Hoje a meio da tarde o telefone tocou. Estava eu muito bem a fazer massa para rissóis quando o trim- trim se impôs e, vociferando e praguejando lá vou eu e vejo no écran número privado. Mais uma série de pragas rogadas entre dentes. O primeiro pensamento é que seria de um call-center ou do banco.

– Estou sim? e nada. – Estou sim? e, surpresa das surpresas, do outro lado uma voz masculina desconhecida:

– Olá querida. Vamos à conversa agora. Olha fala para mim como se estivesses a falar com uma amiga…
Não sei o resto do diálogo porque desliguei o telefone!

Pois não sei que vos diga! Como o Carnaval é só para o mês que vem; ou alguém com um número muito parecido com o meu anda para aí com um “arranjinho” um tanto ou quanto indecoroso ou, então, como disse o meu esposo, era para ver se “pegava”.

Pois não pegou e se o personagem pensou que estava a falar para a querida levou com o telefone na cara antes que leve com outra coisa qualquer no “trombone”!!! Ai leva… leva!!!