjar os meus delicados pés. A pimpolha foi atrás para aprender a técnica para depois tratar da pedicure aos “nenucos”. Ela lá esteve atenta à Polyana  e, depois, como não podia deixar de ser, resolveu contribuir para a beleza da Vovó. Para além de ajudar nas massagens, ela resolveu, uma vez que a avó estava a arranjar os pés, que também ia ficar bem a Vózinha ficar com as unhas arranjadas. Com um verniz que a Polyana lhe tinha dado para pintar as unhas a uma luva de borracha…

IMG_2396

… ela conseguiu fazer um trabalho excepcional nas mãos da avó e o resultado foi este:

Depois fomos ao supermercado comprar pão e, sinceramente, não percebemos muito bem os olhares de uma ou duas pessoas. Provavelmente como o cor de rosa era tão apelativo elas estavam roídinhas de inveja de não terem uma “manicure” assim. Problema delas porque eu e a pimpolha divertimos-nos muito, fartamos-nos de brincar e, bem mais importante, criamos recordações inesquecíveis.


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